Em 1683, auxiliou os imperialistas na Hungria e, enquanto estava lá, escreveu algumas cartas nas quais se referia ao rei Luís XIV como le roi du théâtre; por causa disso e por causa de um envolvimento inicial ao lado dos turcos, em 1685, em seu retorno à França, ele foi temporariamente banido para Chantilly.
A noiva estava apaixonada pelo marido, mas suas atenções se concentravam em outros lugares. Era sabido na corte que ele estava apaixonado pela cunhada de sua esposa, Luísa Francisca de Bourbon, esposa de Luís III, Príncipe de Condé, e filha mais velha ilegítima do rei Luís XIV e sua amante, Francisca Atenas.[carece de fontes?]Maria Ana de Bourbon, filha de Luísa Francisca de Bourbon e de seu marido, seria, na realidade, filha de Francisco Luís.[carece de fontes?] Também foi observado que Francisco Luís tinha tendências homossexuais[1] e que não prestou muita atenção à esposa. Ele viveu como um libertino, participando de inúmeros casos de amor com membros de ambos os sexos. Seus escandalosos casos de amor causaram tensão e distância dentro da família, e lhe renderam o apelido de le Grand Conti.[carece de fontes?]
Ele não conseguiu obter assistência militar dos suíços e, por ordem do rei, cedeu o território disputado a Maria de Orleães, embora os tribunais tivessem decidido a seu favor. Em 1697, o rei Luís XIV ofereceu-lhe a coroa polonesa e, por meio de subornos, o Abade de Polignac garantiu sua eleição.[2] Em 27 de junho de 1697, ele foi formalmente proclamado rei da Polônia pelo Cardeal Radziejowski.
Francisco Luís começou de má vontade por seu novo reino, provavelmente, como observa o Duque de São Simão, devido a sua afeição por Luísa Francisca de Bourbon. Ele partiu na fragata Railleuse, sob o comando do capitão Jean Bart, em 6 de setembro de 1697.[3]
Quando chegou a Danzig, encontrou seu rival Frederico Augusto I, Eleitor da Saxônia, já na posse da coroa polonesa. Francisco Luís retornou à França, onde foi graciosamente recebido pelo rei Luís XIV, embora o Duque de São Simão disse que o rei ficou irritado por vê-lo novamente.[2] Mas os infortúnios dos exércitos franceses, durante os primeiros anos da Guerra da Sucessão Espanhola, obrigaram o rei a nomear Francisco Luís, cuja fama militar era muito alta, para comandar as tropas na Itália.
A 4 de fevereiro de 1699, Francisco Luís comprou o Castelo d'Issy, um pequeno castelo barrocofrancês nos arredores de Paris, comprado pela quantia de 140.000 libras. A propriedade permaneceu sob posse dos Príncipes de Conti até a Revolução Francesa, quando foi confiscada como patrimônio nacional.
O Príncipe de Conti adoeceu e morreu em 9 de fevereiro de 1709 no Hotel de Conti, sua morte provocou manifestações excepcionais de luto de todas as classes.[2] Ele morreu de uma combinação de gota e sífilis. Ele foi enterrado ao lado de sua mãe em sua propriedade em L'Isle-Adam, Val-d'Oise, perto de Paris.
↑Roche, Jean-Michel (2005). Dictionnaire des bâtiments de la flotte de guerre française de Colbert à nos jours. 1. [S.l.]: Group Retozel-Maury Millau. p. 370. ISBN978-2-9525917-0-6. OCLC165892922
↑http://www.heraldica.org/topics/france/frroyal.htm#sang Style of HSH and further information on Princes of the Blood - Other princes of the blood were only entitled to Most Serene Highness (Altesse Sérénissime) from 1651 to 1824, when they received the style of Royal Highness