As línguas anatólias (também conhecidas como anatólicas ou anatolianas) eram línguas indo-europeias outrora faladas na península da Anatólia, parte da atual Turquia. Atualmente, todas as línguas anatólias estão extintas, dentre elas, a língua melhor atestada é a língua hitita.
Origens
O ramo anatólio é geralmente considerado o mais antigo a se separar da língua proto-indo-europeia, a partir de um estágio também conhecido como indo-hitita, ou "proto-indo-europeu médio" e tipicamente presume-se que tenha ocorrido na metade do quarto milênio a.C..
De acordo com a hipótese Kurgan ou estépica, há duas possibilidades de quando os falantes de anatólio poderiam ter alcançado a Anatólia: a partir do norte via Cáucaso, e a partir do oeste, via Balcãs.[1]
Há ainda um outro modelo que presume uma terra natal armênia, e teorizam uma migração direta a partir do leste, com a rota dos Balcãs sendo considerada de certa forma mais provável por Steiner (1990).
Características
A morfologia hitita e de outras línguas anatólicas é menos complicada do que outras línguas indo-europeias antigas registadas por escrito, mas, apesar disso, compartilham muitas semelhanças com o latim, o grego clássico, o sânscrito, o avéstico e o persa antigo. Tal característica pode ser interpretada ou como um arcaísmo ou como uma inovação, assim, algumas características indo-europeias ou desapareceram nas línguas anatólicas ou as outras línguas de outros ramos indo-europeus inovaram. Estas línguas contêm vários arcaísmos de grande importância.
Vocabulário
O vocabulário das línguas anatólicas era claramente indo-europeu e tinha uma morfologia e fonética mais arcaicos do que em relação a outros ramos. Por exemplo, em luvita ou lúvio o vocábulo para "ovelha" era hawi (conf. latimovis) pelo que manteve um som laríngeo gutural que foi perdido pelas línguas de outros ramos indo-europeus. Outro exemplo é hanta ("ante", "diante"), que também manteve um som laríngeo gutural (conf. hipótese laríngea de Ferdinand de Saussure). Também há vocábulos para termos semelhantes que são cognatos com outros ramos, caso do hitita, mu (monte), parku (lugar alto) e kur (montanha) que são, respetivamente, cognatos com o latimmons/montem (monte), com o alemãoberg (montanha), com o eslavogora (montanha), e talvez com o gregooros (montanha). Tal tem sido interpretado como um arcaísmo (para além da morfologia ser foneticamente mais antiga, ex: p > b; k > g; a > e) pois são vocábulos cognatos com vários ramos linguísticos indo-europeus que estão presentes nas línguas anatólicas mas que não existem com tanta diversidade em outros ramos.
As línguas anatólicas também têm empréstimos de vocabulário de outras línguas quer indo-europeias quer não indo-europeias. Esses empréstimos são sobretudo de hatita (não confundir com o hitita ou nesita) e de hurrita, mas são em pequeno número e sobretudo referentes a termos especializados, caso, por exemplo, de libações e de teónimos, nomes de deuses e de deusas integrados no panteão dos povos anatólicos indo-europeus, tais como Texupe/Texube (um deus originalmente adorado pelos hurritas); a palavra hitita (nesita) para "trono" era de origem hatita.
Em termos fonéticos, as línguas anatólicas pertenciam ao grupo centum (kentum) das línguas indo-europeias e não ao grupo satem. Estes dois grandes grupos só se referem à fonética e não à filiação, pois não significam um maior parentesco dos ramos linguísticos entre si (há ramos centum e satem mais aparentados entre si do que com outros ramos centum ou satem).
Tal significa que eram línguas que mantiveram o fonema "k" antes de determinadas vogais ou de uma semivogal, o que é um outro indício de arcaísmo.
Gramática
As línguas indo-europeias do ramo anatólico eram de estrutura gramatical flexionada com casos gramaticais indicados no sufixo dos vocábulos. Devido a essa característica, não utilizavam preposições ou artigos e a ordem das palavras na frase era bastante livre (mais livre do que nas frases das línguas de estrutura analítica), embora, na maior parte das vezes, a ordem fosse sujeito-objeto-verbo (sov).[4][3]
Tal característica tem sido interpretada por diversos linguistas e filólogos como um indício de arcaísmo pois, de acordo com estes, os géneros gramaticais masculino e feminino desenvolveram-se posteriormente em outros ramos linguísticos indo-europeus com base no género animado, enquanto o género inanimado deu origem ao género neutro em outros ramos da família indo-europeia.[3]
Estrutura Gramatical
Línguas flexionadas sintéticas com uso de casos gramaticais, indicados por sufixos (i.e. no fim dos vocábulos), sem preposições ou artigos.
Casos gramaticais
Oito ou nove — nominativo, acusativo, genitivo, dativo, locativo (com tendência a fundir-se no dativo), caso alativo, ablativo e o caso instrumental. Há ainda vestígios de um nono caso gramatical, o vocativo (indicado por "u" no sufixo das palavras) , mas, quando estas línguas começaram a ser registadas por escrito, este caso já estava quase em desuso, por isso, era pouco utilizado.
pisida. O pisida é conhecido através de cerca de 30 inscrições, em escrita pisida, majoritariamente inscrições tumulares (estelas tumulares), datando de cerca de 100 a 200 d.C..
lício, falado na Lícia na Idade do Ferro, descendente do luvita ou de uma língua parente, extinto por volta do século I a.C., fragmentário. Esta língua é conhecida através de cerca de 200 inscrições, em escrita lícia, maioritariamente inscrições tumulares (estelas tumulares), de cerca de 500 a 300 a.C. (séculos V e IV a.C.).
cário, falado na Cária, atestado fragmentariamente de grafites feitos por mercenários cários no Egito a partir do século VII a.C.. Extinto por volta do século III a.C.. Esta língua é conhecida através de cerca de 100 inscrições, maioritariamente em pedra, em escrita cária, de cerca de 500 a 300 a.C. (séculos V e IV a.C.).
miliano, (também pode ser um dialeto do lício) conhecida através de duas inscrições.
lídio, falado na Lídia, extinto por volta do século I a.C., fragmentário. Esta língua é conhecida através de cerca de 100 inscrições, maioritariamente em pedra, mas também em moedas, em escrita lídia, de cerca de 500 a 300 a.C. (séculos V e IV a.C.).
Regiões do Sul
luvita ou luviano (luwili), um parente próximo do hitita falado nas regiões adjacentes às vezes sob controle hitita.
Luvita cuneiforme, (escrito em escrita cuneiforme, neste caso é um silabário) é conhecido através de notas e pequenas passagens em textos hititas. Esta escrita, que regista a língua luvita, está atestada em vários milhares de tabuletas ou tabuinhas de argila e fragmentos de tabuinhas, de cerca de 1600 a 1 200 a.C. (séculos XVI a XIII a.C.).
Luvita hieroglífico, escrito em hieróglifos anatólios em selos e inscrições em pedra. Esta escrita, que regista a língua luvita, está atestada em várias centenas de inscrições, de cerca de 1300 a 700 a.C. (séculos XIII a VIII a.C.).
Regiões do Norte
palaico ou palaíta, falado na Anatólia norte-central extinto por volta do século XIII a.C., conhecido apenas fragmentariamente, por citações de orações em textos hititas. Esta língua é conhecida através de cerca de 200 inscrições (escritas em escrita cuneiforme hitita, neste caso é um silabário), em tabuletas ou tabuinhas de argila e fragmentos de tabuinhas, em escrita hitita (cuneiforme), datando de cerca de 1600 a 1 200 a.C. (séculos XVI a XIII a.C.).
Regiões do Centro
hitita (nešili), atestada de c. 1650 a 1 180 a.C. (séculos XVII a XII a.C.), língua oficial do Império Hitita. Esta língua é conhecida através de mais de 30 mil tabuletas ou tabuinhas de argila e fragmentos de tabuinhas ou ainda em centenas de inscrições em pedra, em escrita cuneiforme hitita (era um silabário). Esta maior quantidade de inscrições conhecidas (que chegaram até à atualidade) faz da hitita a língua do ramo anatólico indo-europeu melhor atestada.
Havia provavelmente outras línguas da família que não deixaram registros escritos.
Na região da Cária, no Sudoeste da Anatólia, há autores (tais como Heródoto) que referem a língua lelegue, falada pelos lelegues, mas não se sabe se era um dialeto do cário ou uma língua diferente. Estas línguas, faladas na Antiguidade Clássica, são, muito provavelmente, descendentes diretas não da língua luvita, como durante algum tempo se pensou, mas de uma língua antepassada comum com esta, por isso, estas línguas do Oeste da Anatólia parecem estar mais estreitamente relacionadas com a língua luvita do que com o palaico e o hitita.
A filiação do mísio nas línguas anatólicas ainda não pode ser determinada, pois é possível que fosse uma parente mais próxima das línguas paleo-balcânicas, faladas na Península das Balcãs, (relacionada com o mésio, na Mésia) e menos com as da Ásia Menor. No entanto, também se pode verificar o contrário pois Heródoto afirmava que os mésios eram descendentes de uma migração de mísios para as Balcãs a partir do Noroeste e Oeste da Anatólia.
O eteocipriota, era a língua falada em Chipre pelos seus habitantes nativos (ilha denominada Alásia em hitita) e anterior à presença e colonização dos gregos e da sua língua. Há registos escritos de eteocipriota, que utilizava uma escrita, o silabário cipriota, relacionada com as escritas Linear A e Linear B, possivelmente derivada destas, mas ainda só foi parcialmente decifrada.
O eteocretense, a língua mais antiga da ilha de Creta, anterior ao grego, também pode ter sido uma língua membro do ramo anatólico de línguas. Há ainda a possibilidade de ser membro de um outro ramo indo-europeu ou então membro de uma das línguas pré-indo-europeias ainda mais antigas da área do Mar Mediterrâneo do Norte. A escrita Linear A era utilizada para escrever essa língua e está associada à Civilização Minoica.
O filisteu, uma língua pobremente atestada, quase só com nomes próprios, e que terá sido falada pelos filisteus na Palestina (de onde aliás vem este nome pois esse povo denominava-se palestos), tem sido sugerido como outra das línguas anatólicas. A origem mais antiga dos filisteus parece ter sido as regiões do Mar Egeu, sobretudo a ilha de Creta.
O pelasgo, uma língua que terá sido falada pelas populações mais antigas da Grécia, os pelasgos, anterior à migração dos gregos para sul, também tem sido aventado como membro do ramo anatólico, mas também pode ter sido membro de outro ramo indo-europeu ou então uma das línguas pré-indo-europeias ainda mais antigas.
O elimeu, uma antiga língua falada no extremo oeste da ilha da Sicília antes da conquista romana, tem sido considerado como um membro do ramo anatólico que lá terá chegado por migração marítima a partir da Anatólia Meridional ou do Sudoeste, na 1ª metade do I milénio a.C.. Também pode ter sido membro de um outro ramo indo-europeu (caso das línguas itálicas antigas ou ainda de outro ramo) ou uma das línguas pré-indo-europeias da área do Mar Mediterrâneo do Norte.
O cónio, a língua dos cónios, uma antiga língua falada na região do Cinético (atual Algarve, uma região do extremo sul de Portugal), antes da conquista romana, tem sido considerado como um membro do ramo anatólico, pois possivelmente era descendente da língua tartéssia, esta língua, por sua vez, terá chegado por migração marítima, a partir da Anatólia Meridional ou da do Sudoeste na 1ª metade do I milénio a.C.. No entanto, também pode ter sido uma língua celta arcaica, celta com superstrato anatólico, ou então uma das línguas pré-indo-europeias da área do Mar Mediterrâneo do Norte, relacionadas com o ibero e com o aquitano. Esta língua era escrita numa escrita mista de silabário e de alfabeto denominada escrita tartéssia ou Escrita do sudoeste.
Para além destas línguas, que são mencionadas na Antiguidade Clássica por diversos autores, é possível que existissem ainda outras, que atualmente se desconhecem, parentes da língua luvita, do hitita (nesita) e do palaico ou palaíta, que eram faladas em várias regiões da Anatólia ou Ásia Menor, e que se extinguiram com a expansão destas línguas no II milênio a.C..
À exceção do hitita e da língua luvita ou lúvio, as restantes línguas anatólicas não são muito conhecidas pois há poucos registos escritos delas e não se sabe muita informação sobre o seu vocabulário. De algumas, não há registos escritos conhecidos feitos por falantes dessas línguas, ou porque o povo não utilizava a escrita ou porque se perderam com o tempo ou porque ainda não foram descobertos. Assim, a sua classificação baseia-se na menção que alguns autores da Antiguidade Clássica (ex. Heródoto, Estrabão, Diodoro Sículo, Plínio, o Velho, Avieno) fazem de uma língua ser semelhante ou de ter parentesco com outras línguas das quais há registos escritos ou quando mencionam algumas palavras (glosas) de uma dessas línguas e explicam o seu significado. Devido a isso, os linguistas baseiam-se na combinação de isoglosas fonológicas, morfológicas e lexicais, daquilo que é conhecido, para a sua classificação e genealogia. A classificação destas línguas ainda não é definitiva pois há elementos lexicais e gramaticais que ainda não são conhecidos.
Extinção
A Anatólia foi esmagadoramente helenizada a partir das conquistas de Alexandre o Grande, no século IV a.C., e é geralmente aceite que, por volta do século I a.C., as línguas nativas da região estavam extintas. No entanto, há outras informações[6] de que foram faladas até mais tarde em algumas áreas mais isoladas. O licaónio terá sido falado até ao século II a.C. e o isauro terá sido falado até inícios do século VIII (c. 701 a 725), pelo que foi a última língua deste ramo a extinguir-se.
Isto faz do anatólio o primeiro ramo conhecido do indo-europeu a se tornar extinto, sendo o outro ramo conhecido que não possui descendentes o tocário, que deixou de ser falado também por volta do século VIII. Apesar do grego koiné ter sido adotado pelas populações da Anatólia e ter substituído e levado à extinção as línguas anatólicas indo-europeias anteriores, estas deixaram vestígios como substrato na língua falada pelos gregos e populações helenizadas desta península, tal como é o caso do grego capadócio e do grego pôntico.
Mais tarde, a partir de finais do século XI e inícios do XII, o grego, por sua vez, começaria a ser substituído pelo turco na Anatólia, atual Turquia (depois da batalha de Manziquerta, no ano de 1071). Esta batalha, marcou o início da decadência do Império Romano do Oriente ou Império Bizantino (de língua grega e de religião do cristã ortodoxa), com a perda de muitos dos seus territórios na Anatólia ou Ásia Menor.
Com a conquista turca começou um processo de substituição linguística do grego e do arménio e de auto-identificação étnica e cultural das populações nativas da Anatólia com os seus novos governantes turcos (cujas origens étnicas mais antigas eram a Ásia Central e não eram oriundos da Anatólia), apoiado e estimulado pela aristocracia turca otomana (os turcos originais). Tal não significou a extinção das populações nativas da Anatólia, houve antes uma mudança linguística, cultural e de auto-identificação étnica. É, por isso, que a língua atualmente falada pela maioria da população da Turquia, o turco, é mais aparentada com as línguas da maior parte da Ásia Central do que com as das populações dos países vizinhos.
Este foi um processo de turquização que demorou vários séculos, e que não foi isento de conflitos, várias vezes violentos, entre vários grupos étnicos, caso dos gregos e dos arménios em relação aos turcos e vice-versa, que continuou até inícios do século XX, mesmo após a Primeira Guerra Mundial.
O turco é a língua atualmente falada nesta península pela grande maioria da população.
Línguas indo-europeias parentes
Havia outras línguas faladas geograficamente na Anatólia mas que não tinham parentesco direto com as línguas do ramo anatólico, pertencendo antes a outros ramos da família linguística indo-europeia.
Tal era o caso do frígio (falado pelo frígios, na Frígia, uma língua que parece ser parente mais próxima do grego ou talvez do trácio).
O grego também era falado na Anatólia, sobretudo nas regiões do litoral Oeste, no mar Egeu, e, mais tarde, expandir-se-ia por toda a península a partir de finais do século IV e inícios do III a.C., substituindo as línguas do ramo anatólico e ainda outras num processo que demorou alguns séculos.
Estas línguas, mencionadas anteriormente, possivelmente vieram com os povos que migraram para a Anatólia no final do II milénio a.C., nos séculos XIII e XII a.C., no contexto das migrações dos Povos do Mar, da queda do Império Hitita e da época caótica que se lhe seguiu.
A língua hatita ou hática (não confundir com o hitita ou nesita), anteriormente falada no nordeste do território do Império Hitita, no centro-leste da Anatólia, denominada Terra de Hati, e extinta pelo hitita, podia ser membro da família linguística hurro-urartina (das línguas hurrita e urartiana), talvez com um parentesco mais remoto com as línguas indo-europeias.
Também há a possibilidade desta língua ter um outro parentesco ou com as línguas cartevélicas ou com as da vertente norte das montanhas do Cáucaso, com línguas antepassadas do abecase, do cabardino e do checheno, por exemplo.
Na região vizinha da península da Anatólia, a Nordeste, havia línguas cuja presença parece ser muito antiga.
Nas regiões do Ponto Oriental, um pouco a leste da foz do rio Lico, atual Kelkit, (a leste da cidade de Polemônio) e também a norte deste rio, no litoral sul do mar Negro (Ponto Euxino), havia diversos povos (tais como os calibes, macronos) falantes de línguas parentes do georgiano moderno, pertencentes a uma outra família linguística, a cartevélica.
Redescoberta
Após a extinção das línguas anatólicas, estas foram esquecidas durante mais de um milénio, em conjunto com a cultura e as civilizações da Anatólia antes da sua helenização (que ocorreu a partir de finais do século IV a.C.).
Só se conhecia um vislumbre através das lendas gregas, das epopeias de Homero, caso sobretudo da da Ilíada (Guerra de Troia), e das referências que a Bíblia fazia aos hititas (denominado povo de Hete) mas não se tinha conhecimento de que língua falavam ou a que família linguística pertenciam, e pensava-se que eram apenas um povo obscuro do antigo Médio Oriente/Ásia do Sudoeste.
Esta decifração deu início a um período de descoberta que aumentou de modo significativo o conhecimento que até então se tinha das civilizações e das línguas do antigo Médio Oriente/Ásia do Sudoeste.
Como é afirmado na Encyclopedia of Indo-European Culture (1997), acerca das línguas indo-europeias anatólicas: "a sua descoberta obrigou a uma reavaliação da história do Próximo Oriente e da linguística indo-europeia que ainda não chegou ao fim".
Referências
↑G. Steiner, The immigration of the first Indo-Europeans into Anatolia reconsidered, JIES 18 (1990), 185–214
↑ abcdAdams, D. Q.; Mallory, J. P. (1997). Encyclopedia of Indo-European Culture. London, Chicago: Fitzroy Dearborn Publishers.
↑ abcAAVV. (1977). "Anatolian languages" in The New Encyclopedia Britannica, in 30 volumes. Chicago, London, Toronto, Geneva, Sydney, Tokyo, Manila, Seoul: Encyclopedia Britannica, Inc. ISBN: 0-85229-315-1
↑Cornell, Tim; Matthews, John. (1991). Roma, herança de um império. Lisboa: Círculo de Leitores. ISBN: 972-42-0278-X
Bibliografia
AAVV. (1977). "Anatolian languages" in The New Encyclopedia Britannica, in 30 volumes. Chicago, London, Toronto, Geneva, Sydney, Tokyo, Manila, Seoul: Encyclopedia Britannica, Inc. ISBN: 0-85229-315-1
Adams, D. Q.; Mallory, J. P. (1997). Encyclopedia of Indo-European Culture. London, Chicago: Fitzroy Dearborn Publishers.
Cornell, Tim; Matthews, John. (1991). Roma, herança de um império. Lisboa: Círculo de Leitores. ISBN: 972-42-0278-X
Renfrew, Colin. (1987). Arqueología y lenguage, la questión de los origenes indo-europeos. Barcelona: Editorial Crítica, SA. ISBN: 84-7423-467-0
G. Steiner, The immigration of the first Indo-Europeans into Anatolia reconsidered, JIES 18 (1990), 185–214