A 40.ª Cúpula dos Países Desenvolvidos (português brasileiro) ou 40.ª Cimeira dos Países Desenvolvidos (português europeu) ocorreu entre 4 e 5 de junho de 2014 em Bruxelas, sendo uma das raras ocasiões em que uma reunião de cúpula do grupo foi cancelada ou realocada. O evento havia sido planejado para ocorrer na cidade de Sochi, às margens do Mar Negro.[1] Contudo, os países membros do G8 decidiram realizar uma cimeira sem a Federação Russa na cidade de Bruxelas, Bélgica.
Em março de 2014, o Grupo dos Sete (G7) — composto por líderes de Canadá, Estados Unidos, França, Alemanha, Itália, Japão e Reino Unido — declarou que não seria possível uma discussão integral com a Federação Russa no contexto multilateral da organização por conta dos empecilhos diplomáticos gerados após a Crise da Crimeia.[2][3] Desde então, as reuniões de cúpula têm sido realizadas sob o contexto do G7.[4] Em 24 de março, o Primeiro-ministro britânico David Cameron anunciou que o evento não ocorreria mais em território russo.[5]
O G8 é um fórum internacional não-oficial que reúne lideranças das principais potências mundiais: Alemanha, França, Reino Unido, Itália, Japão, Estados Unidos e Canadá (desde 1976), a Comissão Europeia (desde 1981) e a Rússia (até março de 2014).[6] Quando os sete países decidiram não mais dialogar com a Federação Russa, a imprensa alcunhou o evento de "Cimeira do G7".
Participantes
A 40.ª cúpula do G7 contou com a participação dos líderes dos sete Estados-membros do G7, além de representantes da União Europeia. O Presidente da Comissão Europeia têm sido um membro-convidado em todas as cimeiras desde 1981.[7] O evento marcou a primeira participação do então Primeiro-ministro italiano Matteo Renzi.
Cimeira em Sochi
Como tradição, o país anfitrião estabelece os temas abordados pelo grupo na cimeira. O chefe do gabinete presidencial Sergei Ivanov estava à frente do comitê organizador do evento na Rússia. A expectativa era de que os líderes do grupo debatessem novas ameaças contra a segurança global durante a cimeira, que contaria ainda com a infraestrutura deixada pelos Jogos Olímpicos de Inverno de 2014.[1] Nenhum gasto adicional anterior à cimeira foi anunciado.[1]
Após as tensões diplomáticas envolvendo a Crimeia em março de 2014, os setes outros membros do G8 decidiram suspender suas respectivas participações em qualquer evento preparativo para a reunião de cúpula. Em sua carta conjunta, os líderes do que se tornou conhecido como 'G7' consideraram a anexação da Crimeia pelo governo russo como uma contrariedade aos princípios da Carta das Nações Unidas e um infração ao acordo firmado com a Ucrânia em 1997.
Resultado
Referências
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Tópicos principais | |
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Antecedentes | |
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Principais locais | |
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Pró-Rússia | Organizações | |
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Principais figuras (Crimeia) | |
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Pró-Ucrânia | Organizações | |
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Principais figuras (Ucrânia) | |
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Principais figuras (Crimeia) | |
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