Fonte principal: The World Factbook Salvo indicação contrária, os valores estão em US$
O Turquemenistão é um país predominantemente desértico, com uma agricultura intensiva em oásis irrigados, e com vastas reservas de petróleo e gás natural. Metade de sua área irrigada é plantada com algodão, do qual o país já foi o 10º produtor mundial. Colheitas fracas nos últimos anos levaram a um declínio da produção em quase 50%.[1]
Com um regime ex-comunista autoritário no poder, e com uma estrutura social baseada em tribos, o Turquemenistão tem adotado reformas econômicas com cautela, e espera apoiar-se nas exportações de gás natural e de algodão para sustentar sua ineficiente economia. As metas de privatização são limitadas. Entre 1998 e 2005 o país sofreu com a falta de vias adequadas para exportar gás natural e com a necessidade de pagar os juros de uma grande dívida externa de curto prazo. Ao mesmo tempo, no entanto, as exportações totais do país cresceram cerca de 15% ao ano entre 2003-2006, principalmente devido aos altos preços externos do gás natural e do petróleo.[1] Novos gasodutos, que começaram a operar no final de 2009 ou início de 2010 darão ao país novas vias de exportação para seu gás.[1]
As perspectivas gerais do país no curto prazo são desencorajadoras, devido à vasta pobreza interna, à corrupção endêmica, a um sistema educacional ruim, ao mau uso das receitas de exportação por parte do governo, e a falta de vontade de Ashgabat em adotar reformas econômicas de mercado. Além disso, a recessão global e uma disputa contratual com a Rússia virtualmente paralisaram as exportações pela principal rota de gasodutos durante 9 meses, forçando uma retração da economia do país em 2009.[1]
Até há algum tempo, as estatísticas econômicas turcomenas eram segredos de estado. O atual governo criou uma agência para elaborar estatísticas, porém o PIB e outros indicadores ainda são estimados com grandes margens de erro. É particularmente desconhecida a taxa de crescimento do PIB.[1] A plataforma eleitoral do presidente Berdimuhamedow incluía planos de construção de um gasoduto em direção à China, o término da estrada de ferro Amu Daria na província de Lebap, e a criação de zonas especiais de comércio de fronteira no sul. Desde sua posse, o governo já unificou a taxa de câmbio do manat, ordenou a redução do subsídio à gasolina, e iniciou o desenvolvimento de uma zona de turismo no Mar Cáspio. Entretanto, apesar do investimento externo ser encorajado, inúmeros obstáculos burocráticos impedem as atividades econômicas estrangeiros.[1]
Comércio exterior
Em 2017, o país foi o 101º maior exportador do mundo (US $ 7,3 bilhões).[2][3] Já nas importações, em 2019, foi o 150º maior importador do mundo: US $ 2,6 bilhões.[4]
O Banco Mundial lista os principais países produtores a cada ano, com base no valor total da produção. Pela lista de 2004, o Turcomenistão tinha a 126ª indústria mais valiosa do mundo (US $ 1,3 bilhões).[7]
Em 2019, o país era o 3º maior produtor mundial de iodo.[10]
Energia
Nas energias não-renováveis, em 2020, o país era o 35º maior produtor de petróleo do mundo, com uma produção de 184,5 mil barris/dia.[11] Em 2011, o país consumia 145 mil barris/dia (66º maior consumidor do mundo) [12][13] Em 2012 o país era o 45º maior exportador de petróleo do mundo (67 mil barris/dia).[11] Em 2015, o Turcomenistão era o 10º maior produtor mundial de gás natural, 83,7 bilhões de m3 ao ano. Em 2019 o país era o 32º maior consumidor de gás, 31,5 bilhões de m3 ao ano, e em 2015 era o 8º maior exportador de gás do mundo, 40,3 bilhões de m3 ao ano.[14]