Desde sua criação, o slogan da CBN é A rádio que toca notícia. A sua cabeça de rede é a emissora paulistana, com parte da programação sendo gerada também pela emissora carioca. A rede emprega mais de 200 jornalistas e tem como público-alvo de sua programação os ouvintes brasileiros das classes A e B, acima de trinta anos de idade e economicamente ativos (trabalhadores). A CBN lidera no segmento all news na maioria das praças onde atua.
Em São Paulo, a emissora operava somente em AM, ganhando a partir de novembro de 1995 um lugar no dial das FM, o que lhe rendeu a menção honrosa por ser a primeira emissora jornalística em FM da cidade pela Associação Paulista de Críticos de Arte. A Associação também escolheu a CBN como a de melhor cobertura jornalística de 1996.
Em 28 de fevereiro de 2011, seu maior âncora saiu da emissora. Heródoto Barbeiro passou a integrar o quadro de apresentadores da Record News. Já em 2010 perdeu o âncora Juca Kfouri, num episódio nebuloso, mal explicado por ambas as partes. Seu programa, CBN Esporte Clube, era a terceira maior audiência no horário. Outro colaborador importante, Sidney Rezende, foi demitido pela diretora Mariza Tavares em outro episódio nebuloso, em que ela e a rádio foram acusadas por ele de ingratidão. O mais interessante é que apesar da demissão, o jornalista continuou no Grupo Globo até 2015, o que confirma o possível desentendimento.
Em abril de 2019, o SGR divulgou uma nota classificando como "boato" a possível mudança de nome da rede para GloboNews FM (em referência ao canal de TV por assinatura do grupo) após uma notícia publicada no blog do seu ex-funcionário, Sidney Rezende, e que havia sido replicada por Ricardo Feltrin, no site UOL. A matéria afirmava que a programação da rádio seria substituída pela retransmissão do canal televisivo.[1][2]
Em agosto de 2020, dentro do projeto de reformulação e unificação de unidades do Grupo Globo, o comando da CBN e do Sistema Globo de Rádio passou a ser integrado ao da Editora Globo, que também passou a ficar responsável pelos jornais impressos do grupo (O Globo, Extra (jornal), Valor Econômico e Expresso). O objetivo é integrar mais os conteúdos da rádio com os outros veículos do Grupo. Com isso, Ricardo Gandour deixa a direção nacional de jornalismo da CBN, que passa a ser ocupada por Pedro Dias Leite, ex-redator-chefe da Época (revista).[3]
Uma mudança de impacto trazida pela nova gestão foi a contratação de Rodrigo Bocardi, âncora da TV Globo, para apresentar o programa Ponto Final CBN, ao fim da tarde, substituindo o Jornal da CBN 2ª Edição. Ao lado dele, também é convidada a jornalista Carolina Morand, que já havia trabalhado mais de 20 anos na CBN Rio e estava atualmente na edição e apresentação do podcast Ao Ponto, do jornal O Globo.[4] Outras mudanças foram as chegadas de Vera Magalhães, vinda da Jovem Pan e do Estadão passando a ser colunista do Ponto Final CBN e do jornal O Globo e de Carlos Andreazza, vindo da rival BandNews FM passando a apresentar nas manhãs o CBN em Foco ao lado de Marcela Lourenzetto na rede e o CBN Rio na capital carioca ao lado de Bianca Santos.
Em 2013, a emissora ganha duas afiliadas no estado de São Paulo: em Ribeirão Preto no FM 90,5 (a mesma frequência da matriz da emissora na capital) no lugar da Band FM (sendo operada pelo mesmo grupo que controla a EPTV, afiliada da TV Globo na cidade) e em Santos, no FM 99,7 substituindo a repetidora do sinal da Jovem Pan - sendo que a marca teve outras duas passagens pela cidade (a primeira foi entre 1995 e 2001 no AM 660 - na época operada pelo Sistema A Tribuna de Comunicação, atualmente opera como Rádio DaCidade - e uma segunda e curta passagem em 2007 no FM 102,1 que atualmente opera como Litoral FM). No dia 1.º de fevereiro, a CBN Salvador pertencente a Rede Bahia (grupo afiliado a TV Globo no estado) realizou a troca de frequência no dial da capital baiana, passando dos 100,7 para os 91,3, visando ampliar a presença da emissora na cidade e eliminando varias áreas de sombra em Salvador e na região metropolitana e fazer frente às concorrentes BandNews e Metrópole.
Um dia depois, em 2 de fevereiro, a CBN João Pessoa inaugurou a sua transmissão no dial FM da capital paraibana. A emissora passou a transmitir também no canal 101,7, no lugar da Paraíba FM. A emissora realizou a migração da afiliada da CBN em Blumenau do AM 820 (agora ocupado pela coirmã Rádio Globo) para o FM 95,9 tornando-se a primeira afiliada catarinense da rede a transmitir sua programação em FM. Em 1.º de setembro, a afiliada da CBN no Recife mudou de frequência (e consequente de grupo) do FM 90,3 (operado desde 2004 pelo Sistema Jornal do Commercio de Comunicação que implantou a jornalística local JC News FM no mesmo canal) para o FM 97,1 (ocupado até então pela Globo FM) passando a ser controlada localmente pelo Grupo Nordeste de Comunicação, ligado a afiliada da TV Globo em Caruaru/PE a TV Asa Branca. Em dezembro, a afiliada da CBN em Fortaleza voltou a ser transmitida em AM e FM pois o canal 1010 AM deixou de transmitir a Rádio Globo por decisão do Grupo de Comunicação O Povo, responsável pela emissora local.
Em 2017 e 2018, a rede ganha novas afiliadas - a maioria fruto da migração AM/FM - em importantes cidades, como Aracaju, Campo Grande e Porto Velho.[5]
Em janeiro de 2018, mais três afiliadas da CBN são inauguradas na Região Norte, substituindo as rádios de estilo popular da Rede Amazônica. Em 1.º de agosto, a CBN entra na faixa FM de Belém, assumindo a frequência 102,3 que antes pertencia à afiliada local da Jovem Pan. Um mês depois, foram desligadas as frequências AM da CBN nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte, com ambas passando a transmitir somente no FM. No dia 17 do mesmo mês, a CBN substituiu a Globo FM em Caruaru, PE, nos 89,9 a Rede Fronteira de Comunicação anunciou que a Rádio Princesa AM 1030 kHz migraria sua programação para 103,1 FM e, com isso, se tornará afiliada da CBN.[6] Em 2019, expandiu seu sinal no interior do Paraná, agora a rede estreou em Cascavel, pertencendo às mesmas empresas que controlam as afiliadas da CBN em Maringá e União da Vitória.
Abuso sexual
Em julho de 2013, Airton Cordeiro começou a fazer diversas piadas impróprias para a estagiária Mariana Ceccon e em determinado momento sussurrou que “eu estou morrendo de tesão em você e ainda vou te montar, você vai ver”. A garota ficou sem reação no momento, porém o caso viralizou nas redes sociais e outras garotas relataram abusos. O jornal foi notificado porém não tomou providências, o que levou a uma greve dos funcionários. Ceccon denunciou o caso na Delegacia da Mulher em 23 de agosto e recebeu suporte do Sindicato dos Jornalistas do Paraná.[7][8]
Cordeiro demitiu-se dizendo que tinha "pena" de Ceccon,[7] ato que foi oficializado pela rádio.[9] Ele havia sido contratado diretamente por Joel Malucelli, dono da rádio, sem o aval do departamento de jornalismo.[10] A própria Ceccon,[11] o diretor de jornalismo José Wille, o chefe de reportagem Marcos Tosi e o âncora Álvaro Borba se demitiram.[12]