Este artigo ou se(c)ção trata de uma construção atualmente em andamento. A informação apresentada pode mudar com frequência. Não adicione especulações, nem texto sem referência a fontes confiáveis. Editado pela última vez em 21 de setembro de 2024.
A Estação Anália Franco é uma estação em obras do Metrô de São Paulo. Faz parte do projeto de expansão da Linha 2–Verde entre Vila Prudente e Dutra (Guarulhos), com previsão de inauguração para 2026.[3]
História
Após a abertura do loteamento Jardim Anália Franco em 1968, o bairro cresceu de forma lenta (mesmo com a abertura do Parque Ceret em 1975) até o final cerca de 1985, quando ocorreu uma expansão imobiliária com a construção de quarenta edifícios. Essa expansão imobiliária acabou atraindo a implantação do Shopping Center Anália Franco (1999)[4] e do campus Anália Franco da Universidade Cruzeiro do Sul (2000).[5] Outros polos geradores de tráfego de pedestres e veículos como o Hospital Vitória e uma unidade da Leroy Merlin se instalaram nos arredores do Shopping, consolidando esse local como um importante subcentro paulistano.[6]
Assim, a Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô) estudou o primeiro projeto para a implantação de uma estação ao lado do shopping na década de 2000 (dentro do projeto Rede Azul). A estação Anália Franco faria parte de um projeto de expansão da Linha 5-Lilás até o Aeroporto de Guarulhos. Em consequência da falta de recursos, o projeto acabou arquivado e substituído pelo projeto Rede Essencial (2006), onde o Metrô propôs a expansão da Linha 2-Verde entre Tamanduateí e Tatuapé, com a estação Anália Franco posteriormente rebatizada Água Rasa, e agora rebatizada Santa Clara.[7] Em 2009 o projeto foi radicalmente modificado, com a Linha 2 assumindo uma nova diretriz de expansão para a Penha e a estação diante do shopping sendo novamente chamada de Anália Franco.[8]
A consolidação do novo projeto ocorreu no início da década de 2010, com a publicação dos Estudos de Impacto Ambiental, decretos de desapropriação e obtenção da linha de financiamento. A estação Anália Franco teve seu decreto de desapropriação publicado em 26 de julho de 2013, através do decreto estadual 59387.[9] As obra da estação foram contratadas, por meio de licitação, junto à empresa Mendes Junior:[10]
Lote/contrato
Trecho
Empresas
Custo previsto
Prazo
4 /
TC 4138221304 (2014)
Estação Anália Franco; poço Capitão; poço Coxim; NATM de transição junto aos poços; NATM via singela.
Mendes Junior
R$ 509.681.136,53
meados de 2026
A contratação das obras foi efetuada em setembro de 2014. Porém a ordem de serviço para iniciar as obras acabou adiada por quase seis anos em virtude da crise político-econômica no Brasil de 2014 a 2018. A ordem de serviços foi emitida em 17 de janeiro de 2020, com a Mendes Junior iniciando a montagem dos canteiros de forma lenta por conta da Pandemia de COVID-19 no estado de São Paulo. A previsão de conclusão das obras passou a ser meados de 2026.[3][11]
Toponímia
Anália Franco (1853-1919) foi uma professora, poeta e jornalista brasileira que se destacou ao fundar escolas, asilos, orfanatos e se dedicar aos trabalhos filantrópicos. O principal deles foi a Associação Feminina Beneficente e Instrutiva, aberta em 1901, localizada no centro do futuro bairro que levou seu nome. Após a morte de Anália Franco, a associação funcionou regularmente na região até 1968 quando foi fechada e parte de suas terras loteada, dando origem ao Jardim Anália Franco. No ano 2000, o prédio da Associação Feminina Beneficente e Instrutiva foi adquirido pela Universidade Cruzeiro do Sul e passou a ser parte do campus desta universidade no bairro.[6]
Referências
↑ abWalm Engenharia Ambiental e Companhia do Metropolitano de São Paulo (10 de setembro de 2012). «Estação Anália Franco e Estação Vila Formosa»(PDF). Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental, páginas 102 e 104. Consultado em 7 de junho de 2020