A eleição municipal da cidade do Rio de Janeiro em 2020 foi realizada em dois turnos. O primeiro aconteceu no dia 15 de novembro e o segundo aconteceu no dia 29 de novembro,[1][2] com o objetivo de eleger um prefeito, um vice-prefeito e 51 vereadores responsáveis pela administração da cidade para o mandato que se iniciou em 1° de janeiro de 2021 e com término em 31 de dezembro de 2024. No total, foram apresentadas quatorze candidaturas ao cargo de prefeito.
Originalmente, as eleições ocorreriam em 4 de outubro (primeiro turno) e 25 de outubro (segundo turno, caso necessário). Porém, com o agravamento da pandemia de COVID-19 no Brasil, as datas foram modificadas.[3]
As eleições municipais de 2020 foram marcadas, antes mesmo de iniciada a campanha oficial, pela pandemia de COVID-19 no Brasil, o que fez com que os partidos remodelassem suas estratégias de pré-campanha. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) autorizou os partidos a realizarem as convenções para escolha de candidatos aos escrutínios por meio de plataformas digitais de transmissão, para evitar aglomerações que possam proliferar o coronavírus.[5] Alguns partidos recorreram a mídias digitais para lançar suas pré-candidaturas.
Além disso, a partir deste pleito, será colocada em prática a Emenda Constitucional 97/2017, que proíbe a celebração de coligações partidárias para as eleições legislativas.[6]
Apresentação de acordo com a ordem da propaganda eleitoral e representação partidária[9]
Sobras: 0:06
Eleito
Candidato avançou para o 2º turno
Desistências
Marcelo Freixo (PSOL) – deputado federal (Hoje presidente da Embratur (2022–presente). Retirou sua pré-candidatura optando por apoiar Renata Souza (prefeitura) e Chico Alencar (Câmara), e à reeleição de Tarcísio Motta para a Câmara Municipal. Durante este período, Freixo, que estava em segundo lugar nas pesquisas eleitorais, dedicou-se também a continuidade das investigações do assassinato de Marielle Franco e Anderson.[10]
Campanhas
Eduardo Paes (DEM)
Mesmo sendo derrotado por Wilson Witzel nas eleições estaduais de 2018, Paes obteve a maioria dos votos na cidade do Rio de Janeiro, apesar do democrata inicialmente ter pensado em deixar a política, isso motivou Eduardo Paes a ser candidato ao terceiro mandato para prefeito.[11][12] Após definir coligação com o Cidadania, PV e Avante, foi fechado apoio do PSDB, que inicialmente havia lançado Paulo Marinho, e o PL, que cotava lançar o ex-presidenciável Cabo Daciolo, apoiou Paes e selecionou o candidato a vice da chapa, o ex secretário Nilton Caldeira.[13][14][15]
Na campanha eleitoral, defendeu seu histórico como prefeito da capital estadual e atacou Crivella pela sua gestão, se apresentando como a melhor alternativa ao candidato a reeleição.[16] No seu plano de governo, o candidato lista 12 diretrizes básicas, que inclui recuperação da situação fiscal, melhorar a qualificação da guarda municipal e mais investimentos sociais para áreas pobres.[17]
Marcelo Crivella (Republicanos)
Marcelo Crivella foi definido como candidato a reeleição pelo Republicanos, apesar de considerarem retirar o apoio depois do processo de impeachment, os partidos resolveram manter seu apoio.[18][19] A vice é a tenente Andréa Firmo (também do Republicanos), substituindo Fernando Mac Dowell, que morreu em 2018.[20]
Durante a campanha, Crivella recebeu apoio do presidente Jair Bolsonaro e utilizou esse apoio na candidatura, também exaltou seu governo afirmando que expandiu as obras e combateu a corrupção.[16][21] No seu plano de governo, o republicano propôs a criação de um banco municipal que, junto ao BNDES, iria fornecer recursos aos micro empreendedores junto com a atração de empresas para a cidade.[17]
Esta página contém um gráfico que utiliza a extensão <graph>. A extensão está temporariamente indisponível e será reativada quando possível. Para mais informações, consulte o ticket T334940.
Esta página contém um gráfico que utiliza a extensão <graph>. A extensão está temporariamente indisponível e será reativada quando possível. Para mais informações, consulte o ticket T334940.
Esta página contém um gráfico que utiliza a extensão <graph>. A extensão está temporariamente indisponível e será reativada quando possível. Para mais informações, consulte o ticket T334940.
Esta página contém um gráfico que utiliza a extensão <graph>. A extensão está temporariamente indisponível e será reativada quando possível. Para mais informações, consulte o ticket T334940.
Esta página contém um gráfico que utiliza a extensão <graph>. A extensão está temporariamente indisponível e será reativada quando possível. Para mais informações, consulte o ticket T334940.
Esta página contém um gráfico que utiliza a extensão <graph>. A extensão está temporariamente indisponível e será reativada quando possível. Para mais informações, consulte o ticket T334940.
Esta página contém um gráfico que utiliza a extensão <graph>. A extensão está temporariamente indisponível e será reativada quando possível. Para mais informações, consulte o ticket T334940.
Esta página contém um gráfico que utiliza a extensão <graph>. A extensão está temporariamente indisponível e será reativada quando possível. Para mais informações, consulte o ticket T334940.
Esta página contém um gráfico que utiliza a extensão <graph>. A extensão está temporariamente indisponível e será reativada quando possível. Para mais informações, consulte o ticket T334940.
Com a reforma política ocorrida em 2017, esta foi a primeira eleição em que não houve coligações proporcionais, ou seja, os candidatos representaram unicamente suas siglas e elas elegeram suas bancadas individualmente.[51][52]
↑Gabriel Monteiro teve o mandato cassado em 18 de agosto de 2022 por quebra de decoro parlamentar, sendo acusado também de assédio sexual, forjar vídeos na internet e de estupro de vulnerável[53].
↑Jairinho teve o mandato cassado em 30 de junho de 2021, acusado de participação no caso Henry Borel[55].
↑Renunciou em agosto de 2021 para assumir o mandato de deputado federal, substitundo Flordelis (de quem era suplente), cassada por quebra de decoro parlamentar[56].