Filho de Peregrino Servita de São Tiago e de Maria Augusta de São Tiago. Casou-se com Francelina Dias da Cruz, de família importante do Rio de Janeiro, não deixou descendência, mas depois de viúvo adotou Éster.[1] Irmão do também político e patrono da Academia Catarinense de Letras, Joaquim Antônio de São Tiago.
Ocupou o cargo de Juiz Comissário das Minas de Carvão de Tubarão e Araranguá em 1890. Foi o responsável pelo assentamento dos colonos italianos no Sul do Estado. É considerado o grande propagandista do Carvão Mineral de Santa Catarina, havendo também mapeado as minas para a Comissão White, testando as pedras junto aos ferreiros italianos e enviando as boas para serem expostas no Rio de Janeiro, atraindo assim a atenção de investidores.
Participou da construção da estrada carroçável da Serra do Rio do Rastro, desenhando seu traçado ligando o litoral sul da província ao planalto serrano.
Na política, ingressou em 1890, quando elegeu-se deputado à Constituinte Estadual e, em 1894, vice-governador, assumindo o cargo de governador no período de 7 de dezembro de 1894 a 6 de janeiro de 1895, em substituição a Hercílio Pedro da Luz. [3]
Em Laguna, além de exercer a função de Chefe da Comissão de Terras em 1890, ocupou a chefia das Obras e Melhoramentos da Barra da Laguna. Nessa cidade exerceu a função de Conselheiro Municipal em 1914.
Em Florianópolis um primeiro progresso foi uma empresa de bondes a burro. Em 6 de novembro de 1880, foi inaugurada a linha de bondes de tração animal, iniciativa sua, que houvera adquirido em julho do mesmo ano mediante concessão de 35 anos. No entanto esta linha operou por pouco tempo.
Instala em 1890, a Casa de Assistência aos Necessitados na FEB - Federação Espírita Brasileira, obra depois consolidada por Bezerra de Menezes como um departamento da entidade, até hoje operante;
Foi selecionado para vice-governador de Hercílio Luz pela mesmas razões que haviam conduzido à escolha deste para a disputa: líder da revolução dos municípios, de julho de 1893, contra os federalistas, só que no Sul do Estado, enquanto que Hercílio o foi no Norte, empreendendo estes dois engenheiros a quatro mãos um dos mais notáveis governos da história de Santa Catarina, com diversos progressos em todos os campos. Entre outras atribuições coube a Polydoro a reforma educacional do Estado.[4]