No Controle[2] é o sexto álbum de estúdio da cantora brasileira Kelly Key, lançado em 3 de fevereiro de 2015 pela Deckdisc.[3] Distingue-se totalmente dos trabalhos anteriores da cantora por não apostar na música pop ou R&B, mas sim no ritmo africano kizomba, sendo produzido por Mister Jam, Paulo Jeveaux e a angolana Celma Ribas.[4] O álbum recebeu críticas positivas.[5]
"Controle" foi lançado como únicosingle em 10 de outubro de 2014,[6] atingindo o número setenta e nove na BillboardBrasil Hot 100 Airplay[7] e cinco na BillboardRegional Rio de Janeiro Hot Songs.[8] O videoclipe da canção foi gravado entre os dias 21 e 22 de setembro de 2014 na cidade do Rio de Janeiro, no bairro Jacarepaguá.[9] A produção do vídeo envolveu 50 profissionais, entre equipe técnica e dançarinos, e levou mais de doze horas de gravação, trazendo como par da cantora no trabalho o modelo Ricardo Barreto.[10] A direção do vídeo foi realizada por Jonatas Goulart e a produção pela Casaba Creations.[11] O lançamento deu-se em 4 de novembro de 2014.[12]
Antecedentes
Em março de 2010 entrou em estúdio para gravar novas canções para seu próximo trabalho, que traria o nome de Studio K e tinha previsão de lançamento para o segundo semestre.[13] Segundo a cantora o projeto seria o mais dançante de sua carreira, focado no electropop e inspirado no trabalho das cantoras Ke$ha e Lady Gaga, além de conter músicas em inglês.[14] Em 14 de agosto a cantora lança a faixa promocional "K Diferente", para promover disco que estava em produção.[15] Porém com as gravações de seu programa Game Show, Kelly pausou o projeto e retomou as gravações apenas em fevereiro de 2011.[16][17][18] Em 16 de agosto anunciou que o álbum seria lançado em outubro de 2011, um ano após o previsto.[19] Além disso Kelly também planejava lançar uma versão especial com 28 faixas, as 14 inéditas e 14 remixes de sucessos anteriores.[20]
Em 10 de outubro, no entanto, Kelly adiou o álbum pela terceira vez e fixou o lançamento para 3 de março de 2012, em comemoração a seu aniversário de 30 anos, um ano e meio depois do previsto originalmente.[21][22] Em 23 de novembro Kelly lança o seu primeiro single do projeto, "Shaking (Party People)", sendo totalmente em inglês.[23] Em 2012, porém, Kelly disse que não estava satisfeita com nada que havia gravado e que o álbum estava cancelado.[24]
Problemas para escutar estes arquivos? Veja a ajuda.
Em 25 de janeiro de 2014 Kelly anunciou que retornaria à música depois de seis anos de hiato durante sua apresentação no evento Chá da Alice, no Rio de Janeiro.[25] Na ocasião a cantora revelou que teve muito tempo para amadurecer o projeto do novo disco, saindo da comodidade do que sempre fez, acrescentando: "Tive tempo suficiente de pensar nesse novo projeto e estou voltando amadurecida, com novidades e algumas coisas que ainda nem existem aqui no Brasil em termo de música. Esse espaço me deixou a vontade para fazer o que eu quero da minha carreira".[25] Em 18 de julho, durante entrevista ao R7, anuncia o título do álbum como No Controle, além de revelar que viajou a Angola e a Europa no início do ano para produzir algumas canções.[26] Para a UOL Kelly explicou que o título do álbum condiz com sua carreira naquele momento, sem pressão da gravadora ou das pessoas: "Eu estou no controle e o disco retrata esse momento".[27] Já para o jornal O Dia ela explicou que não estava mais deixando-se manipular pelo que suas antigas gravadoras impunham para que ela fizesse e que No Controle cumpria um desejo que ela tinha há anos. "Lá atrás, eu não tinha voz com a minha gravadora. O No Controle não é uma coisa descartável, nem de momento, é um trabalho pensado que estou fazendo sem urgência comercial".[28]
O primeiro produtor anunciado no disco foi Paulo Jeveaux, que já havia trabalhado com Kelly na produção executiva das faixas inéditas de sua coletânea 100%, em 2007.[29] A cantora angolana Celma Ribas foi incorporada ao projeto, tendo composto junto com Kelly algumas das canções, além de ter assinado a produção de uma delas e a direção artística do álbum.[30][31] O cantor Paulo Mac foi procurado pela equipe da cantora para que possivelmente incluísse ao disco algumas de suas canções, sendo que três das composições foram escolhidas: "A Nossa Música", "Quarto 313" e "Bem Mais Você".[32][33][34] Felipe Zero e Dalto Max, produtores de música eletrônica, compuseram juntos a faixa "Let It Glow".[35] William Razzy, vocalista da banda Razzy, compôs a faixa "Craving for the Summer" e entregou para Kelly uma demo, sendo escolhida para integrar a lista de faixas final do álbum.[35]
Mr. Jam foi compositor de "Shaking" e co-compôs também "Let It Glow", além de produzir ambas e "Craving for the Summer", todas em língua inglesa e no gênero electropop.[36] As canções foram gravadas anteriormente, em 2011, quando ela planejava lançar um disco neste gênero. Porém, mesmo com a mudança de ideal, Kelly achou necessário selecionar três das faixas da época para o álbum para seu público de casas noturnas. Durante entrevista para o jornal Extra, em 4 de fevereiro de 2015, ela explicou a decisão: "Eu fazia muito show em boate, e, nesse tempo longe, gravei "Shaking". Alguns DJs começaram a tocar e deu certo. Não seria justo tirar do CD".[37] Depois de selecionar uma grande lista de canções, Kelly se reuniu com alguns fãs selecionados dos fã-clubes para definir quais seriam escolhidas para o disco, apresentando as já gravadas para que eles escutassem e pedindo conselhos para definir estilo musical e melhores temáticas.[38] Apenas em janeiro de 2015 foi anunciado que a gravadora pela qual a cantora havia assinado contrato e estava gravando seu álbum era a Deckdisc.[39]
Música e letras
Estilos musicais e temas
"Já queria gravar um kizomba há 13 anos. Este momento não poderia ser mais especial! Hoje me sinto mais madura, e tenho mais conhecimento do movimento como um todo. São sete anos sem gravar canções inéditas e nada poderia ser mais novo que gravar kizomba para o Brasil."
Durante entrevista ao programa Na Lata com Antonia Fontenelle, em 21 de julho de 2014, Kelly revelou que a sonoridade do álbum seria diferente do restante de sua carreira até ali, que focava antes na mistura entre pop e R&B. Tecnicamente a maioria das canções de No Controle seguem o estilo musical africano kizomba, tendo ainda influências de e o ritmos latinos como zouk e afrobeat.[40][41] Sobre a mudança, Kelly declarou que era uma necessidade pessoal buscar por ritmos não recorrentes no Brasil para criar uma nova identidade artística e renovar-se: "A gente está trazendo uma coisa nova para o Brasil. É um estilo musical que dominou a Europa inteira".[6] Além disso o electropop e a música eletrônica também estão presentes nas três últimas faixas do álbum, "Shaking", "Let It Glow" e "Craving for the Summer", sendo cantadas em língua inglesa. Durante entrevista para o UOL, em 4 de fevereiro de 2015, Kelly afirmou que a escolha das canções em inglês era uma estratégia para que as rádios do gênero pudessem adiciona-las à programação mais fácil. "Mais de 70% das minhas músicas são eletrônicas [remixadas] e feitas para tocar em casas noturnas. É uma característica do movimento eletrônico. Quase todas as músicas eletrônicas que escutamos nas rádios são em inglês".[27]
"Obviamente que agora minhas letras estão diferentes. Antes eu cantava sobre a mulher que dominava. Agora eu canto sobre a mulher madura. Minha visão de relacionamento mudou."
Liricamente o disco usou como tema os relacionamentos amorosos em suas diversas faces. "A Nossa Música" fala sobre reviver um antigo amor ainda não esquecido.[27] Já em "Quarto 313" Kelly conta sobre um rapaz o qual a personagem central conheceu há apenas seis dias e viveu um intenso amor em um quarto de hotel, porém o parceiro está indo embora para um lugar distante. "Quem É" fala sobre uma rival, a qual é tratada como uma pessoa possuída pela inveja e cobiça.[27] "Meu Anjo" e "Controle" falam, basicamente, sobre uma pessoa que tem poder de persuasão e domínio amoroso sobre a pessoa em questão, sendo que ambas também fazem insinuações sexuais sobre a intimidade do casal. "Bem Mais Você" canta sobre a insegurança de um relacionamento.[27] "Turn Around" fala sobre traição e, posteriormente, arrependimento, com Kelly cantando sobre a personagem principal sendo flagrada por seu namorado traindo-o com outro em um carro ("Não era pra você estar lá / Eu não sei quem te falou (...) / Não houve nada / Entre mim e o cara / Que encontrou no meu carro").[42] Em contrapartida "Let It Glow" e "Shaking" fogem ao tema central, focando na vida noturna, se divertir na balada com amigos, beber e dançar ao som do DJ. "Craving for the Summer" tem como tema o verão e aproveitar a vida ao extremo, utilizando ainda menções de autoestima.[42]
Influências e conceito
Em 25 de janeiro de 2014, em entrevista para o jornal Correio, Kelly disse não estava se inspirando em outros artistas no início da produção de seu disco, afirmando que buscou pela originalidade para amadurecer seu estilo musical: "Estou fugindo dessa responsabilidade de ser clichê. Cada uma tem o seu estilo e a sua forma de amadurecimento. Eu encontrei a minha forma".[44] Durante entrevista Kelly disse que, apesar de ter se inspirado nas cantoras Britney Spears, Christina Aguilera e Jennifer Lopez em seus trabalhos anteriores, em No Controle ela procurou deixar de fora essas referências: "Tenho outras influências, mudei bastante. Tinha outras referências e depois de um tempo você passa a ter sua própria personalidade, o que não te permite mais buscar as coisas fora do seu universo. Hoje gosto de outros estilos musicais".[45] Além disso, ao jornal Extra disse que seu marido, o empresário angolano Mico Freitas, foi o responsável por incentivá-la a gravar canções de kizomba.[37]
Durante entrevista para a rádio Nativa, Kelly disse que buscou algumas inspirações de artistas angolanos como Suzanna Lubrano, Anselmo Ralph e sua produtora Celma Ribas. Além disso Kelly disse que o cantor de música latinaEnrique Iglesias se tornou uma referência para seu trabalho quando ela escutou a faixa "Bailando": "Quando eu escutei [a música] eu fiquei enlouquecida e sabia que era o clima que eu queria. Junto com o kizomba eu consegui chegar no fator certo".[43] Durante entrevista ao Contém Pop, em 7 de abril de 2015, Kelly também citou como referência a cantora brasileira de kizomba Kataleya.[45]
Arte gráfica
Logotipo
Em maio de 2014 a agência de publicidadeWe Do Logos, especializada em logotipos, foi contatada pela equipe da Kelly para que renovasse sua identidade visual em seu retorno. A ideia era utilizar a massa (crowdsourcing) para o trabalho profissional de um designer gráfico e, lançar um concurso para escolher o novo logo através de trabalhos livres enviados para o website da empresa, o qual o escolhido seria premiado.[46] Após fechar o contrato com um valor de premiação baixo e não recomendado pela We Do Logos[47], em 16 de julho, Kelly liberou uma mensagem em suas redes sociais anunciando a seleção.[48] Logo o concurso se tornou viral na internet pela curiosidade da cantora ter aberto ao público em geral em vez de optar por um projeto profissional e virou meme, onde diversas pessoas enviaram montagens cômicas.[49] Apesar disso apenas no primeiro dia a equipe do concurso recebeu 380 logos[50] e, ao todo, foram mil projetos em quinze dias de campanha, sendo o escolhido em 4 de agosto.[51] No entanto, durante entrevista para o De Frente com Gabi, Kelly afirmou que não utilizaria o logotipo escolhido depois da repercussão e que a empresa não soube lidar com a situação.[52]
Capa
Em 21 de janeiro de 2015 Kelly publicou uma das imagens do ensaio fotográfico para o encarte do álbum. Na fotografia, bem como nas demais do livreto, Kelly aparece com uma camisa regata curta e decotada, deixando sua barriga aparente, uma calcinha com as iniciais "KK" e meia arrastão.[53] A sessão de fotos foi realizada em Jacarepaguá, no Rio de Janeiro, utilizando como locação a zona colonial, mesmo local onde foi gravado o vídeo de "Controle".[9] Nas fotos Kelly aparece em poses sensuais em meio a casarões e prédios abandonados do século XIX.[54] Em 30 de janeiro a cantora divulgou a capa oficial do álbum, onde aparece apenas de rosto, com uma expressão em meio-sorriso. Em volta da foto foram aplicado bordas no tom de roxo e azul, trazendo o título do álbum e o nome de Kelly com tipografias diferentes.[55] O conceito da capa foi comparado ao dos álbuns Prism, da estadunidense Katy Perry, e Queen of the Clouds, da sueca Tove Lo.[56]
Lançamento
Em 29 de janeiro foi anunciado que No Controle seria lançado dias depois, em 3 de fevereiro, porém apena para download digital em primeira instância.[57] O álbum também foi liberado de forma digital para a Argentina, Europa, Japão, Austrália, Estados Unidos, Canadá e Japão através do iTunes.[58][59][60] A versão física foi anunciada por Kelly durante entrevista na rádio baiana Star FM originalmente para 10 de fevereiro.[61] Posteriormente a data foi modificada para 13 de fevereiro e, dia 6 do mesmo mês, foi colocado para pré-venda nas livrarias Cultura, Saraiva, Da Vila, além de lojas de varejo como Americanas e Submarino.[62]No Controle também foi liberado para streaming, modo de distribuição dos dados através de execuções online, sendo seu primeiro trabalho a ser lançado neste formato. Entre os serviços, o álbum foi liberado no Spotify,[63]Deezer,[64]Rdio,[65]Xbox Music,[66]MixRadio[67] e Music Unlimited.[68] Em 26 de março realizou a festa de lançamento oficial de No Controle na livraria FNAC, fazendo um pocket show e autografando o disco.[69]
Recepção da crítica
Para o jornal O Globo a estadunidense Britney Spears (à esquerda) foi a principal referência para o disco e a faixa "Quem É" – sobre 'a inimiga' – traz o mesmo tema usado por cantoras como Anitta (à direita).[70]
Basicamente, No Controle recebeu críticas positivas. O portal Dammit deu 4,3 estrelas e disse que o álbum "reviveu o pop nacional no mercado fonográfico do país", porém de uma forma mais elegante que seu antigo estilo, sendo "mais sexy". Além disso o site analisou que os sete anos que Kelly esteve longe da música foram cruciais para que sua imagem e sua identidade artística amadurecesse, retornando com status de grande estrela, "Sem dúvidas um excelente retorno para a nova era".[71] O crítico também disse que o disco "transmite uma sensação envolvente" e que as faixas "começam e terminarem no segundo perfeito", citando "Quarto 313", "Quem É" e "Let It Glow" como as que melhor demonstravam o amadurecimento nas composições.[71] Jurandir Dalcin, do Comenta, deu 4,5 estrelas de 5 e disse que o disco mostra que Kelly amadureceu e que ela "veio mais decidida" em comparação a seu último álbum em 2008, o homônimo Kelly Key, citando "Quem É" como exemplo de uma das composições amadurecidas. Para Jurandir "Quarto 313" e "Let It Glow" são as melhores do trabalho e potenciais singles, enquanto "Meu Anjo" e "Nossa Música" não se encaixaram, dizendo que poderiam ter abordado uma produção "menos pop e mais romântico"[42]
Édipo Barreto, do Que Delícia, Né Gente?, disse que a sonoridade do álbum lembra "aquele pop do início dos anos 2000 / final dos 90" e que traz referências de eurodance.[5] Cinthya Oliveira, do jornal Hoje em Dia, disse que o álbum mantem a essência pop-chiclete que a cantora sempre utilizou.[73] Bernardo Araujo, do jornal O Globo, deu uma crítica regular dizendo que o álbum investe num pop romântico, recheado de teclados e de clichês. Ele disse que mesmo com a pronúncia carioca demais e letras pálidas como “Craving for the summer”, as músicas para exportação trazem algum frescor sonoro ao disco e trás Britney Spears como uma referência “talvez descarada demais”, e terminou dizendo o disco não foi longe, mas quem sabe com uma produção gringa e letras em português ainda possam, num futuro trabalho, trazer de volta uma versão mais “saborosa” de Kelly Key.[70] Mauro Ferreira, do jornal O Dia, foi negativo ao dizer que o álbum era "insosso" e "trivial" comparado aos anteriores e que as faixas românticas do início não entravam em sintonia com a parte electropop do final. O jornalista ainda disse que a demora de cinco anos entre a produção e o lançamento deste faz com que o disco soe um pouco desatualizado, dando, por fim, apenas duas estrelas.[74]
Recepção comercial
Assim que lançado, No Controle debutou entre os 5 álbuns mais vendidos do Brasil, de acordo com a revista Billboard Brasil.[75] A tiragem inicial foi de duas mil cópias,[76] esgotadas na primeira semana de lançamento.[77] A segunda tiragem do álbum foi liberada em abril, com um total de mais dez mil cópias e, logo após, uma terceira com mais dez mil, totalizando 22 mil cópias vendidas.[76] Durante entrevista ao website Ego Kelly afirmou que lançaria ainda em 2015 uma reedição do disco, com a versão de "Turn Around" que contém a participação de Mr. Catra.[77] Entre vendas físicas e digitais, o álbum havia vendido mais de 35 mil cópias seis meses após o lançamento.[78]
Promoção
A promoção de No Controle começou meses antes de seu lançamento. Em 20 de setembro Kelly apresentou o single de retorno "Controle" pela primeira vez ao vivo durante a festa Zapping, realizada para estreá-lo.[79] No dia seguinte, 21 de setembro, a cantora realizou a premiere da faixa durante o programa Altas Horas, na Rede Globo.[80] Na ocasião Kelly também falou sobre a produção do disco depois do hiato.[80] Em 3 de outubro performou a canção no programa Agora É Tarde, na Band, além de ser a entrevistada da noite.[81] Em 25 de novembro Kelly apresentou a canção no programa Legendários, da Rede Record, além de realizar uma performance especial com um medley com seus singles antigos, incluindo "Barbie Girl", "Baba", "Adoleta", "Cachorrinho" e "Pegue e Puxe". No mesmo dia a cantora apresentou a canção durante no evento da escola de sambaGRES Unidos da Tijuca.[82] Em 2 de novembro se apresenta no programa Hora do Faro, na Rede Record.[83] Também em 2 de novembro o programa Domingo Espetacular, da Record, exibiu exclusivamente uma reportagem sobre a produção do álbum, junto com uma entrevista com a cantora, sendo exibida no horário nobre.[84] Em 9 de novembro começou uma série de entrevistas para divulgação pelas rádios, iniciando no programa "Farra da Globo", na Rádio Globo.[85] Em 15 de novembro apresenta a canção durante o Programa da Sabrina, na Rede Record, onde recebeu uma homenagem pelos treze anos de carreira.[86] Em 1 de fevereiro de 2015 lançou com exclusividade o disco no programa De Frente com Gabi, no SBT, onde também foi entrevistada, contando sobre como se foi o conceito de criação.[52] Em 28 de fevereiro esteve no palco do programa Legendários para lançar o álbum em versão física.[87] Em 6 de março esteve no programa Bem Estar.[88]
Em 11 de março continuou a promoção do álbum no Programa do Gugu, cantando seu single "Controle".[89] No dia seguinte foi entrevistada pelo TV Fama sobre o lançamento do disco.[90] No mesmo dia foi a principal entrevistada da noite no programa The Noite com Danilo Gentili, onde também cantou a faixa "Controle".[91] Em 15 de março também foi entrevistada por Eliana em seu programa de mesmo título, onde falou sobre a produção de No Controle e levou a apresentadora para uma aula de dança dos ensaios para sua próxima turnê.[92] No dia seguinte, 16, esteve no programa Fox Para Todos, da Fox Sports, em um debate sobre futebol e entretenimento, divulgando, além disso, seu álbum.[93] Em 21 de março se apresentou no Programa Raul Gil.[94] Em 11 de abril passou pelo programa Ritmo Brasil com a promoção de No Controle, ensinando também a apresentadora Faa Morena a dançar kizomba.[95] Em 23 de março foi entrevistada pelo programa de rádio Pânico, da Jovem Pan FM, divulgando o álbum, o qual o vídeo da entrevista também foi transmitido no website da estação.[96] Em 3 de maio esteve no programa Chega Mais, na Rede TV!.[97] Em 23 de maio é entrevistada por Angélica, no programa Estrelas, sobre seu retorno e o feminismo na música pop brasileira.[98]
A versão remix de "Turn Around" teve a primeira apresentação realizada em 1 de agosto junto com Mr. Catra no programa Legendários, da Rede Record, três semanas antes do lançamento oficial desta.[99] Em 10 de agosto Kelly interpretou a faixa no programa Máquina da Fama, no SBT, utilizando diversos cenários e quinze dançarinos para incrementar a apresentação, além de cantar também "Try", da cantora Pink.[100] Em 19 de setembro se apresenta no Programa Raul Gil, emendando com um medley com seus antigos sucessos.[101] Em 2 de dezembro participou do Vai Que Cola.[102]
Em 2 de janeiro de 2016 participou do concerto de Anitta no Circo Voador.[103] Em 23 de fevereiro foi entrevistada por Amaury Jr., onde falou do novo disco, da gravação do clipe de "Let It Glow", seu lado fitness, as semelhanças com a filha e relembrou histórias do começo da carreira.[104] A entrevista foi reexibida em 8 de julho.[105] Em 17 de maio foi a convidada de Anitta no Música Boa Ao Vivo.[106] Em 1 de junho foi a artista convidada do programa De Cara, da FM O Dia, onde falou sobre o single "Let It Glow".[107] Em 7 de junho o clipe da canção "Let It Glow" teve estreia exclusiva no TVZ da Multishow.[108] Em 21 de junho e 6 de julho foi entrevista pela youtuber Evelyn Regly. Em 11 de julho foi a primeira convidada do Ferdinando Show.[109] Em 15 de julho apresentou o TVZ e falou sobre o lançamento do clipe de "Let It Glow".[110]
Demonstração de "Controle". A faixa trata da mulher descobrindo sua sexualidade através do toque de seu parceiro.
Problemas para escutar este arquivo? Veja a ajuda.
"Controle" foi lançada em 10 de outubro de 2014 como único single oficial do álbum.[111] A música é uma versão de "Comando", da artista angolana Celma Ribas. Kelly recebe créditos de composição por ter realizado algumas alterações líricas. A produção não foi alterada de uma edição para outra, sendo utilizada a base original, criada pela própria Ribas.[112] O videoclipe da canção foi lançado em 4 de novembro de 2014 com premiere no portal de notícias Globo.com.[12] A produção do vídeo envolveu 50 profissionais, entre equipe técnica e dançarinos, e levou mais de doze horas de gravação,[10] tendo como diretor Jonatas Goulart e a produção da Casaba Creations.[11] Durante a promoção da faixa Kelly apresentou-a no Altas Horas, na Rede Globo,[80]Agora É Tarde, na Band,[81] e Legendários, Programa da Sabrina e Hora do Faro, na Rede Record.[86] A canção chegou ao número setenta e nove na BillboardBrasil Hot 100 Airplay[7] e cinco na BillboardRegional Rio de Janeiro Hot Songs.[8]
Singles promocionais
"Turn Around" foi lançada como single promocional em 20 de julho de 2015.[113][114] Também teve uma versão remix com a participação de Mr. Catra.[115] "Let It Glow" foi lançada como single promocional em 3 de março de 2016 com um videoclipe gravado durante as férias da cantora em Nova York em comemoração ao seu aniversário.[116][117][118]
Outras canções notórias
"Shaking (Party People)" havia sido lançada como single quatro anos antes, em 23 de novembro de 2011,[119] sendo incluída posteriormente ao álbum.
Lista de faixas
Durante reunião de Kelly com alguns fãs selecionados para ajudar no retorno, a cantora executou algumas faixas já gravadas para o álbum, que tiveram os nomes revelados posteriormente pelos mesmos, incluindo "Quem É", "Meu Anjo" e "Let It Glow".[120] Em 2 de fevereiro, um dia antes do lançamento, enfim foi revelado a lista de músicas presentes no disco.[121]
↑ abEndereço arquivado do original.. «Brasil Hot 100 Airplay». BPP. Billboard Brasil. 22 de outubro de 2014. 22 de outubro de 2014. ISSN977-217605400-2Verifique |issn= (ajuda)
↑ abEndereço arquivado do original.. «Brasil Regional Rio de Janeiro Hot Songs». BPP. Billboard Brasil. 29 de outubro de 2014. 1 páginas. 29 de outubro de 2014. ISSN977-217605400-2Verifique |issn= (ajuda)