Autoconfiança (pré-AO 1990: Auto-confiança) é a convicção que uma pessoa tem, de ser capaz de fazer ou realizar alguma coisa.[1]
Autoconfiança é como uma característica de personalidade humana, assim como a capacidade de refletir e analisar seus atos.[2]
O termo, que é típico da literatura terapêutica e de autoajuda, é muitas vezes usado como sinônimo de autoestima e de autoaceitação. Uma análise mais detalhada de seu uso mostra, no entanto, que autoconfiança refere-se sempre à competência pessoal, enquanto autoestima é um termo mais amplo. Também "autoaceitação" possui um uso próprio mais restrito e está mais relacionado com o conceito de "aceitação incondicional" da abordagem centrada na pessoa.[1]
Na abordagem psicoterapêutica de Friederike Potreck-Rose e Gitta Jacob (2008) para o aumento da autoestima, a autoconfiança representa um dos quatro pilares desta, sendo definida como "uma postura positiva com relação às próprias capacidades e desempenho"[1] e inclui as convicções de saber fazer alguma coisa, de fazê-lo bem, de conseguir alcançar alguma coisa, de suportar as dificuldades e de poder prescindir de algo.[1]
``Nossas dúvidas são traidoras e nos fazem perder o que, com frequência, poderíamos ganhar, por simples medo de arriscar.´´ William Shakespeare.
``Our doubts are traitors and make us lose what we could often gain, out of simple fear of taking risks.´´ (Versão Original do Inglês)
↑ abcdPOTRECK-ROSE, Friederike; JACOB, Gitta (2008). Selbstzuwendung, Selbstvertrauen, Selbstakzeptanz. Psychoterapeutische Interventionen zum Aufbau von Selbstwertgefühl (em alemão). Estugarda: Clett-Kota. ISBN3-608-89016-5 !CS1 manut: Nomes múltiplos: lista de autores (link)
↑Lent, Roberto (24 de setembro de 2010). «Pensar sobre pensar». Ciência Hoje. Instituto Ciência hoje. Consultado em 29 de setembro de 2020