Mário Sílvio Mendes Negromonte Júnior, ou simplesmente Mário Negromonte Júnior (Paulo Afonso, 31 de agosto de 1980) é um advogado e político brasileiro, atualmente Deputado Federal pelo Estado da Bahia, filiado ao Progressistas (PP).
É filho do político pernambucano Mário Negromonte, ex-deputado federal e ex-ministro das Cidades, e da ex-prefeita do município de Glória, na Bahia, Ena Vilma Negromonte.
Mário Jr. foi o segundo Deputado Federal mais bem votado da Bahia nas eleições de 2014, obtendo 169.215 votos, sendo o mais votado da coalizão "Pra Bahia Mudar Mais", que apoiou a eleição de Rui Costa como governador.[2]
Em 2018 foi reeleito, com 102.512 votos.[3]
Em 2022 foi eleito para um terceiro mandato, com 147.711 votos. [4]
Mário Negromonte Júnior graduou-se em Direito pelo Centro Universitário Jorge Amado (UniJorge) em Salvador, no ano de 2005, com extensão em Business na Universidade Harvard, Estados Unidos, em 2008.[5]
Na política, foi presidente estadual e vice-presidente nacional da Juventude Progressista, ala jovem do PP, entre 2005 e 2008, e presidente nacional entre 2011 e 2014.
Foi Assessor Jurídico da Secretaria de Economia, Emprego e Renda de Salvador em 2008, Assessor da Secretaria de Desenvolvimento Urbano, Habitação e Meio Ambiente de Salvador em 2009 e Assessor Especial da Secretaria de Infraestrutura da Bahia entre 2009 e 2010.
Em 2010 elegeu-se Deputado Estadual e, nas eleições de 2014, chegou à Câmara dos Deputados.[6]
Em abril de 2017 votou a favor da Reforma Trabalhista.[7]
Em agosto de 2017 votou contra o processo em que se pedia abertura de investigação do então Presidente Michel Temer, ajudando a arquivar a denúncia do Ministério Público Federal.[8]
Em 2018, durante seu primeiro mandato, o deputado federal Mário Negromonte Jr. (PP-BA) foi eleito presidente da Comissão Mista de Orçamento (CMO), seguindo indicação do MDB designou o senador Waldemir Moka (MDB-MS) para ser o relator-geral do Projeto de Lei Orçamentária Anual de 2019 (PLOA 2019).[9]
O deputado participou como relator na Comissão Especial para analisar a PEC 159/2007 referente a destinação de recursos das CIDE (Contribuições de Intervenção no Domínio Econômico) entre os anos de 2015 a 2019 e foi membro da Comissão Especial da PEC 019/2011 referente a Zona Franca do Semiárido Nordestino.
Em março de 2016 a Polícia Federal indiciou o deputado Negromonte Jr. pelos crimes de corrupção passiva qualificada, lavagem de dinheiro, organização criminosa e ameaça ao ex-deputado Luiz Argôlo e familiares, no que teria sido uma tentativa de intimidar o ex-parlamentar a não participar de delação premiada, dentro do processo da Lava Jato.[10] Em março 2018 a Segunda Turma do STF rejeitou por unanimidade as denúncias por corrupção passiva e lavagem de dinheiro.[11] Em abril de 2018 o ministro Edson Fachin aceitou o pedido da Procuradoria Geral da República de arquivamento das denúncias feitas ao parlamentar, por falta de provas.[12]
Obs: Estão listadas apenas as atividades onde o parlamentar foi titular (atualizado em 31/07/2022):
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