A União Pan-Ucraniana "Liberdade", conhecida como "Svoboda" (em ucraniano, Всеукраїнське об'єднання «Свобода», transl.Vseukrayinske obyednannia "Svoboda"),[8][9][10][11] é um partido políticoultranacionalista ucraniano.[12][13] O partido teve atuação destacada na promoção das manifestações violentas que substituíram os protestos populares, contra os efeitos da crise econômica, criando uma situação de quase guerra civil, na Ucrânia, entre 2013 e 2014.[14] Após a deposição do então presidente, Viktor Yanukovitch, membros do Svoboda ocuparam cinco cargos de alto escalão, no novo governo da Ucrânia, incluindo o cargo de vice-primeiro ministro, o que levou o presidente da Rússia, Vladimir Putin, a afirmar que a Ucrânia caíra nas mãos de grupos de extrema-direitafascistas.[15] Na época, Svoboda tornou-se um dos mais importantes partidos do país.
O Svoboda foi fundado em 1991 como Partido Social-Nacional da Ucrânia (SNPU) [nota 1]. Segundo vários analistas políticos, atuava como um partido populista de direita, ultranacionalista e anticomunista, sendo que o nome do partido seria uma referência intencional ao Partido Nazista (Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães).[16][17][18][19][2][3][20][4]Andriy Parubiy, chefe do Conselho de Segurança Nacional e Defesa da Ucrânia, entre fevereiro e agosto de 2014,[21] havia sido um dos principais membros do SNPU, na década de 1990, Uma célula do partido também é suspeita de está associada a um possível ação de False flag em que protestantes anti-governo foram mortos por tiros de snipers,o que acabou por insuflar ainda mais a População e a opinião internacional. [22]
↑O Partido Social-Nacional da Ucrânia (SNPU) foi registrado em 16 de outubro de 1995, embora o movimento original tivesse sido criado em 13 de outubro de 1991, em Lviv.[1][8]
↑Umland, Andreas; Anton Shekhovtsov (setembro–outubro de 2013). «Ultraright Party Politics in Post-Soviet Ukraine and the Puzzle of the Electoral Marginalism of Ukrainian Ultranationalists in 1994–2009». Russian Politics and Law. 51 (5): 41. It is noteworthy that of these various Ukrainian nationalist parties the SNPU was the least inclined to conceal its neofascist affiliations. Its official symbol was the somewhat modified Wolf’s Hook (wolfsangel), used as a symbol by the German SS division Das Reich and the Dutch SS division Landstorm Nederland during World War II and by a number of European neofascist organizations after 1945.33 As seen by the SNPU leadership, the Wolf’s Hook became the “idea of the nation.” Moreover, the official name of the party’s ideology, “social nationalism,” clearly referred back to “national socialism”—the official name of the ideology of the National-Socialist German Workers’ Party (NSDAP) and of the Hitlerite regime. The SNPU’s political platform distinguished itself by its openly revolutionary ultranationalism, its demands for the violent takeover of power in the country, and its willingness to blame Russia for all of Ukraine’s ills. Moreover, the SNPU was the first relatively large party to recruit Nazi skinheads and football hooligans. But in the politi- cal arena, its support in the 1990s remained insignificant.A referência emprega parâmetros obsoletos |coautor= (ajuda); |acessodata= requer |url= (ajuda)
Kuzio, Taras (novembro–dezembro de 2010), «Populism in Ukraine in a Comparative European Context»(PDF), M.E. Sharpe, Problems of Post-Communism, 57 (6): 6, 15, doi:10.2753/ppc1075-8216570601, Anti-Semitism only permeates Ukraine's far-right parties, such as Svoboda… Ukraine's economic nationalists are to be found in the extreme right (Svoboda) and centrist parties that propagate economic nationalism and economic protectionism.
Rudling, Per Anders (2012), «Anti-Semitism and the Extreme Right in Contemporary Ukraine», Routledge, Mapping the Extreme Right in Contemporary Europe: From Local to Transnational, p. 200
Bojcun, Marko (2012), «The Socioeconomic and Political Outcomes of Global Financial Crisis in Ukraine», Routledge, Socioeconomic Outcomes of the Global Financial Crisis: Theoretical Discussion and Empirical Case Studies, p. 151
↑Spyer, Jonathon (9 de janeiro de 2014). «Kiev Showdown». The Jerusalem Post. Consultado em 28 de fevereiro de 2014. The far-right, anti-Semitic Svoboda party of Oleh Tyahnybok is also in evidence in the square. The third organized element is the Batkivschnya (Fatherland) party, which is close to Timoshenko.
↑Weinthal, Benjamin (28 de dezembro de 2012). «Wiesenthal ranks top 10 anti-Semites, Israel-bashers. Muslim Brotherhood's rise in Egypt catapults two religious figures into No. 1 spot». Jerusalem Post. Consultado em 28 de fevereiro de 2014. The Wiesenthal Center also cited Oleg Tyagnibok (No. 5) from the fascist Ukranian Svoboda party. He urged purges of the approximately 400,000 Jews and other minorities living in the Ukraine and has demanded that the country be liber-ated from the "Muscovite Jewish Mafia." Ukrainian MP Igor Miroshnichenko was cited for anti-Jewish remarks as well: He called Ukrainian-born American ac-tress Mila Kunis a "zhydovka" (dirty Jewess).
↑«Head of Israel-Ukraine association surprised at agreement signed by Ukrainian opposition and Svoboda». Ukraine General Newswire-Interfax News Agency. 23 de outubro de 2012. Consultado em 28 de fevereiro de 2014. The head of the Israel-Ukraine inter-parliamentary association, Israel is Our Home Party MP Alex Miller, has said he does not understand why the Ukrainian opposition signed a coalition agreement with an "anti-Semitic" party - the Svo-boda All-Ukrainian Union… According to the Ukrainian Jewish Committee, Svoboda is a fascist party, and its full name - the Social-National Party of Ukraine - was chosen in association with the National Socialist German Workers' Party (NSDAP).
↑Shekhovtsov, Anton (2013). «17: From Para-Militarism to Radical Right-Wing Populism: The Rise of the Ukrainian Far-Right Party Svoboda.». Right Wing Populism in Europe. [S.l.]: Routledge. pp. 251–2. The Ukrainian National Assembly (UNA), KUN and Svoboda are also Russophobic and anti-semitic. Moreover, 'white racism’ is overtly or covertly inherent in the doctrines of the UNA, Svoboda and All-Ukrainian Party'New Force' (Nova Syla), and most evidently manifests itself through the parties’ anti-immigrant positions.|acessodata= requer |url= (ajuda)
↑Likhachev, Viacheslav (setembro–outubro de 2013). «Right-Wing Extremism on the Rise in Ukraine». Russian Politics and Law. 51 (5) "Em sua propaganda, ideólogos do SNPU eram mais explícitos, descrevendo a oposição à "influência moscovita" como sendo racial. Publicações do SNPU orgulhosamente se referem à nação ucraniana como a "raiz da raça branca". A Ucrânia era vista como um "posto avançado da civilização europeia", e a Rússia como uma "horda asiática". A Ucrânia, segundo Andrii Parubii, um dos líderes do SNPU - que posteriormente ligou-se ao partido Nossa Ucrânia, de centro-direita) -, precisa "enfrentar a agressividade das ideias perniciosas do mundo asiático, hoje corporificado na Rússia". Paralelamente à russofobia, os ideólogos do SNPU pregavam (e ainda pregam) o anti-ocidentalismo: do ponto de vista deles, 'o marxismo internacionalista e o liberalismocosmopolita são de fato dois lados da mesma moeda'. Eu acrescentaria que todo o constructo ideológico formulado nas publicações do SNPU nos anos 1990 ainda caracteriza a ideologia atual do Svoboda. Embora o partido tenha amenizado sua retórica nos anos 2000, ele se orgulha da continuidade da sua história e da natureza imutável da sua ideologia."
↑Stern, David (13 de dezembro de 2013). «What Europe Means to Ukraine's Protesters». The Atlantic. Consultado em 27 de março de 2014. But Svoboda’s positions are somewhat at odds with the EU’s ideals of tolerance and multiculturalism, to put it mildly: It is a driving force behind Ukraine’s anti-gay rights movement; the party’s platform supports distributing government positions to various ethnicities according to their percentage makeup of the population; and, despite recent claims to the contrary, it remains, at least among its leadership, a deeply anti-Semitic organization (one deputy in parliament has described the Holocaust as a “bright period” for Europe.)
Ligações externas
Máscaras da Revolução - versão legendada do documentário "Ukraine : les masques de la révolution" (2016) 52 min - Documentário dirigido por Paul Moreira que aborda a participação de grupos de extrema direita do Euromaidan.