Muito fez pela cidade do Rio de Janeiro, capital do Vice-Reinado: criou o Passeio Público, ainda hoje existente, ao mandar aterrar a Lagoa do Boqueirão, ali existente; reformou o Largo do Carmo; abriu ruas e protegeu artistas, como o Mestre Valentim da Fonseca e Silva e Leandro Joaquim. Mandou construir a chamada Casa dos Pássaros, origem do Museu Nacional do Rio de Janeiro, no Largo da Lampadosa (era dirigida por Xavier dos Pássaros, como era chamado Francisco Xavier Cardoso Caldeira). Reedificou a Alfândega e se diz que, em geral, foi o precursor do urbanismo do Rio. Na época de sua administração foi criado o Calabouço, lugar no qual os escravizados eram presos e castigados por se insubordinarem ao sistema vigente na época.[3]
Sob seus auspícios criou-se a Sociedade Literária, que reuniu vários intelectuais brasileiros.[2]
Retornou a Portugal em 1790 e aí foi inspetor-geral das Obras Públicas (1801), secretário de Estado e presidente do Real Erário (1803-1807).[2]
MACEDO, Joaquim Manuel de, Anno biographico brazileiro (v.1), Typographia e litographia do imperial instituto artístico, Rio de Janeiro, 1876.
SOARES, Carlos Eugênio Líbano, A Capoeira Escrava e Outras Tradições Rebeldes No Rio de Janeiro (1808-1850) 2° Ed.Rev e Ampl- Capinas, Sp: Editora da Unicamp, 2004.