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Programa Ceará sem Fome

Ceará sem Fome
Tipo de projetoPrograma de combate à fome no estado do Ceará
FundadorElmano de Freitas (na condição de Governador do Ceará)
Financiamento Governo do Ceará


O Programa Ceará Sem Fome é uma iniciativa de combate à fome no estado do Ceará, realizada em conjunto pela Secretaria da Proteção Social (SPS) e pela Secretaria do Desenvolvimento Agrário (SDA), com o apoio de outros órgãos estaduais e municipais, além da participação da sociedade civil e do setor privado.[1]

O programa foi instituído pela Lei n° 18.312 em 17 de fevereiro de 2023 que criou o programa e as Redes de Unidades Sociais Produtoras de Refeições (USPR). O objetivo do programa é o combate à fome no estado do Ceará, promover o acesso à alimentação saudável e nutritiva, valorizar a agricultura familiar no estado, incentivando a produção, distribuição e consumo de alimentos de cooperativas, associações e outros grupos de produção agroecológicas.[2]

O programa conta com o Comitê Intersetorial de Governança, um órgão colegiado de caráter consultivo vinculado à Casa Civil, que reúne 19 secretarias estaduais, além do Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (IPECE), do Corpo de Bombeiros Militar do Ceará (CBMCE), da Coordenadoria Estadual de Defesa Civil, da Cruz Vermelha e do Conselho de Segurança Alimentar e Nutricional do Ceará (Consea-CE). A presidência do comitê é exercida pela primeira-dama do Ceará, Lia de Freitas, tendo como vice a vice-governadora e secretária da Proteção Social, Jade Romero.[3]

Rede de Unidades Sociais Produtoras de Refeições

A Rede de Unidades Sociais Produtoras de Refeições é composta pelo poder público e por instituições parceiras, responsáveis por gerenciar, produzir e distribuir as refeições destinadas aos beneficiários do Programa Ceará Sem Fome. Essas, cozinhas do programa localizadas tanto na capital quanto no interior do estado, funcionam de segunda a sexta-feira, ofertando uma refeição diária às pessoas atendidas. A administração das cozinhas é feita por unidades gerenciadoras selecionadas pelo Governo do Estado por meio de editais públicos, conforme os critérios estabelecidos pela legislação vigente.[4]

Segundo a Secretaria do Desenvolvimento Agrário do Ceará, o estado conta com 1.300 cozinhas em funcionamento, sendo 374 localizadas em Fortaleza e 926 distribuídas pelo interior.[5][6] Juntas, essas unidades produzem e entregam diariamente um total de 125.676 refeições para os beneficiários do Programa Ceará Sem Fome.

Cartão Ceará sem Fome

O programa também conta com o Cartão Ceará Sem Fome, que permite a compra de alimentos, preferencialmente oriundos da agricultura familiar ou de pequenos comércios locais. O cartão possui um saldo mensal de trezentos reais e é destinado a pessoas em situação de pobreza ou extrema pobreza cadastradas como beneficiárias do Ceará Sem Fome.[7]

Referências

  1. «Lei – Ceará Sem Fome». Consultado em 23 de maio de 2025 
  2. «Programa 'Ceará Sem Fome' é aprovado pela Mesa Diretora e avança na Assembleia Legislativa - PontoPoder». Diário do Nordeste. 10 de fevereiro de 2023. Consultado em 23 de maio de 2025 
  3. «Comitê – Ceará Sem Fome». Consultado em 23 de maio de 2025 
  4. Vieira, Luíza; luiza-vieira (30 de dezembro de 2024). «Ceará Sem Fome: Governo do Estado lança edital para seleção de cozinhas voluntárias». O POVO. Consultado em 23 de maio de 2025 
  5. Patricia. «Prefeito Evandro Leitão assina adesão de Fortaleza ao Pacto Ceará Sem Fome». www.fortaleza.ce.gov.br. Consultado em 23 de maio de 2025 
  6. POVO, Lorena Frota/Especial para O.; lorena-frota-especial-para-o-povo (20 de março de 2025). «Prefeitura de Fortaleza se torna pactuante do Ceará Sem Fome». O POVO. Consultado em 23 de maio de 2025 
  7. «Ceará sem Fome: veja onde receber o cartão do benefício». G1. 11 de abril de 2025. Consultado em 23 de maio de 2025 
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