Família ApaúnioApaúnio (em latim: Apaunius) ou Apauni (em armênio: Ապահունի; romaniz.: Apahuni) foi uma família nobre (nacarar) da Armênia. Vida![]() Moisés de Corene considerava-os descendentes de Haico[1] e alegou que receberam seus direitos do rei Valarsaces I.[2] Apaúnia era seu apanágio. A Lista de Trono (Գահնամակ, gahnamak) os menciona em 11.ª (linha principal) e 13.ª (linha cadete) posição entre as casas nobres.[3] A Lista Militar (Զորնամակ, Zōrnamak), o documento que indica a quantidade de cavaleiros que cada uma das famílias nobres devia ceder ao exército real em caso de convocação, afirma que deviam arregimentar mil cavaleiros.[4][5] Eram uma das poucas famílias que tinham dois locais na corte. Após o estabelecimento do cristianismo na Armênia, tinham seu próprio bispado.[2] Moisés, extraindo o nome do relato de Labubna (século I) sob Abgar V, diz que Sansagrã era membro dessa família.[6] Segundo Fausto, o Bizantino, no tempo do rei Ársaces II (r. 350–368), o bispo Xade de Bagrauandena teve duas filhas, e Moisés de Corene afirma que seus maridos eram Apaúnios.[7] Em meados do século V, Moneses Apaúnio colabora com Vasaces I na revolta de Vardanes II contra o xá Isdigerdes II (r. 438–457). [8] Em 505/6, um Apaúnio assinou as atas do Primeiro Concílio de Dúbio.[9] Sebeos cita os príncipes Manuel, Artavasdes, Bestã e Maictes no século VI.[2] Os Apaúnios são registrados até meados do século IX, quando, ao serem expulsos de seus domínios pelo Emirado Cáicida de Manzicerta, foram obrigados a se assentarem em Vaspuracânia e aceitarem a suserania da família Arzerúnio.[10] Eles tinham um ramo cadete conhecido, mas não estava separado do ramo principal e seus domínios estavam permanentemente sob controle de um governo principesco.[11] Referências
Bibliografia
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