Península Malaia: borracha e processamento de óleo de palma, petróleo e gás natural, manufatura leve, fármacos, tecnologia médica, eletrônicos e semicondutores, processamento de madeira. Sarawak: madeira, produção de petróleo e gás. Sabah: processamento agrícola, produção de petróleo e gás natural, extração de madeira
Fonte principal: [[10] The World Factbook] Salvo indicação contrária, os valores estão em US$
A Malásia é um país de rendimentos médios que a partir da década de 1980, se transformou de fornecedora de matérias primas em emergente economia multi-setorial. O crescimento deveu-se sobretudo às exportações, principalmente de produtos eletrônicos. Como consequência, o país foi atingido pela recessão global de 2001 a 2002. O PIB cresceu apenas 0,5% em 2001, devido a uma retração das exportações estimada em 11%, porém um substancial estímulo fiscal de US$ 1,9 bilhão minimizou os efeitos recessivos, e a economia teve uma retomada em 2002, crescendo 4,1%. No ano seguinte chegou a 4,9%, apesar de um primeiro semestre prejudicado pela SARS e pelo temor das consequências da guerra no Iraque. Em 2004 o crescimento atingiu 7% e em 2005, 5%.
Ótimo nível de reservas externas, baixa inflação e uma reduzida dívida externa são as forças que tornam remota a possibilidade de uma crise como a que atingiu o país e outros vizinhos asiáticos em 1997. A economia, porém, continua dependente do crescimento econômico dos Estados Unidos, da República Popular da China e do Japão, principais mercados consumidores de produtos da Malásia e principais fontes do investimento externo no país.
A Malásia é um país aspirante a tigre, e seus maiores investimentos externos vem dos próprios tigres asiáticos.
Depois de chegar ao poder em 2003, o primeiro-ministro Abdullah Ahmad Badawi tentou levar a economia além das cadeias produtivas que juntavam valor aos produtos primários, atraindo investimento em setores de alta tecnologia, tecnologia médica e produção de fármacos.[10] A administração de Najib Razak continuou os esforços com o intuito de desenvolver o mercado interno e deixar a economia menos dependente das exportações.[10]
Como país produtor de petróleo e de gás natural, a Malásia lucrou com a alta de preços das fontes de energia, apesar do aumento dos preços dos combustíveis ter forçado o governo a reduzir os subsídios a estes produtos.[10]
Ambiente para negócios
Segundo o Banco Mundial a Malásia é o 18.º país mais fácil para se fazer negócios. A melhoria do posicionamento do país deveu-se à maior facilidade (1.º lugar) na obtenção de crédito, à proteção dos investidores (4.º melhor) e as relações de comércio transfronteiriças (29.º melhor). O estudo abrange uma lista de 183 países.[11]
Comércio exterior
Em 2020, o país foi o 25º maior exportador do mundo (US $ 245,3 bilhões, 1,3% do total mundial). Na soma de bens e serviços exportados, chega a US $ 246,4 bilhões, ficando em 28º lugar mundial. [12][13] Já nas importações, em 2019, foi o 23º maior importador do mundo: US $ 204,9 bilhões.[14]
O Banco Mundial lista os principais países produtores a cada ano, com base no valor total da produção. Pela lista de 2019, a Malásia tinha 24ª indústria mais valiosa do mundo (US $ 78,1 bilhões). [17]
Em 2019, a Malásia era a 23ª maior produtora de veículos do mundo (571 mil) e o 35ª maior produtor de aço (4 milhões de toneladas).[18][19][20]
A Malásia é um importante centro de fabricação de equipamentos solares, com fábricas de empresas como First Solar, Panasonic, TS Solartech, Jinko Solar, JA Solar, SunPower, Hanwha Q Cells e SunEdison em locais como Kulim, Penang, Malacca, Cyberjaya e Ipoh. Em 2014, a Malásia era o terceiro maior fabricante mundial de equipamentos fotovoltaicos, atrás da China e da União Europeia. [22][23]
Placa solar fabricada na Malásia
O Proton Prevé, um carro fabricado pela empresa automotiva malaia Proton.
Um navio de guerra da classe Kedah, com outra unidade sendo construída ao fundo
Posto de combustível Petronas. A indústria petrolífera é forte na Malásia
Energia
Nas energias não-renováveis, em 2020, o país era o 25º maior produtor de petróleo do mundo, 541 mil barris/dia. [24] Em 2015, o país consumia 831 mil barris/dia (25º maior consumidor do mundo) [25][26]. O país foi o 33º maior importador de petróleo do mundo em 2012 (200 mil barris/dia). [24] Em 2015, a Malásia era o 13º maior produtor mundial de gás natural, 63,4 bilhões de m3 ao ano e o 9º maior exportador de gás do mundo (34,9 bilhões de m3 ao ano). [27] O país não produz carvão, e foi o 9º maior importador de carvão do mundo em 2018: 34 milhões de toneladas. [28]
Nas energias renováveis, em 2020, a Malásia não produzia energia eólica, e era o 32º maior produtor de energia solar do mundo, com 1,4 GW de potência instalada [29].
Mineração
Em 2019, o país era o 11º maior produtor mundial de manganês[30]; o 11º maior produtor mundial de estanho[31], e o 12º maior produtor mundial de bauxita.[32]
Setor terciário
Turismo
Em 2018, a Malásia foi o 13º país mais visitado do mundo, com 25,8 milhões de turistas internacionais. As receitas do turismo, neste ano, foram de US $ 19,1 bilhões. [33]