Tempus Veritatis (latim para “hora da verdade”) foi uma operação da Polícia Federal que prendeu preventivamente oficiais militares e auxiliares do ex-presidente Jair Bolsonaro. Ela também cumpriu mandatos de busca e apreensão contra, entre outros alvos, quatro ex-ministros.[1] A operação foi deflagrada no dia 8 de fevereiro após Mauro Cid ter fechado acordo de colaboração premiada com pesquisador da PF.[2] A operação foi embasada no vídeo[3] apreendido em um computador do ex-ajudante de ordens Mauro Cid, da reunião ocorrida em 5 de julho de 2022 entre o ex-presidente Jair Bolsonaro e seus ministros.[4]
As investigações apontou que o grupo formulou uma minuta, que previa uma série de medidas contra o poder judiciário.[7] Esse grupo também promoveu reuniões para impulsionar a divulgação de notícias falsas contra o sistema eleitoral brasileiro e monitorou o ministro do supremo tribunal federal, Alexandre de Moraes, o responsável por autorizar a operação. A minuta pedia também as prisões de dois ministros do supremo e do presidente do senado.[2]