Somente México e a Coreia do Sul tem potencial para serem inclusos aos BRICS, sendo respectivamente a 13.ª e a 15.ª economias do mundo, relacionadas ao PIB, estando somente atrás dos países membros do G7; os dois países registraram nos últimos 10 anos, taxas de crescimento maiores do que 5%. Jim O’Neill, teórico e especialista do Goldman Sachs, que cunhou o acrônimo do grupo declarou que em quando criou os BRICs em 2001, não considerou o México, mas que se fosse recriar o grupo adicionaria o México, pois o país recentemente passou a demonstrar diversas características em comum com os quatro membros originais. Por outro lado O'Neil também disse que também ignorou a Coreia do Sul, por outros fatores. Entretanto, desde que o país passou a apresentar novamente taxas gigantescas de crescimento, ele admitiu que o país poderia ser adicionado ao grupo para formar o BRIMCS (o S é para a Coreia do Sul, por causa do nome do país na língua inglesa, South Korea).[2]
Estes dois países apresentam taxas positivas de crescimento, que são consideradas excelentes, e apresentam números melhores do que muitos países em desenvolvimento e outros já desenvolvidos. Ambos são membros da OCDE. A Coreia do Sul se destaca pelo desenvolvimento tecnológico, capital humano e condições de sustentabilidade ambiental. Ainda assim, as condições político-sociais do país representam um problema. Por sua vez, o México está à frente de todos os países em desenvolvimento ao redor do mundo, exceto em questões em investimentos em áreas de infraestrutura, educação e tecnologia; dito isso, posiciona-se bem em capital humano e estabilidade econômica.
O México costuma ser o primeiro dos países citados como os "Próximos Onze".[3] A Goldman Sachs argumenta que, em 2050, o país poderá ser uma das seis maiores economias do mundo, juntamente com o Brasil, a Rússia, a Índia, a República Popular da China e os Estados Unidos. Isso será consequência dos maciços investimentos em infraestrutura nos anos recentes, também se espera que o PIB mexicano em 2050, ultrapasse em valores o de diversos países europeus; a isto se soma ao novo e pujante crescimento do mercado local, que também aciona o aumento da força de trabalho.
Apesar de ser um país desenvolvido, a Coreia do Sul cresce anualmente com taxas comparáveis as do Brasil e a do México. A Goldman Sachs considera que além das questões financeiras, as taxas da Coreia do Sul são "sustentáveis" pois o país conseguirá mantê-las a longo prazo, somado ao altíssimo investimento em tecnologias verdes (esta é a forma que a Agência usa para medir o legado desse crescimento), sendo maior do que todos os BRICS, o G7 e os demais Próximos Onze somados.[5]
Analistas, como William Pesek Jr. da Bloomberg, argumentam que a Coreia do Sul é o "sexto BRIC" e caminha a passos largos para isto, e que o país é o membro mais importante do N-11 e por isso se destaca de forma ímpar. Diversas projeções da agência e de especialistas colocam que o PIB da Coreia do Sul superará o do Canadá em 2025 e o da Itália em 2035.[6] Os economistas e especialistas de diversas agências de investimento projetam que a Coreia do Sul terá um PIB per capita de mais 90.000 dólares em 2050, valor praticamente igual ao dos Estados Unidos e que posicionaria o país em segundo lugar deste ranking, chegando a ser superior aos países membros do G7, aos BRICS e aos próprios países do grupo dos Próximos Onze, ou isso sugere que a riqueza é mais importante do que o tamanho dos investimentos em títulos, o que indica que a nota de crédito da Coreia do Sul será classificada como AAA antes de 2050.[7]
Em setembro de 2009, o Goldman Sachs publicou o 188º Global Economics Paper chamado A United Korea? que detalhou o tamanho do potencial econômico da Reunificação da Coreia, o que poderia expandir de forma considerável a economia dos dois lados da Península coreana. As projeções da agência colocam que se isso for concretizado de fato, o PIB per capta da nova República da Coreia chegaria a mais de 90 mil dólares por ano no ano de 2050; no mesmo ano, a estimativa do PIB chegaria a US$ 6 bilhões, ficando atrás apenas do projetado para os Estados Unidos.[8] Com uma mão de obra barata e qualificada no norte juntamente com a tecnologia de ponta e infraestrutura consolidada no sul, assim como a sua localização estratégica que poderia conectar diretamente 4 potências econômicas, é real que depois da Unificação, a economia da Coreia poderá ser maior do que a do G7, antes mesmo de 2050.[8][9] Caso ocorra, a reunificação da Coreia poderá criar um país com mais de 70 milhões de pessoas.
Segundo Jim O'Neill e outros especialistas[quem?], as projeções indicam que em 2050, a Indonésia terá o sétimo maior PIB per capita do mundo. A Indonésia se destaca por ter uma economia diversificada em que tanto o governo, quanto o setor privado dominam setores importantes e a gigantesca e diversa população é o motor do seu próprio crescimento econômico dos últimos anos. O país é a maior economia do Sudeste Asiático, a quinta maior da Ásia, e em 2011, aparecia como o décimo sexto maior PIB per capta do mundo.[11][12]
Com mais de 200 milhões de habitantes a Indonésia é o quarto país mais populoso do mundo, depois da China, da Índia e dos Estados Unidos, e também a terceira democracia mais populosa do mundo. Em 2009, a população dos BRICs mais a da Indonésia, chegava a 42,3% da população mundial e também representava 15% do total das transações comerciais internacionais globais juntas. Deve se destacar que todos os BRICs e a Indonésia fazem parte do grupo das vinte maiores economias do mundo e somam a maioria de usuários da internet somados em todo o mundo.[13][14] Em 2009, a Indonésia foi a única das 20 maiores economias mundiais a conseguir reduzir a sua dívida pública acumulada naquele ano.[15]