A eleição presidencial brasileira de 1965 seria a décima-nona eleição presidencial e a décima-sexta direta se tivesse ocorrido. Estava prevista para o dia 3 de outubro e não foi realizada devido a manobras dos militares do golpe de 31 de março de 1964, que visavam a continuação do Exército no poder, prorrogando o governo de Castelo Branco.[1] Até aquele momento, haviam se apresentado cinco candidatos oficialmente.
Contexto histórico
Eleito pelo parlamento em 11 de abril de 1964, por ampla maioria de votos parlamentares, derrotando outros dois candidatos, nove dias após o congresso ter manifesto vago o cargo de presidente, o governo Castelo Branco editou em 27 de outubro de 1965 o Ato Institucional n.º 2, que, dentre outras determinações, prorrogou as eleições de 1965 para 1966 e definiu que o próximo presidente do país seria escolhido pelo Congresso Nacional - e com no máximo dois candidatos. Sendo assim, Castelo Branco, que deveria governar provisoriamente até 31 de janeiro de 1966, prorrogou seu mandato até 15 de março de 1967, quando o general Costa e Silva, eleito indiretamente em 3 de outubro de 1966, o substituiu.
Candidatos
Havia cinco pré-candidaturas: o ex-presidente Juscelino Kubitschek com o slogan "JK-65, a vez da agricultura", o governador da Guanabara Carlos Lacerda, o ex-governador do Rio Grande do Sul Leonel Brizola, o ex-presidente Jânio Quadros e o então governador de Pernambuco Miguel Arraes[2]. Todas as candidaturas foram abortadas, e a eleição nunca ocorreu.[3]Também se cogitou no nome do comunicador Alziro Zarur, que organizava o então Partido da Boa Vontade (PBV), que também se desarticulou após 1965.
Ligações externas
Referências
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Eleição | | |
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Eleições estaduais | |
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Não homologada | |
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Eleições singulares | |
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Territórios federais | |
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Artigos relacionados | |
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