Neste episódio, o Doutor (Peter Capaldi), Bill Potts (Pearl Mackie) e Nardole (Matt Lucas) investigam uma estação espacial depois de receber um pedido de socorro, mas eles logo descobrem que o local está infestado com uma tripulação de mortos-vivos. O trio precisa basear seus planos na quantidade de oxigênio que lhes resta, quando eles se encontram em uma situação sem esperança.
Enredo
O Doutor, Bill Potts e Nardole seguem um pedido de socorro de uma estação de mineração especial. Quando a TARDIS é ejetada pelos computadores da estação, o trio é forçado a usar "trajes inteligentes", roupas robóticas ligadas à estação capazes de operar independentemente. Os trajes são também a única fonte de oxigênio, já que a empresa de mineração não o fornece livremente dentro da estação, e cada atividade é medida em respirações. A tripulação sobrevivente adverte-lhes que algumas roupas receberam instruções para "desativar" seus "componentes orgânicos", matando o usuário através de uma descarga elétrica, mas permanecendo autônomo. Este sinal pode ser carregado pelo toque, o que fez com que a maior parte da tripulação virasse zumbis, escravizados pela programação dos trajes. O Doutor e os outros planejam ir para uma porção da estação incompleta cujo não havia sido atualizada no sistema para se esconderem. O traje de Bill trava durante a despressurização e força-a a remover o capacete. Para salvá-la, o Doutor lhe dá o seu capacete. Ele sobrevive ao vácuo espacial, mas fica cego.
O computador descobre sua localização e a roupa de Bill novamente para de funcionar. O Doutor a deixa para trás, assegurando-a que não morrerá, mas ela é eletrocutada quando a tocam. O Doutor revela que o limite de respirações é um algoritmo para parar os trabalhadores que "desperdiçam" o oxigênio, parte do sistema automatizado lucrativo da companhia; Matar os usuários era apenas o ponto final lógico do lucro corporativo sobre a vida humana. Ele corta os sistemas da estação para fazer com que a estação se auto-destrua se forem mortos, e convence os outros de que isso é uma "boa morte" e vingança contra a corporação. Os computadores reconhecem essa ameaça e recalculam a programação dos trajes, de modo que os zumbis entregam seus suprimentos de oxigênio aos sobreviventes. O Doutor então revive Bill, sabendo que sua roupa não tinha energia suficiente para um choque letal.
A TARDIS é recuperada e o Doutor deixa os sobreviventes na sede da organização para confrontar a empresa; O Doutor nota que houve uma rebelião bem-sucedida seis meses depois. Nardole restaura os olhos do Doutor, mas quando eles voltam à universidade e Bill sai, o Doutor revela que ainda estava cego.
Continuidade
O Doutor engana Nardole ao fazê-lo acreditar que a remoção de um fluido iria desativar a TARDIS, quando na verdade não. No entanto, na história The Daleks de 1963, a falta de um líquido faz a TARDIS parar de funcionar e exigiu que o Primeiro Doutor invadisse uma cidade Dalek para recuperá-lo.[1][2]
Referências externas
O episódio começa com o Doutor dizendo "Espaço, a fronteira final". Esta é a abertura clássica na sequência de abertura do Star Trek original, que foi exibido entre 1966 a 1969.[3][1]
O doutor cita I Coríntios 15:55 quando ele diz: "Morte, onde está o seu aguilhão?".[4]
Produção
A leitura de "Oxygen" ocorreu em 12 de outubro de 2016. O episódio foi filmado como parte do quarto bloco de produção ao lado do décimo episódio da temporada, "The Eaters of Light". As filmagens começaram em 17 de outubro e terminaram em 18 de novembro de 2016.[4]
Em seu boletim, Jamie Mathieson revelou que "Oxygen" foi originalmente concebido como uma prequela para o seu episódio de 2014, "Mummy on the Orient Express". Em rascunhos anteriores, Kline, um representante corporativo, aparece em um monitor para oferecer aos personagens promoções e opções de ações se eles pouparem a nave. Reconhecendo a voz de Kline, o Doutor leva a tripulação em segurança para a TARDIS, destruindo a nave quando saem. É revelado que a empresa por trás da estação de mineração um dia teria uma subsidiária especializada na análise de armamento antigo, e que Kline seria demitido como resultado de seu desastrado a negociação, vivendo apenas como a voz do computador da empresa, Gus.[5]
A assistente de direção Lauren Pate interpreta a aluna que questiona o Doutor na cena de abertura.[4]
"Oxygen" foi transmitido originalmente na noite de 13 de maio de 2017 na BBC One e foi visto por 3,57 milhões de pessoas.[15] Recebeu um Índice de Apreciação de 83.[16]
Recepção crítica
"Oxygen" recebeu críticas positivas dos críticos.[17] O episódio atualmente detém uma pontuação de 100% no Rotten Tomatoes.[6] Patrick Mulkern da Radio Times deu ao episódio 3 de 5 estrelas, elogiando a história por sua veracidade aos temas fundamentais do show, mas ligeiramente criticando-o por falta de novidades.[18] Scott Collura da IGN deu 8,1, admirando a continuação de histórias autônomas na décima temporada, mas também observando o aspecto controverso do capitalismo que foi levantado ao longo do episódio, "desta vez em torno da resolução é um pouco tocante, mesmo que os temas subjacentes do episódio possam ressoar fortemente para certos espectadores".[11]
O Entertainment Weekly deu-lhe "B +" e Ross Ruediger da New York Magazine também escreveu uma revisão positiva, dando-lhe 4 estrelas de 5. Ele elogiou o escritor por seu roteiro maduro: "A escrita de Jamie Mathieson é grandiosa e cria episódios instigantes em Doctor Who, e "Oxygen" não é exceção." Ele, em seguida, elogiou a produção, comentando que "oferece belas imagens para complementar o roteiro intenso."[12]