A Igreja Ortodoxa das Terras Tchecas e da Eslováquia (em tcheco/checo: Pravoslavná církev v českých zemích a na Slovensku, em eslovaco: Pravoslávna cirkev v českých krajinách a na Slovensku) é uma jurisdição autocéfala da Igreja Ortodoxa surgida na Tchecoslováquia e hoje reunindo os países originados da dissolução da mesma, isto é, a Tchéquia (Chéquia) e a Eslováquia.
Com Esvatopluque no poder e Rastislau exilado, São Metódio e seus discípulos seria presos, só sendo soltos com a intervenção do Papa João VIII, provavelmente em um movimento de agrado ao clero alemão que se opunha à condução da liturgia na língua eslava eclesiástica.[4][5] Em 866, no entanto, passada a morte de ambos, os discípulos de São Metódio foram escravizados, presos ou expulsos para a atual Bulgária, onde persistiram na missão de cristianização dos povos eslavos sob liderança de Santos Clemente de Ócrida e Naum de Preslav.[6] Como resultado, a Morávia se tornaria cristã latina, desvinculando-se do cristianismo oriental e conduzindo seus ofícios em latim. Fatalmente, após o Grande Cisma, tornou-se uma nação católica romana.
Depois da dissolução da Tchecoslováquia em 1993, a Igreja se dividiu juridicamente em duas entidades: a Igreja Ortodoxa das Terras Tchecas e a Igreja Ortodoxa na Eslováquia, mas manteve unidade canônica como uma única instituição.
Seu atual Primaz é Rastislau de Prešov (nascido Ondrej Gont), eleito em 2014 após o Santo Sínodo remover Simeão de Olomouc e Brno da posição de lugar-tenente, decisão lamentada por Bartolomeu I de Constantinopla.[9] Simeão havia sido posto nesta posição após a deposição de Krystof de Prešov por escândalos sexuais.[10]