Tal como a Sociedade de Estudos Bascos (Eusko Ikaskuntza), a Real Academia da Língua Basca foi impulsionada pelas quatro deputações basco-navarras, com o objetivo de preservar e normalizar o uso da língua basca, assim como o estudo filológico e etimológico da mesma.
Dispõe de várias comissões de trabalho que realizam diferentes tarefas no estudo da língua basca, que são as seguintes:
Comissão de lexicografia: presentemente trabalha na elaboração de um Dicionário Geral Basco de caráter geral e descritivo, que integra conteúdos históricos e de dialetos, e, também, num Dicionário de Léxico Unificado, que é normativo e só contempla o basco unificado.
Comissão de gramática: desde 1980 ocupa-se de redigir as bases da gramática da língua basca.
Comissão geolinguística: o seu objetivo é a realização de um mapa dialetológico, a fim de se conhecer os dialectos bascos falados nas diferentes regiões bascófonas.
Comissão onomástica: estuda aspetos mais teóricos e históricos deste idioma.
Comissão de literatura: analisa a literatura popular, assim como a literatura mais intelectual em basco.
Comissão da língua falada: encarrega-se de realizar um estudo sobre o uso da língua basca falada e, em consequência, realizar uma norma, uma vez que existe um grande número de diferentes pronúncia segundo a localização do bascófono.
Conta com um total de 23 académicos, dos quais 20 têm o basco como língua materna (Dezembro de 2005).