O seu nome significa "senhora das festas" e foi concebida como uma mulher de aspeto tradicional basco, com roupagens rurais e lenço na cabeça. O seu rosto é cómico, com traços proeminentes e face corada. Em sinal de otimismo e baile, tem os braços no ar.
Seguindo o desenho de Herrero, todos os anos é elaborado um exemplar de Marijaia de grandes dimensões, ao jeito dos antigos gigantones e cabeçudos. O início das festas, no sábado seguinte a 15 de agosto, é marcado pela leitura do pregão pelo pregoeiro ou pregoeira e pelo txupinazo (foguete pirotécnico) pela txupinera duma varanda do Teatro Arriaga. Instantes depois aparece na varanda a grande Marijaia, que presidirá à Aste Nagusia. A boneca é queimada no último dia das festas, marcando o final de nove dias de festa. Até 2008, a queima decorria na praça do Teatro Arriaga. Nos anos seguintes, a Marijaia passou a ser queimada enquanto é passeada na ria em jeito de despedida.
Desde 1997, a Marijaia tem uma canção própria, chamada "Badator Marijaia ("Aí Vem a Marijaia" em basco), composta, entre outros, por Kepa Junkera (música) e pelo escritor basco Edorta Jiménez (letra).
Notas e fontes
Este artigo foi inicialmente traduzido, total ou parcialmente, do artigo da Wikipédia em castelhano cujo título é «Marijaia», especificamente desta versão.
«Marijaia». www.bilbogayandless.org (em espanhol). 20 de julho de 2011. Consultado em 26 de abril de 2012. Arquivado do original em 26 de abril de 2012