Embora sejam frequentemente citado como parte da cena da terceira onda Ska da Califórnia, o som dos Mad Caddies é uma mistura eclética enraizada no ska, mas também faz desvios frequentes para o reggae, punk, pop, surf music e até jazz tradicional.[1][4]
Liderados pelo vocalista e guitarrista Chuck Robertson, os Mad Caddies foram fundados em Santa Ynez, Califórnia, em 1995, após terem já atuado juntos com os nomes Cracked Macaroni e Ivy League.[1] A música energética e otimista do grupo, alimentado pelas guitarras e sopros animados, foi registada pela primeira vez no álbum Quality Soft Core[5] de 1997, após o qual assinaram pela discográfica independenteFat Wreck Chords para gravarem o Duck and Cover,[6] de 1998. Em 2003, a banda gravou Just One More,[7] que incluía o singleDrinking for 11.[8] As digressões internacionais ocuparam a banda durante grande parte dos anos 2000, tendo esta regressado ao estúdio, mais recentemente, com o álbum Dirty Rice,[9] de 2014, e a coleção de coversPunk Rocksteady,[10] de 2018.
História
Os Mad Caddies foram fundados por Chuck Robertson (voz e guitarra), Sascha Lazor (guitarra), Carter Benson (guitarra) e Todd Rosenberg (bateria) enquanto frequentavam a escola secundária de Santa Ynez, perto de Santa Barbara. Com Mark Iverson no baixo, Eduardo Hernandez no trombone e Keith Douglas no trompete, a banda começou a tocar, originalmente, com o nome Cracked Macaroni.[1] Eles decidiram mudar de nome para Ivy League, mas quando começaram a gravar seu primeiro álbum, descobriram que existiam já duas bandas com esse nome, então decidiram-se pelo atual Mad Caddies. Outra razão que levou à mudança de nome foi o facto de serem constantemente comparados com a banda ska-punk Operation Ivy.[1] A editora subsidiária da Fat Wreck Chords Honest Don's Records lançou o álbum de estreia dos Mad Caddies, Quality Soft Core, em 1997, e atraiu a atenção de Fat Mike, líder dos NOFX e dono da Fat Wreck Chords. Fat Mike assinou a banda e seu segundo álbum, Duck and Cover, foi lançado em 1998.[6]
Após gravar o EP de cinco músicas The Holiday has been Canceled,[11] Todd Rosenberg deixou o grupo, e Daniel Rivera, também conhecido como Boz, assumiu a bateria no álbum de 2001 Rock the Plank[12] (o antigo baterista dos Lagwagon, Derrick Plourde, também participou nas gravações).[13] O tempo de Rivera nos Mad Caddies acabou por ser breve. Alguns meses após o lançamento do Rock the Plank, ele deixou a banda e Brian Flenniken assumiu o comando da bateria, enquanto o guitarrista Carter Benson decidiu também sair. O som da nova formação ficou para sempre registado no álbum Just One More,[14] de 2003, e no álbum ao vivoLive from Toronto: Songs in the Key of Eh,[15] de 2004. O lançamento de Keep It Going,[16] de 2007, apresentou os Mad Caddies com uma nova formação, com Cris Badham assumindo o baixo de Mark Iverson. A agenda de gravações do grupo começou a desacelerar à medida que passavam mais tempo na estrada, com seu próximo álbum, Dirty Rice,[17] adiado até 2014 (nessa altura, os Caddies tinham já lançado a compilaçãoConsentual Selections,[18] em 2010.) Durante o tempo fora do estúdio, o baterista original Todd Rosenberg regressou, entretanto, à banda, Graham Palmer substituiu Cris Badham no baixo e Dustin Lanker tornou-se no seu primeiro teclista a tempo inteiro.[1]
Em 2017, o trompetista Keith Douglas abandonou os Caddies e Mark Bush, ex-Voodoo Glow Skulls, juntou-se à sua secção de sopros. Para o seu próximo projeto de gravação, Fat Mike propôs que os Mad Caddies gravassem um monte de músicas clássicas de punk rock, no seu próprio estilo. A banda concordou e com a lista de músicas escolhida pelo líder dos NOFX (também produziu as sessões de gravação), os Mad Caddies lançaram em 2018 o álbum de coversPunk Rocksteady,[10][4] com músicas gravadas originalmente por ícones do punk rock, como Misfits, Green Day, Bad Religion e Descendents, entre outros.
Integrantes
Atuais
Chuck Robertson, Sascha Lazor e Carter Benson fundaram a banda ainda no ensino secundário, sendo esta a atual composição: