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Castelo raiano, em posição dominante na serra do Ramiro, sobranceiro ao vale do rio Pônsul (em sua margem direita), na vertente sul da serra de Penha Garcia, uma ramificação da serra da Malcata, dos restos de seus muros usufrui-se a vista da campina envolvente até ao vale Feitoso com sua barragem.
História
Antecedentes
A primitiva ocupação humana de seu sítio remonta à pré-história, a um castro do período Neolítico, posteriormente romanizado, ligada, acredita-se, ao garimpo de ouro aluvional no rio Pônsul, praticado até ao final do século XX.
Os domínio de Penha Garcia e seu castelo foram doados em 1220, por D. Afonso II (1211-1223), à Ordem de Santiago, para que os povoasse e os defendesse.
Penha Garcia recebeu Carta de Foral, passada por D.Afonso III (1248-1279), em 31 de Outubro de 1256. Esse documento assegurada aos moradores de Penha Garcia o foro, usos e costumes de Penamacor.
Foi couto do reino, ou de homiziados, até que D. Maria I (1777-1816) os extinguiu em 1790.
No século XIX, com a extinção do Concelho em 6 de Novembro de 1836, inciou-se o processo de degradação do castelo, agravado pelas atividades de caçadores de tesouros.
Património não classificado pelo poder público, do castelo medieval restam-nos, atualmente, alguns troços de muralhas, em bom estado de conservação (recentemente recuperados), e um canhão antecarga, de alma lisa, na povoação.
A lenda do penhor de Justiça
Uma lenda local narra que D. Garcia, alcaide do Castelo de Penha Garcia, numa noite de tempestade, raptou D. Branca, jovem de rara beleza, filha do poderoso governador de Monsanto.
Após meses de perseguição implacável, D. Garcia acabou por ser capturado nas encostas da serrania pelos homens do governador. Embora as práticas do gênero, à época, fossem punidas com a pena capital, diante dos insistentes apelos da filha, o governador poupou a vida a D. Garcia, condenando-o, alternativamente, à perda do braço esquerdo, como penhor de justiça.
De acordo com os habitantes locais, a figura lendária do decepado continua vigiando, do alto das torres, o morro sobranceiro de Monsanto.