Foi rejeitada na Câmara Federal no dia 16 de junho de 1954, por 136 votos contra 35, e 40 abstenções. Contra ele, tinha denúncias de beneficiar o jornal Última Hora e tentativa de implantar o que denominavam de república sindicalista. Apesar da vitória no processo, ele não concluiu seu mandato, pois, sob pressão dos militares e o contexto do atentado contra o líder da oposição Carlos Lacerda, suicidou-se em 24 de agosto de 1954. A coalizão getulista, embora não muito sólida, tinha 57% da Câmara.[2]
Já no ano de 1954, a oposição possuía várias de denúncias para tentar afastá-lo do governo. Em fevereiro é divulgado o Manifesto dos Coronéis, contrário à proposta de aumento de 100% do salário mínimo; quando foi em março surgiu à notícia de um acordo secreto entre os presidentes Vargas e Perón para o constituição do bloco ABC (Argentina, Brasil e Chile) com a finalidade de diminuir a influência dos Estados Unidos na área. A crise política foi sufocando e a probabilidade de golpe de Estado, exclusiva apenas as vozes oposicionistas mais ferrenhas, a exemplo do jornalista Carlos Lacerda e do deputado Aliomar Baleeiro, ganharam ascendentes espaços no debate político, sendo que em maio veio à luz amarela por governo, momento em que a tensão iniciou pelo aumento de 100% do salário mínimo e pela elevação da contribuição dos empregadores para a previdência social e cruzando o assassinato do jornalista Nestor Moreira - de A Noite - ocorrido nas dependências do 2º Distrito Policial no Rio de Janeiro. Vale salientar ainda que em junho culminou um pedido novo de impeachment no Congresso,[3] sendo rejeitado no mesmo mês por ampla margem.[4]