Com origens no Consórcio do Trem Metropolitano de Fortaleza, criado em 25 de setembro de 1987, entre a Rede Ferroviária Federal (RFFSA), a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) e governo estadual, a criação da Metrofor se deu pela Lei n 12.682 de 2 de maio de 1997, publicada no Diário Oficial do Estado do Ceará em 8 de maio de 1997.[2]
Desde 1988, os trens de longa distância foram extintos, permanecendo apenas os que ligavam Fortaleza à Maracanaú e Caucaia. Com essa mudança, houve uma grande concentração no fluxo de passageiros nessas duas linhas, sendo necessário intensificar os serviços ferroviários. Nesse contexto, já surgia a necessidade de uma empresa que atendesse a nova demanda e acompanhasse o crescimento da cidade. No mesmo ano o governo do Estado lançou oficialmente o projeto do metrô de Fortaleza, na época o custo inicial previsto era de 290 milhões de dólares, para a reformulação das Linhas Norte (Atual Linha Oeste), e Sul. A construção do projeto dependia da liberação de US$ 180 milhões do governo Japonês e do acordo do Brasil com o Fundo Monetário Internacional (FMI).[3]
Em 1 de abril de 1993 o contrato do consórcio formado entre o Governo e o Ministério dos Transportes teve o prazo prorrogado por um ano. O segundo, assinado em 29 de março de 1994, também foi prorrogado por mais um ano. Já o terceiro, em 04 de abril de 1995, prorrogou-se por dois anos, com término previsto para 4 de abril de 1997. Em 3 de abril de 1997 foi lavrada a Ata de Encerramento do Consórcio, tendo sido nomeada comissão, com prazo de sessenta dias, para apresentação do relatório de liquidação.[3]
Com a extinção do consórcio, surgiram ideias para concepção de uma companhia de metrôs em Fortaleza. A primeira e principal etapa de criação do Metrofor foi a estadualização do serviço ferroviário, marcada pela mudança do nome Superintendência de Trens Urbanos de Fortaleza (STU/FOR) para Companhia Cearense de Transportes. Após o Estado assumir as ferrovias de Fortaleza, a etapa seguinte foi a criação de um projeto moderno, inovador que satisfizesse as necessidade dos fortalezenses e moradores das regiões metropolitanas e que reaproveitasse grande parte do terreno já existente. Em 2 de maio de 1997, a Companhia Cearense de Transportes Metropolitanos foi criada com o objetivo de assumir e modernizar a operação do transporte dos trens metropolitanos de Fortaleza, até então realizada pela CBTU. O consórcio do Trem Metropolitano de Fortaleza foi extinto em 30 de maio de 1997. Grande parte dos funcionários que pertenceram, incialmente a Rede Ferroviária Federal Sociedade Anônima (RFFSA) e posteriormente a CBTU, foram agregados ao corpo de profissionais do Metrofor.[4]
O Metrofor iniciou suas obras no dia 24 de agosto de 1999. Três anos depois, em 1º de julho de 2002, o transporte urbano passou fazer parte da alçada do Estado quando a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) passou para a nova empresa a responsabilidade do transporte metroviário de Fortaleza.[4]
A companhia tem por objeto o planejamento, a construção, a implantação, a exploração, a operação e a manutenção de obras e serviços de transporte de passageiros e/ou cargas sobre trilhos ou guiados, no estado do Ceará e nas áreas vizinhas que possam ser a ele integrados, bem como todas as atividades conexas.[7]
O VLT de Sobral conta atualmente com 2 linhas: Norte e Sul. Com extensão total de 13,9 quilômetros[9]
O VLT do Cariri opera uma linha, que conta com um total de 9 estações e uma extensão total de 13,6 km formado em sua totalidade por vias em superfície, lingando as cidades de Crato e Juazeiro do Norte. [10]