Assembleia do Reino do Irã (em persa: انجمن پادشاهی ایران; romaniz.: Anjoman-e Pâdeshâhi-ye Irân), também Assembleia da Monarquia do Irã, Soldados da Assembleia do Reino do Irã, Comitê da Monarquia do Irã ou Tondar, é um grupo de oposição monarquista exilado iraniano [1] com base em Los Angeles, Estados Unidos, que busca derrubar a República Islâmica e restaurar a monarquia iraniana sob uma nova dinastia. [2] O grupo está atualmente proibido na República Islâmica do Irã. Tondar, um nome que significa "trovão" em persa, não está na lista de organizações terroristas dos Estados Unidos.[3]
Origens
Embora tenha sido chamada de "um grupo de exilados pouco conhecido" [4], a Assembleia apareceu em várias notícias nos últimos anos. O grupo foi fundado e chefiado por Frood Fouladvand, que estaria desaparecido desde janeiro de 2007.
Atividades e supostas atividades
Ataques bombistas
A Jamestown Foundation relatou que a organização assumiu a responsabilidade pela explosão em Shiraz em 2008[2] na Mesquita Hosseynieh Seyed al-Shohada, onde doze pessoas morreram e 202 ficaram feridas. Mohammad-Reza Ali-Zamani e Arash Rahmanipour, alegados pelo governo como membros do grupo, foram presos e julgados pelo ataque bombista pelo poder judiciário da República Islâmica do Irã. Em janeiro de 2010, foram executados por moharebeh ("travar guerra contra Deus") e tentar derrubar o governo iraniano. Um porta-voz da Assembleia negou que Ali Zamani tenha desempenhado qualquer papel nos protestos pós-eleitorais,[5] afirmando que ele havia trabalhado com a organização, mas seu trabalho era "simplesmente passar notícias para nossa estação de rádio e fazer pacotes de transmissão".[4]
2005
Em 2005, 56 iranianos que faziam um protesto sentado contra o governo islâmico iraniano foram presos no aeroporto de Bruxelas por se recusarem a deixar um avião da Lufthansa. Pelo menos um manifestante, Armin Atshgar, se identificou como membro do Anjomane Padeshahi e disse à imprensa que "Queremos que a União Europeia remova os líderes islâmicos do Irã."[6] O grupo também esteve supostamente ativo no desfile anual do Nowruz Persa na cidade de Nova York. [7]
2010
Em 2010, o regime iraniano acusou a organização de planejar ataques terroristas no Irã.[3] O grupo dirige estações de rádio e de televisão pró-oposição e pede a derrubada do governo iraniano.
Os membros do grupo rejeitaram a classificação de organização terrorista e negaram envolvimento com os ataques no Irã. [8][9]
Analistas iranianos afirmaram que o Irã pode estar responsabilizando o Tondar porque prefere "culpar as forças externas pela dissidência interna e o tumulto".[8]