Filho mais velho do jornalista Roberto Marinho e de Stella Goulart Marinho, Roberto Irineu começou a trabalhar no jornal O Globo em 1965 como aprendiz de linotipista. Trabalhou durante um ano nas oficinas do jornal, no setor de impressão e na tipografia.
Na redação do jornal O Globo
Daí, foi para a redação do O Globo, onde, entre outros setores, atuou como repórter na editoria Geral. Atuou como repórter do jornal até 1967. No ano seguinte, deixou o jornal para acompanhar o processo de reestruturação da Rio Gráfica Editora, a editoria de revistas e livros do grupo.[5]
Como diretor
Em seguida, assumiu a direção da editora, permanecendo no posto até 1971. Quando o jornalista Evandro Carlos de Andrade assumiu a direção de redação do jornal naquele ano, Roberto Irineu retornou ao jornal com o objetivo de participar das mudanças que seriam implementadas na redação e na área industrial. Passou 1 ano, desde maio de 1977, na redeamericana de televisãoABC e no Advertising Bureau, uma espécie de conselho para estabelecer as regras de publicidade entre todas as emissoras de TV daquele país. Em 1978, assumiu a vice-presidência executiva da Rede Globo.[5]
A criação do Conselho de Gestão
Em 1985, foi para a Itália – onde ficou por 3 anos – para acompanhar o processo de compra e implementação da Tele Monte Carlo. Daí, retornou à Rede Globo ainda como vice-presidente executivo, cargo no qual permaneceu até 1998, quando Roberto Marinho e seus três filhos – Roberto Irineu, João Roberto e José Roberto – deixam as funções executivas nas empresas e passam a formar o Conselho de Gestão das Organizações Globo voltado às questões estratégicas do grupo.[9]
Na presidência do grupo
Em 2002, assumiu a presidência executiva do Grupo Globo e ficou encarregado de conduzir a sua reestruturação financeira. Naquele ano, o Grupo, que enfrentava a mais grave crise financeira de sua história, declarou moratória. Roberto Irineu, ao lado de seus irmãos, liderou a reestruturação dos negócios e a renegociação da dívida. Quatro anos depois, a situação financeira já estava resolvida, antes do prazo acordado com os credores.[10]
Com o falecimento de Roberto Marinho em 6 de agosto de 2003, assumiu a presidência do Conselho de Administração do grupo conciliando-a com a presidência executiva, assumiu apenas um ano após o falecimento de seu pai.[5] Em dezembro de 2017, deixou a presidência do Grupo Globo e foi sucedido pelo executivo Jorge Nóbrega.[11] A indicação de Nóbrega para o cargo foi feita pelo próprio Roberto Irineu Marinho e aprovada pelo conselho.[12][13][14]
Em abril de 2021, Roberto Irineu Marinho deixou a presidência do Conselho de Administração Grupo para João Roberto Marinho, seu irmão do meio, passando a ocupar a vice-presidência.[15]
Vida pessoal
Roberto é casado e pai de quatro filhos.[5] Foi submetido a um transplante de fígado em abril de 2020 devido a uma cirrose hepática não alcoólica.[16]
Posições
Em 2013, foi eleito pelo site iG uma das 60 pessoas mais poderosas do Brasil.[17] Em 2018, foi considerado o 18º brasileiro mais rico do país de acordo com ranking da revista Forbes, com uma fortuna estimada em US$ 2,5 bilhões.[1]