Chevalier nasceu em Paris. Ele fez seu nome como uma estrela da comédia musical, aparecendo em público como cantor e dançarino em tenra idade antes de trabalhar em empregos braçais quando adolescente. Em 1909, ele se tornou o parceiro da maior estrela feminina da França na época, Fréhel. Embora o relacionamento deles tenha sido breve, ela garantiu a ele seu primeiro grande compromisso, como mímico e cantor em l'Alcazar em Marselha, pelo qual ele foi aclamado pela crítica de teatro francesa. Em 1917, ele descobriu o jazz e o ragtime e foi para Londres, onde encontrou novo sucesso no Palace Theatre.[2][3][4]
Depois disso, ele viajou pelos Estados Unidos, onde conheceu os compositores americanos George Gershwin e Irving Berlin e trouxe a opereta Dédé para a Broadway em 1922. Ele desenvolveu um interesse em atuar e teve sucesso em Dédé. Quando os filmes falados chegaram, ele foi para Hollywood em 1928, onde desempenhou seu primeiro papel americano em Inocentes de Paris. Em 1930, ele foi indicado ao Oscar de Melhor Ator por seus papéis em The Love Parade (1929) e The Big Pond (1930), que garantiu seus primeiros grandes sucessos americanos, "You Brought a New Kind of Love to Me" e "Livin' in the Sunlight, Lovin' in the Moonlight".[2][3][4]
Em 1957, ele apareceu em Love in the Afternoon, que foi seu primeiro filme de Hollywood em mais de 20 anos. Em 1958, ele estrelou com Leslie Caron e Louis Jourdan em Gigi. No início dos anos 1960, ele fez oito filmes, incluindo Can-Can em 1960 e Fanny no ano seguinte. Em 1970, ele fez sua contribuição final para a indústria cinematográfica, onde cantou a música-título do filme da Disney The Aristocats. Ele morreu em Paris, em 1º de janeiro de 1972, de complicações de uma tentativa de suicídio.[2][3][4]
Brasil
Em 1951, Maurice Chevalier foi em toda sua vida apenas uma vez ao Brasil. Nessa época, era um dos mais famosos cantores do mundo. Veio especialmente aqui para ser entrevistado na festa de lançamento da TV Tupi do Rio e cantar na inauguração do "Golden Room" do Copacabana Palace. Foi entrevistado pelo jornalista Arnaldo Nogueira, em seu programa Falando Francamente, o primeiro talk-show da TV Brasileira.[2][3][4]
Chevalier, Maurice (1970). Schoffie met wit haar. Utrecht/Antwerpen: A.W. Bruna & Zoon. ISBN90-229-7116-3
Gene Ringgold and DeWitt Bodeen (1973). Chevalier. The Films and Career of Maurice Chevalier. Secaucus, New Jersey: The Citadel Press. ISBN0-8065-0354-8