A fisiologia humana é o ramo da fisiologia voltado para o estudo dos seres humanos. Muito de seu conhecimento foi obtido através de experimentos em animais. A anatomia e a fisiologia são campos de estudo estreitamente relacionados: a primeira diz respeito à forma e a segunda dedica-se ao estudo da função de cada parte do corpo, sendo, ambas, áreas de vital importância para a ciências biológicas e da saúde.
Todo o alimento é utilizado como fonte de energia ou construção da matéria viva. O que estiver em excesso será armazenado na forma de lipídios, nos adipócitos (células do tecido gorduroso ou adiposo). Quando há carência de nutrientes, as gorduras começam a ser mobilizadas como fonte de energia e a pessoa emagrece.
A excreção é a eliminação dos resíduos metabólicos resultantes das reações químicas das células do organismo.[2] Tais excretasnitrogenados não podem permanecer na circulação sanguínea por serem tóxicos. Eles podem ser a amônia, a ureia e o ácido úrico. Os animais amoniotélicos excretam a amônia por ser uma substância muito solúvel em água; os animais uricotélicos excretam ácido úrico, que é muito pouco solúvel e não precisa de quantidade relevante de água; os animais uriotélicos excretam ureia, que requer pouca quantidade de água e é bem adaptada à excreção humana, pois precisamos economizar o máximo de água possível. Nossa excreção é feita pelos néfrons, que são a unidade filtradora dos rins. Existem cerca de um milhão de néfrons em cada rim. Nosso rim é do tipo metanefro, pois retira todos os metabólitos direto do sangue. 99% da água é reabsorvida e, no duto coletor, é formada a urina, sendo esta armazenada na bexiga e liberada pela uretra.
Dois hormônios atuam na excreção humana: a aldosterona e o hormônio antidiurético (ADH). O ADH é liberado pela hipófise e facilita a reabsorção de água nos néfrons. O álcool inibe o ADH, produzindo urina mais diluída e abundante. A aldosterona das suprarrenais aumenta a reabsorção de íons nos túbulos do néfron e atua portanto no controle osmótico do sangue.
Representada pelos processos de inspiração e expiração. O sistema é formado pelas vias respiratórias e pelos pulmões.[3] O ar inspirado, rico em oxigênio, enche os pulmões ao nível dos alvéolos[4] (sacos onde ocorrem as trocas gasosas com o sangue (hematose). Os pulmões são protegidos pela caixa torácica, formada pelo esterno e pelas costelas. Os movimentos são feitos pelo diafragma e pelos músculos intercostais. Quando inspiramos, a caixa se expande e o diafragma desce, entrando o ar. Quando expiramos, a caixa volta ao normal e o diafragma sobe novamente, expelindo o ar, cheio de gás carbônico. O sangue deve nutrir os tecidos e por isso leva os nutrientes e os gases respiratórios. Quando chega às células dos tecidos diversos, ocorre uma troca entre eles e o sangue arterial, que libera o oxigênio e recebe o gás carbônico, que é carregado principalmente sob a forma de íons Bicarbonato, mas também é levado dissolvido no plasma e ligados à hemoglobina. A anidrase carbônica é a enzima que vai catalisar a reação da água com o dióxido de carbono no sangue. A hemoglobina é o pigmento das hemácias que lhes dá a coloração característica e através dos seus íons Ferro, carregam o oxigênio inspirado para todas as células do corpo. Tal oxigênio será utilizado para a respiração celular, com um saldo energético de 38 ATPs para cada molécula de glicose.
O monóxido de carbono, um gás inodoro, faz uma ligação altamente estável com a hemoglobina, incapacitando-a de transportar o oxigênio. Se o indivíduo for exposto ao monóxido de carbono por um período prolongado, pode chegar à morte por asfixia.
Em altitudes mais elevadas, o ar é mais rarefeito e a disponibilidade de oxigênio, mais baixa. As pessoas que vivem ao nível do mar, ao subirem a tais altitudes sentem o impacto da carência de oxigênio. O organismo, para suprir tal carência, começa a produzir mais hemácias na medula óssea pela ação do hormônio eritropoetina e, portanto, vai haver maior número de moléculas de hemoglobina para captarem mais oxigênio.
A veia é todo vaso que entra no coração, não possui fibra elástica e é complacente. Localiza-se em regiões superficiais. A artéria é todo vaso que sai do coração, independente do tipo de sangue que transporta; e tem fibra elástica e parede larga, rígida e redonda. Localiza-se em regiões profundas.
↑Starr, Cecie; McMillan, Beverly (2013). Human Biology (em inglês) 10ª ed. Stamford, CT: Cengage Learning. p. 206. ISBN1133599168A referência emprega parâmetros obsoletos |coautor= (ajuda)
↑Mei Ling, Woo. "O" Level Biology Examination Armoury (em inglês). [S.l.]: Panpac Education Pte Ltd. p. 239. ISBN9812731997
↑Eagle, Sharon; Brassington, Cindi; Dailey, Candace; Goretti, Cheri (2009). The Professional Medical Assistant: An Integrative, Teamwork-Based Approach. Filadélfia, PA: F.A. Davis. p. 497. ISBN0803623224A referência emprega parâmetros obsoletos |coautor= (ajuda)
↑Beebe, Richard; Myers, Jeff (2009). Professional Paramedic, Volume I: Foundations of Paramedic Care (em inglês). Stamford, CT: Cengage Learning. ISBN1428323457A referência emprega parâmetros obsoletos |coautor= (ajuda)
↑QA International Collectif (2009). The Visual Dictionary of the Human Body - English/Spanish. Montréal, Québec: Québec Amerique. p. 77. ISBN2764409001