Mauro Cid

Mauro Cid
Mauro Cid
Dados pessoais
Nome completo Mauro Cesar Barbosa Cid
Nascimento 17 de maio de 1979 (45 anos)
Niterói, RJ
Nacionalidade Brasileiro
Cônjuge Gabriela Santiago Ribeiro Cid
Progenitores Mãe: Agnes Barbosa Cid
Pai: Mauro Cesar Lourena Cid
Vida militar
País  Brasil
Força Exército brasileiro
Anos de serviço 1996–presente
Hierarquia Tenente-coronel

Mauro Cesar Barbosa Cid (Niterói, 17 de maio de 1979)[1][2] é um tenente-coronel da ativa do Exército Brasileiro. Foi ajudante de ordens do ex-presidente da República Jair Bolsonaro e atualmente é investigado pela Polícia Federal por diversos crimes dos quais é acusado de ter participado durante o governo Bolsonaro.

Foi preso pela primeira vez em maio de 2023, numa operação que investigava falsificação de cartões de vacinação de Bolsonaro, parentes e assessores; posteriormente, foi solto. Em 22 de março de 2024, foi preso novamente por obstrução de justiça e descumprimento de medidas cautelares,[3] sendo solto novamente em 3 maio após se comprometer a cumprir uma série de restrições.[4] Em 21 de novembro de 2024, foi indiciado no inquérito que investiga a tentativa de golpe de estado para manter Bolsonaro no poder mesmo após a derrota para Lula (PT) nas eleições de 2022.[5]

Vida pessoal

É filho do general de exército da reserva Mauro Cesar Lourena Cid, colega de turma de Jair Bolsonaro na turma de Artilharia de 1977 da Academia Militar das Agulhas Negras.[6][7]

É casado com Gabriela Cid e tem três filhas.[8]

Carreira

Cid (à direita) junto ao então Presidente Jair Bolsonaro durante visita ao Estádio Nacional de Lusail, no Qatar (2021)

Entrou no exército em 1996,[9] se formando na Academia Militar das Agulhas Negras em 2000.[7] Ele seguiu a carreira de quem almeja se tornar general, estudando em diversos cursos militares, como a escola de Comando Estado Maior, figurando entre os melhores da turma.[10]

Durante o governo Bolsonaro, foi nomeado ajudante de ordens do presidente enquanto se preparava para assumir um cargo no exterior.[7] Ele assumiu o cargo ainda em 2018, durante a transição de governo.[11]

Tornou-se tenente-coronel em 2022.[7]

Ao fim do governo, Cid planejou continuar sua carreira comandando um dos batalhões do Exército em Goiânia.[11] O presidente Lula pediu que o Ministro da Defesa José Múcio Monteiro revertesse sua nomeação. O comandante do Exército Júlio Cesar de Arruda foi exonerado por não cumprir a ordem, então Cid fez uma solicitação de aditamento de comando, e no dia 24 de janeiro de 2023, Tomás Paiva, o novo comandante, o transferiu para um cargo administrativo na direção do Comando de Operações Terrestres do Exército.[12][13]

No dia 3 de maio, foi preso preventivamente pela Polícia Federal na Operação Venire, por suspeitas de fraude no Conecte SUS.[14] Ele foi convocado para depor na CPMI do Golpe no dia 13 de julho, mas se manteve em silêncio, inclusive em perguntas não relacionadas à acusação, como sua data de nascimento. Por isso, a CPMI acionou a Justiça Federal do Distrito Federal e o Supremo Tribunal Federal por abuso do direito ao silêncio.[15]

Em 18 de setembro de 2023 o Exército formalizou o afastamento de Mauro Cid de suas funções. A decisão, publicada no Diário Oficial da União, é retroativa até 9 de setembro, dia em que o ministro Alexandre de Moraes expediu a ordem. Moraes também homologou um acordo de delação premiada e concedeu liberdade provisória ao ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, com medidas cautelares. Em portaria assinada pelo general de Divisão Alexandre de Almeida Porto, o Exército “agrega” Cid “após ficar exclusivamente à disposição da Justiça Comum, conforme Decisão Judicial de 9 de setembro de 2023, a qual foi proferida nos autos da Petição nº 10.405/DF, em trâmite no Supremo Tribunal Federal”.[16]

Investigações criminais

Crimes fiscais

Cid é investigado pela Polícia Federal por realizar saques de recursos de cartões corporativos da Presidência.[7]

Joias sauditas

Ver artigo principal: Caso das joias de Bolsonaro

Mauro Cid foi acusado de tentar retirar as joias sauditas, presentes do governo da Arábia Saudita encontradas na mala de um assessor do Ministério de Minas e Energia, da alfândega do Aeroporto Internacional de Guarulhos, que foram retidas por terem sido declaradas à Receita Federal como item pessoal, as isentando de impostos. Ele assinou um ofício no dia 28 de dezembro de 2022, pedindo a “incorporação dos bens ao patrimônio do acervo público da Presidência da República”. Porém, em depoimento à Polícia Federal, o 2º tenente do Exército Cleiton Hozschuck, subordinado de Mauro Cid, afirmou que as joias eram destinadas ao acervo pessoal Presidente da República, Jair Bolsonaro, hipótese que é reforçada por documento assinado por uma servidora da Ajudância de ordens, que relataria a conclusão do processo. Nesse documento, também consta que as joias iriam para Jair Bolsonaro. Ainda, Marcelo da Silva Vieira, chefe do Gabinete Adjunto de Documentação Histórica, afirmou que recebeu uma ligação de Cid dizendo que receberia uma série de informações para que o presente fosse entregue ao presidente.[17] Ele também pediu com urgência que um avião da Força Aérea Brasileira levasse o sargento Jairo Moreira da Silva para buscar as joias em São Paulo.[18]

Em julho de 2024, foi indiciado por pela PF por peculato, associação criminosa e lavagem de dinheiro no inquérito das joias sauditas.[19]

Milícias digitais

Mauro Cid foi apontado como integrante das milícias digitais em investigação da Polícia Federal sobre a live de Bolsonaro, onde o presidente relacionou as vacinas contra COVID-19 com o HIV. Ele também seria o responsável pela divulgação de dados sobre o ataque hacker ao Supremo Tribunal Federal.[20][21]

Cid e outras cinco pessoas foram presas no dia 3 de maio de 2023 na Operação Venire da Polícia Federal por suspeitas de fraude no Conecte SUS. O grupo teria fraudado os dados de Jair e Laura Bolsonaro, do próprio Cid e de sua família no dia 21 de dezembro de 2022, com o objetivo de garantir a entrada nos Estados Unidos, que exige vacinação contra COVID-19 para ingressar no país.[14] Sua mulher viajou três vezes aos EUA com o cartão de vacinação fraudado.[8] Também foi realizado um mandado de busca e apreensão na casa de Mauro Cid, onde foi apreendido US$ 35 mil e R$ 16 mil em dinheiro vivo.[22] Além disso, seu celular foi periciado e foram encontradas movimentações bancárias em uma conta nos Estados Unidos. Sua defesa afirma que o dinheiro advém de serviços prestados no exterior, e que militares que realizam esse tipo de serviço têm uma conta do Banco do Brasil aberta em Miami.[21]

Tentativa de golpe de estado

De acordo com a Polícia Federal, entre abril e maio de 2022, Cid trocou mensagens com o blogueiro foragido Allan dos Santos, discutindo a necessidade de um golpe militar. No dia 31 de maio, em meio às discussões entre os protestos de grupos antifascistas contra Bolsonaro, Cid classificou os movimentos como "guerrilheiros terroristas", e que “estamos voltando para 68, mas, agora, com apoio da mídia".[23]

No dia 15 de dezembro, Cid trocou áudios com o ex-major Ailton Barros, o "01 de Bolsonaro", onde tentariam pressionar o comandante do Exército Freire Gomes para que "ele faça o que tem que fazer".[24] Os áudios estão sendo analisados pela Polícia Federal.[25]

Ainda, de acordo com a jornalista Andréia Sadi, do G1, Cid ouviu propostas de golpe de um ex-ministro de Bolsonaro e de Daniel Silveira.[26]

Uma perícia realizada pela PF em seu celular revelou uma série de documentos e conversas que comprovariam a participação de Mauro Cid em um plano para dar um golpe de estado. Entre os documentos, estão uma minuta de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) e tratativas para a decretação de um Estado de Defesa.[27] Por causa das revelações feitas pela PF, a convocação de Mauro Cid virou prioridade na CPMI do Golpe.[28]

Defesa

Inicialmente, sua defesa foi feita por Rodrigo Roca, ex-advogado de Flávio Bolsonaro no caso das rachadinhas, mas a família de Cid avaliou que ele estava mais interessado em proteger a família Bolsonaro do que seu cliente. Por isso ele foi substituído por Bernardo Fenelon, especialista em delações premiadas que atuou na Operação Lava Jato.[29]

Delação premiada

Em 7 de setembro de 2023, a Polícia Federal aceitou fechar um acordo de delação premida com o ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro.[30] Em 9 do mesmo mês, Cid deixou a prisão após o ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes conceder liberdade provisória ao militar.[31]

Depoimento

Em 19 de março de 2024, o relator do inquérito das milícias digitais, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes retirou o sigilo desse relatório. Em depoimento, Mauro Cid disse à Polícia Federal que emitiu os certificados falsos de vacinação contra a Covid em nome de Jair Bolsonaro, em 2022, e da filha de 12 anos do ex-presidente.[32]

Prisão novamente

Em 22 de março de 2024, Cid voltou a ser preso por descumprimento de medidas judiciais e por obstrução de Justiça um dia depois do vazamento de áudios em que ele afirma ter sido pressionado pela Polícia Federal durante os depoimentos. Nas gravações, o militar também faz críticas ao ministro Alexandre de Moraes, do STF. As gravações foram divulgadas pela revista "Veja" no dia anterior.[33] Em 3 de maio, ele foi solto novamente por determinação do ministro Alexandre de Moraes, e se comprometeu a cumprir uma série de restrições, como usar tornozeleira eletrônica e não se comunicar com outros investigados.[34]

Em 15 de novembro de 2024, a Polícia Federal do Brasil descobriu os arquivos deletados nos computadores de Mauro Cid para conseguir cruzar novas informações em dispositivos de outros investigados por atos de 8 de janeiro.[35] No mesmo dia, Mauro Cid foi convocado pela Polícia Federal para prestar um novo depoimento.[36]

Em 21 de novembro de 2024, foi indiciado junto de Jair Bolsonaro e ex-integrantes de seu governo por abolição violenta do estado democrático de direito, golpe de estado e organização criminosa.[37] Paralelamente, como Cid teria omitido informações sobre o plano de golpe, prestou um novo depoimento e conseguiu manter os benefícios de sua delação premiada.[38][39]

Operação Contragolpe

Ver artigo principal: Operação Contragolpe

Em 19 de novembro de 2024, Polícia Federal deflagrou a Operação Contragolpe, que levou à prisão de cinco suspeitos por tentativa de assassinato de Luiz Inácio Lula da Silva, Geraldo Alckmin e Alexandre de Moraes. O coronel Mauro Cid teria oferecido R$ 100 mil para financiar o plano. A informação consta na decisão que autorizou as medidas cautelares da Operação. A oferta foi feita por Cid em conversa com o major Rafael Martins de Oliveira, um dos cinco presos. No diálogo, obtido pela PF, Cid cobra o aliado por uma estimativa de gastos em conversa no dia 14 de novembro de 2022. Em seguida, afirma: “Só uma estimativa de gastos relacionados a hotel, alimentação, material”. Em seguida, sugere o valor de R$ 100 mil.[40]

Referências

  1. «Quem é inocente não cala sobre crimes que não cometeu». Metrópoles. 12 de julho de 2023. Consultado em 12 de março de 2024 
  2. «Quem é Mauro Cid, ex-ajudante de Jair Bolsonaro?». iG Último Segundo. 11 de julho de 2023. Consultado em 18 de março de 2024 
  3. «Mauro Cid desmaiou ao ser preso novamente». G1. 22 de março de 2024. Consultado em 22 de março de 2024 
  4. «Omissões podem levar Mauro Cid de volta à prisão | Blog da Daniela Lima». G1. 21 de novembro de 2024. Consultado em 21 de novembro de 2024 
  5. «PF indicia Bolsonaro, Braga Netto, Heleno, Ramagem, Valdemar e mais 32 em inquérito sobre tentativa de golpe | Política». G1. 21 de novembro de 2024. Consultado em 21 de novembro de 2024 
  6. R7.com (9 de agosto de 2023). «Pais de Mauro Cid fizeram movimentações atípicas de R$ 2,5 milhões em 15 meses, aponta Coaf». R7.com. Consultado em 18 de agosto de 2023 
  7. a b c d e «Mauro Cid: quem é o ex-ajudante de Bolsonaro preso pela PF». BBC News Brasil. 3 de maio de 2023. Consultado em 18 de maio de 2023. Cópia arquivada em 18 de maio de 2023 
  8. a b Maria Eduarda Portela e Manoela Alcântara (3 de maio de 2023). «Esposa de Cid viajou 3 vezes aos EUA após data de suposta falsificação». Metrópoles. Consultado em 18 de maio de 2023. Cópia arquivada em 18 de maio de 2023 
  9. «Mauro Cesar Barbosa Cid». Portal da Transparência. Consultado em 18 de maio de 2023. Cópia arquivada em 18 de maio de 2023 
  10. «Quem é Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro preso em operação contra dados falsos de vacina e investigado por joias sauditas». G1. 3 de maio de 2023. Consultado em 18 de maio de 2023. Cópia arquivada em 18 de maio de 2023 
  11. a b Cézar Feitoza e Marianna Holanda (4 de novembro de 2022). «Ajudante de ordens de Bolsonaro deixará Planalto para comandar batalhão do Exército». Folha de S.Paulo. Consultado em 18 de maio de 2023. Cópia arquivada em 18 de maio de 2023 
  12. «General demitido reúne Alto-Comando e não deixa claro motivo da decisão de Lula». Folha de S.Paulo. 21 de janeiro de 2023. Consultado em 18 de maio de 2023. Cópia arquivada em 18 de maio de 2023 
  13. Cézar Feitoza (24 de janeiro de 2023). «Comandante do Exército suspende nomeação de ex-assessor de Bolsonaro pivô de crise». Folha de S.Paulo. Consultado em 18 de maio de 2023. Cópia arquivada em 18 de maio de 2023 
  14. a b Ana Flor, Isabela Camargo, Fábio Amato, Andréia Sadi, Vladimir Netto, Márcio Falcão, Bruno Tavares, José Vianna e César Tralli (3 de maio de 2023). «PF faz buscas na casa de Bolsonaro e prende ex-ajudante Mauro Cid e mais 5 em operação por falsificação de cartões de vacina». GloboNews e TV Globo. Consultado em 18 de maio de 2023. Cópia arquivada em 18 de maio de 2023 
  15. Ândrea Malcher (14 de julho de 2023). «CPMI vai à Justiça pelo silêncio de Mauro Cid». Estado de Minas. Consultado em 14 de julho de 2023. Cópia arquivada em 14 de julho de 2023 
  16. «Exército confirma o afastamento de Mauro Cid, por ordem de Moraes». CartaCapital. 18 de setembro de 2023. Consultado em 21 de novembro de 2024 
  17. Isabel Seta, Poliana Casemiro e Bruno Tavares (27 de abril de 2023). «Braço direito de Bolsonaro, coronel Cid fez 'jogo duplo' para reaver joias sauditas de R$ 16,5 milhões, revelam depoimentos à PF». G1 e TV Globo. Consultado em 18 de maio de 2023. Cópia arquivada em 18 de maio de 2023 
  18. «Quem é Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro que foi preso pela PF». CNN Brasil. 3 de maio de 2023. Consultado em 18 de maio de 2023. Cópia arquivada em 18 de maio de 2023 
  19. «Polícia Federal indicia Jair Bolsonaro em inquérito das joias sauditas | Metrópoles». www.metropoles.com. 4 de julho de 2024. Consultado em 4 de julho de 2024 
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  23. Matheus Moreira (5 de janeiro de 2023). «Braço direito de Bolsonaro que trocou mensagens sobre intervenção militar com Allan dos Santos é exonerado». G1. Consultado em 18 de maio de 2023. Cópia arquivada em 18 de maio de 2023 
  24. «Mauro Cid discutiu golpe de Estado com "01 de Bolsonaro": "Que (o comandante) faça o que tem que fazer"». Metrópoles. 4 de maio de 2023. Consultado em 18 de maio de 2023. Cópia arquivada em 18 de maio de 2023 
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  26. Andréia Sadi (4 de maio de 2023). «Nos bastidores, coronel Cid relata ter testemunhado propostas de golpe após Bolsonaro perder eleições». G1. Consultado em 18 de maio de 2023. Cópia arquivada em 18 de maio de 2023 
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  28. «Mauro Cid é prioridade da CPMI após descoberta de trama golpista em seu celular». Hora do Povo. 8 de junho de 2023. Consultado em 9 de junho de 2023. Cópia arquivada em 9 de junho de 2023 
  29. Andréia Sadi (15 de maio de 2023). «Entorno de Bolsonaro reforça cerco a Mauro Cid após contratação de advogado especializado em delações». G1. Consultado em 18 de maio de 2023. Cópia arquivada em 18 de maio de 2023 
  30. «Polícia Federal aceita delação premiada de Mauro Cid». G1. 7 de setembro de 2023. Consultado em 11 de setembro de 2023 
  31. «Após decisão de Moraes, Cid deixa prisão em Brasília». G1. 9 de setembro de 2023. Consultado em 11 de setembro de 2023 
  32. Márcio Falcão, Mateus Rodrigues e Daniela Lima (19 de março de 2024). «Bolsonaro deu a ordem para emitir certificados de vacinação para ele e filha, disse Cid em delação». G1. Consultado em 19 de março de 2024 
  33. Márcio Falcão, Gustavo Garcia, Pedro Alves Neto e Isabela Camargo (22 de março de 2024). «Após depor sobre áudios vazados, Cid é preso por descumprimento de medidas e obstrução de Justiça». G1. Consultado em 24 de março de 2024 
  34. «Omissões podem levar Mauro Cid de volta à prisão | Blog da Daniela Lima». G1. 21 de novembro de 2024. Consultado em 21 de novembro de 2024 
  35. «PF descobre dados deletados por Cid e acordo de colaboração de ex-ajudante de Bolsonaro é reavaliado». G1. 15 de novembro de 2024. Consultado em 15 de novembro de 2024 
  36. Marcelo Cosme (15 de novembro de 2024). «Polícia Federal convoca Mauro Cid para prestar novo depoimento na próxima terça-feira». G1. Consultado em 15 de novembro de 2024 
  37. «PF indicia Bolsonaro, Braga Netto, Heleno, Ramagem, Valdemar e mais 32 em inquérito sobre tentativa de golpe | Política». G1. 21 de novembro de 2024. Consultado em 21 de novembro de 2024 
  38. «Cid chorou ao falar para Moraes sobre plano de assassinato». ICL Notícias. 29 de novembro de 2024. Consultado em 29 de novembro de 2024 
  39. Mendes, Anna Júlia Lopes, Lucas. «Advogado de Cid diz que ocorreu "tudo bem" com depoimento a Moraes». CNN Brasil. Consultado em 29 de novembro de 2024 
  40. «Mauro Cid ofereceu R$ 100 mil para plano de assassinato de Lula e Moraes». ICL Notícias. 19 de novembro de 2024. Consultado em 19 de novembro de 2024 

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