Condessa Palatina de Sulzbach Prioresa de Neuburgo do Danúbio
Retrato de Ernestina feito em 1750[1] por autor desconhecido que faz parte da coleção da Fundação Princesa Francisca Cristina (Fürstin-Franziska-Christine-Stiftung)
Ernestina Isabel Joaneta do Palatinado-Sulzbach,[2] mais conhecida como Ernestina Teodora ou Teodora Augusta (Sulzbach, 15 de maio de 1697 – Neuburgo do Danúbio, 14 de abril de 1775) foi uma nobre alemã. Ela foi condessa de Hesse-Wanfried-Rheinfels pelo seu casamento com Guilherme II, e após sua morte, tornou-se prioresa de um mosteiro da Ordem do Carmo onde faleceu com uma reputação santa.
Ernestina e sua irmã mais velha, Francisca Cristina, foram criadas na Abadia de Essen.[3]
O seu casamento foi arranjado pelo imperador Carlos VI do Sacro Império Romano-Germânico. O escolhido era o conde Guilherme II de Hesse-Wanfried-Rheinfels, filho de Carlos, Conde de Hesse-Wanfried e de Sofia Madalena de Salm-Reifferscheid. Eles se casaram no dia 19 de setembro de 1719, quando a noiva tinha 22, e o noivo tinha 48 anos. Apesar da união, os dois não tiveram filhos.
Guilherme faleceu em 1 de abril de 1731, e Ernestina não se casou novamente.
Como viúva, ela viveu inicialmente no Castelo de Rheinfels, e mais tarde se mudou para o mosteiro da Ordem do Carmo em Neuburgo do Danúbio, onde era conhecida pelo nome religioso de Teodora Augusta, e, eventualmente, se tornou a prioresa do mosteiro.[2] Segundo Torsy e Kracht, Teodora era um "modelo para suas irmãs de obediência, humildade e amor da pobreza."[4]
Em 1769, o orfanato – hoje Fundação Princesa Francisca Cristin para o bem-estar dos jovens e cuidados aos idosos – foi inaugurado em Essen, o qual Teodora fundou tanto como um ramo dos jesuítas quanto como uma casa de repouso para si mesma.[2]
Quando morreu, em 14 de abril de 1775, aos 77 anos de idade, tinha uma reputação de santidade. Teodora Augusta foi sepultada no mosteiro carmelita, porém, após o mesmo ser fechado em 1804, os seus restos mortais foram reenterrados na Igreja da Corte de Nossa Senhora, em Neuburgo do Danúbio, no ano de 1807.[2][5]
Há um retrato de Ernestina como freira que faz parte das Coleções de Pintura do Estado da Baviera, na Antiga Pinacoteca, em Munique.[6]