Apaúnia (em latim: Apa(h)unia; em armênio/arménio: Ապահունիք; romaniz.: Apahunik’[a]) foi um gavar (cantão) da província, na Armênia, que abrangeu territórios costeiros do lago Vã. Foi apanágio da principesca família Apaúnio. A porção essencial e inalterada do cantão devia estar imediatamente a leste de Manziquerta.[1] A planície do Murate se estende por ao menos Apaúnia e Arquena.[2]
Em 350, o marzobã do Azerbaijão Barsabores, sob pretexto de querer honrar o rei Tigranes VII (r. 339–350), foi chamado para ir caçar em Aliorsque, em Apaúnia. Durante um banquete que ofereceu ao rei, ordenou que o rei fosse preso com seu tesouro, esposa e o filho Ársaces. Em Dalarique, o rei foi cegado antes de ser levado ao Assuristão.[3] Em meados do século V, Lázaro de Farpe e Eliseu, o Armênio citam um bispo local chamado Jeremias.[4][5] Quando o Emirado Cáicida (r. 860–964) dominou a região ao norte do lago Vã, foi um de seus principais distritos.[6]
Em 979, as tropas lealistas que combatiam o rebelde Bardas Esclero em nome do imperador Basílio II (r. 976–1025) deram garantias ao príncipe georgiano Davi III de Tao (r. 966–1001) que o Império Bizantino cederia cantões na Armênia, incluindo Arquena e Apaúnia. Apesar disso, tais territórios não estavam em posse dos bizantinos e Davi teve de combater os muçulmanos locais para tomá-los.[7]
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