Além de ter copiado a obra militar de Frederico II, foi aliado ao rei da França, acolheu numerosos emigrados, entre eles o conde de Artois (1789) e esforçou-se por conter a agitação revolucionária. O exercito francês lhe tirou a Saboia e Nice, em setembro de 1792, e o jogou nos braços da Áustria. As vitórias de Napoleão Bonaparte, em 1796, obrigam-no a sair da coalizão pelo armistício de Cherasco, em 28 de abril, e a ceder a Saboia e Nice, e ainda aceitar uma guarnição francesa no Piemonte pelo Tratado de Paris de 15 de maio.
Como o primogênito e príncipe-herdeiro do casal real, o nascimento de Vítor Amadeu foi muito comemorado. Seu pai havia tipo um filho varão com sua primeira esposa Ana Cristina de Sulzbach, mas o mesmo faleceu aos dois anos de idade, em 1725.
A educação do herdeiro sardo, com especial ênfase no militarismo, foi confiada a Gerdil Giacinto Sigismondo; ao longo de sua vida, Vítor Amadeu manteve grande interesse acerca do militarismo. Quando um jovem príncipe, ele estava cercado por intelectuais e ministros, muitos dos quais adquiriram cargos durante o seu reinado. No privado ele era um conservador e religioso assíduo e mantinha-se longe da vista do grande público. Seu pai o considerava inadequado para o trono.
Considerado de natureza afável, Vítor Amadeu era estimado por seu povo por sua generosidade.[3]
O casamento foi arranjado pelo meio-irmão mais velho de Maria Antônia, o rei espanhol Fernando VI, numa tentativa de estreitar os laços entre os reinos da Espanha e Sardenha, inimigos durante a Guerra de Sucessão Austríaca. A cerimônia matrimonial teve lugar em 31 de maio de 1750 na cidade de Oulx. Foi um casamento feliz que gerou doze filhos e Maria Antônia tinha alguma influência sobre Vítor Amadeu.[4]