Até Luiz assumir o ministério, presidia desde 1993 o conselho de administração do grupo Sadia de cujo fundador Attilio Fontana é um neto e de cujo grupo é um acionista. Atuava no grupo desde 1976, tendo sido diretor de relações com investidores e também vice-presidente executivo.
O ingresso na vida pública como ministro de Estado
Em 1º de janeiro de 2003, Luiz foi nomeado Ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior do governo Lula.[3] Nessa posição, atuou também como Presidente do Conselho de Ministros da Câmara de Comércio Exterior a partir de sua criação em junho.[4] Em 2004, Furlan foi admitido pelo presidente Lula à Ordem do Mérito Militar já no grau de Grande-Oficial especial.[1] Em 2005, foi condecorado pelo mesmo com a mais alta dignidade da Ordem do Mérito da Defesa, a Grã-Cruz suplementar.[2] Permaneceu no cargo até 29 de março de 2007, quando foi substituído por Miguel Jorge em ambas as funções.[5]
Em outubro de 2008, seis anos após Luiz ter deixado a Sadia para comandar o ministério, reassumiu a presidência do conselho de administração da empresa. O seu retorno foi uma resposta às perdas de R$760 milhões com apostas equivocadas em derivativos anunciadas pela Sadia pouco tempo após o estouro da bolha do subprime americano, que deu início a uma criseeconômica.[6]