A densidade demográfica, uma razão entre população e área, era de 59,99 habitantes por quilômetro quadrado (hab./km²), a décima maior do Brasil e mais de 2,5 vezes maior que a média nacional (22,43 hab./km²). Dentre os municípios, a maior densidade era verificada em Natal (4 808,2 hab./km²) e a menor em Galinhos, no litoral norte (6,31 hab./km²).[6]
Novamente segundo o mesmo censo, 1 671 286 eram pardos (52,75%); 1 293 931 eram brancos (40,84%); 165 087 pretos (5,23%); 33 857 amarelos (1,07%); 2 788 indígenas (0,09%); além de 358 sem declaração (0,01%).[7][nota 1] Levando-se em conta a nacionalidade da população, 3 166 001 (99,94%) eram brasileiros, sendo 165 204 brasileiros natos (99,91%) e 797 naturalizados brasileiros (0,03%), além de 2 026 estrangeiros (0,06%).[9] Simultaneamente, 2 892 560 pessoas eram nascidas no próprio estado (91,30%) e os 275 467 restantes eram de outros estados ou até mesmo do exterior (8,70%).[10][11][12]
Santuário do Lima em Patu, uma das sete maravilhas do Rio Grande do Norte e um dos locais de maior religiosidade do Nordeste.[16]
Templo da Igreja Batista, no município de Pau dos Ferros.
No censo de 2010, 2 406 313 potiguares eram católicos (75,96%), 487 948 habitantes evangélicos (15,4%), 24 826 espíritas (0,78%), 11 926 testemunhas de Jeová (0,38%), 6 173 católicos apostólicos brasileiros (0,04%), 4 015 mórmons (0,13%), 1 326 ortodoxos (0,04%), 1 088 budistas (0,03%), 807 seguiam religiões orientais (0,03%), outros 807 seguiam o candomblé (0,03%), 546 espiritualistas (0,01%), 538 umbandistas (0,02%), 468 esotéricos (0,01%), 320 judaístas (0,01%), 83 praticavam tradições indígenas (0,00%), 72 pertenciam a outras declarações de religiões afro-brasileiras (0,00%), 45 eram islâmicos (0,00%), 23 hinduístas (0,00%) e quatro a outras religiosidades (0,0001%). Outros 203 055 não possuíam religião (6,41%), dos quais 5 878 eram ateus (0,18%) e 1 203 agnósticos (0,04%); 5 568 possuíam religião indeterminada e tinham múltiplo pertencimento (0,18%), sendo que 5 548 possuíam religião não determinada ou mal definida (0,18%) e vinte declararam possuir múltiplas religiosidades (0,00%); 2 966 não souberam (0,09%) e 661 não declararam (0,02%).[17]
Segundo a divisão da Igreja Católica no Brasil, o Rio Grande do Norte pertence à Regional Nordeste II, que também abrange os estados de Alagoas, Paraíba e Pernambuco, e seu território coincide com a Província Eclesiástica do Rio Grande do Norte,[18] cuja sede é a Arquidiocese de Natal, inicialmente erguida como diocese, em 29 de dezembro de 1909, desmembrada da Diocese de Paraíba. Apenas em 16 de fevereiro de 1952 a diocese foi elevada à condição de arquidiocese. Desde a sua ereção, foram desmembradas as suas atuais dioceses sufragâneas: Mossoró (28 de julho de 1934) e Caicó (25 de novembro de 1939).[19]
Foi criada pela lei complementar estadual (LCE) n° 152, de 16 de janeiro de 1997.[21] Inicialmente, integrava apenas os municípios de Natal, Parnamirim, São Gonçalo do Amarante, Ceará-Mirim, Macaíba e Extremoz. Com a lei complementar 221/2002, passam a fazer parte da região metropolitana os municípios de São José de Mipibu e Nísia Floresta.[22] Em 2005, o município de Monte Alegre foi adicionado e em 2009 passou a fazer parte o município de Vera Cruz.[23]
Em 25 de fevereiro de 2013, o município de Maxaranguape foi adicionado.[24] Em 27 de julho de 2015, Ielmo Marinho passou a integrar a RMN.[25] Tempos depois, também foram incluídos os seguintes municípios: ArêsBom Jesus e Goianinha.[26]
Rede urbana
Segundo o estudo do IBGERegiões de influência das cidades 2007 (REGIC 2007), na hierarquia urbana do Brasil, dezenove municípios potiguares estão em algum nível hierárquico definido.
Os municípios que ocupam os níveis mais altos são Natal, como capital regional A e Mossoró, considerada como capital regional do tipo C, não existindo capitais regionais B em território potiguar. Os municípios incluídos nesse nível constituem o terceiro nível da gestão territorial, e exercem influência no estado e em estados próximos.[27][28]
Como centros sub-regionais A tem-se Caicó e Pau dos Ferros; e centros sub-regionais B Assu e Currais Novos. Esses municípios exercem influência apenas em cidades próximas, povoados e zona rural.[27][28]
↑O alto número de amarelos se deve a erro no momento da autodeclaração, pois para o IBGE a cor amarela se refere aos descendentes dos povos asiáticos do leste (sobretudo japoneses, chineses e coreanos), incomuns no estado.[8]
↑ abInstituto Brasileiro de Geografia e Estatística. «População residente por religião». Sistema IBGE de Recuperação Automática. Consultado em 13 de junho de 2013
↑«Mapa». Portal CNBB. Consultado em 13 de junho de 2013. Arquivado do original em 10 de novembro de 2014
↑«Archdiocese of Natal» (em inglês). Portal Catholic Hierarchy. Consultado em 13 de junho de 2013