No trecho, Marta era a dona da casa em Betânia. A sua irmã, Maria, tendo segundo parece, a sua parte nas hospitaleiras preparações, ficava sentada aos pés do Jesus Cristo a ouvir-lhe os ensinamentos deixando Marta sobrecarregada com o trabalho. Marta queixa-se, então, e Jesus lhe responde ternamente. É o quarto evangelho que nos diz viverem estas mulheres em Betânia, relacionando Lázaro com elas, e nos mostra que esses três membros da casa eram estimados amigos de Jesus. As partes desempenhadas por Marta e Maria, no facto da morte e ressurreição de Lázaro (João 11:1–46), estão em notável concordância com o que delas afirma Lucas no capítulo 10.
Maria de Betânia, irmã de Marta, que ungiu com óleo os pés de Jesus 6 dias antes da Páscoa de 33 d.C. (João 12:3).
A tradição ortodoxa também relata que seu irmão Lázaro foi expulso de Jerusalém na perseguição contra os cristãos na região após o martírio de Santo Estêvão. Juntamente com Lázaro e Marta, eles teriam fugido para Lárnaca, no Chipre, onde Lázaro haveria de se tornar o primeiro bispo daquela região. Juntamente com ele e Marta, Maria de Betânia teria ajudado na evangelização dos povos do lugar.[4]
Na tradição ocidental, Maria de Betânia, durante a perseguição aos cristãos na Terra Santa, teria sido deportada com Lázaro, Marta, seus irmãos, e na companhia de outros discípulos, chegando onde hoje seria a França, vivendo ali até sua morte.[5]