Romance Literário é uma das categorias do Prêmio Jabuti, tradicional prêmio brasileiro de literatura que é realizado desde 1959.[1]
História
A categoria "Romance" foi criada já na primeira edição do Prêmio Jabuti, em 1959. Seu objetivo é premiar autores de romances publicados no ano anterior ao da cerimônia. Segundo o regulamente, enquadram-se nessa categoria "livros compostos por narrativas ficcionais geralmente longas". O primeiro vencedor foi Jorge Amado, com o livro Gabriela, Cravo e Canela.[2][3][4][5]
Até 1992, havia apenas um vencedor por categoria. Em 1993 e 1994, foram definidos até cinco vencedores em cada categoria. A partir de 1995, os três primeiros colocados passaram a ser considerados vencedores (as exceções foram de 2002 a 2005, quando o segundo e o terceiros colocados receberam o prêmio como "menção honrosa"). A partir de 2018, apenas o primeiro colocado voltou a ser considerado vencedor da categoria.[6][7]
Em 2020, a categoria mudou de nome para "Romance Literário" para diferenciá-la da então recém-criada categoria "Romance de Entretenimento", que tinha por o objetivo de permitir que obras da chamada "ficção de gênero" ou "ficção comercial" pudessem ter chance de receber destaque no Jabuti, já que costumavam ser desconsideradas em detrimento da "ficção literária". A principal diferença entre as duas categorias, de acordo com o regulamento, é que o júri de "Romance Literário" avalia "as qualidades do texto, privilegiando a forma, a arte literária", enquanto o júri de "Romance de Entretenimento" avalia "as qualidades do enredo, privilegiando o conteúdo, a trama". Contudo, a decisão de em qual categoria o livro será inscrito cabe à editora ou autor que fizer a inscrição.[8][9]
Vencedores
Referências
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Livro do ano | |
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Eixo Literatura | |
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Outras categorias | |
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Edições | |
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