O bombardeio foi o primeiro ataque unilateral militar dos Estados Unidos para atingir intencionalmente as forças do Partido Baath Socialista Árabe (também conhecido como Ba'th ou Ba'ath) do governo sírio durante o conflito civil.[6][7] O presidente Trump justificou o ataque, declarando: "É neste vital interesse de segurança nacional dos Estados Unidos prevenir e impedir a propagação e o uso de armas químicas mortais".[8] Os americanos atacaram sob a crença de que as forças do presidente da SíriaBashar al-Assad foram responsáveis pelo ataque químico, enquanto a responsabilidade pelo ataque foi contestada pelo governo sírio, negando envolvimento no ataque químico. A resposta política ao ataque dos Estados Unidos foi centrada, com alguns membros do congresso americano chamando o ataque de "inconstitucional", enquanto alguns diplomatas internacionais afirmaram que "o ataque foi uma violação das leis internacionais".[9][10][11]
As forças de Assad lançaram bombardeios contra os rebeldes da base apenas algumas horas depois do ataque americano. A capacidade de continuar a usar a base para esses ataques foi atribuída ao aviso prévio que os Estados Unidos deram ao aliado da Síria, a Rússia, antes de atacar a base aérea.[12]
Localização geográfica da base aérea de Shayrat, na Síria.
O Comando Central dos Estados Unidos recebeu um comunicado de imprensa de que os mísseis Tomahawk atingiram "aeronaves, abrigos de aeronaves, armazenamento de petróleo e logística, búnqueres de munições, sistemas de defesa e radares".[23] Os relatórios iniciais americano alegaram que "aproximadamente 20 aviões" foram destruídos e que 58 dos 59 mísseis de cruzeiro lançados "destruiu ou degradou severamente" o alvo.[24][25] De acordo com o Ministério da Defesa da Federação Russa, a "eficácia de combate do ataque foi extremamente baixa",[26] e que "apenas 23 mísseis atingiram a base, não sabendo o que aconteceu com os outros 36 mísseis".[27][28]
Foi reportado que a pista de pouso e decolagem ficou intacta e que os voos de combate da base aérea atacada retomaram em algumas horas depois do ataque.[29] Segundo os noticiários, cerca de 9 aviões foram destruídos e todos os aviões foram cogitados estarem fora de combate.[30][31] Alguns observadores concluíram que o governo russo — e portanto, também o governo sírio — foram avisados e que a Síria teve tempo suficiente para mover a maioria dos aviões para outra base. O Observatório Sírio de Direitos Humanos (SOHR) disse que o ataque causou danos em 12 hangares, um depósito de combustível e uma base de defesa aérea.[32][33] Segundo o jornal online, Al-Masdar News, informou que 15 aviões-caça foram danificados ou destruídos e que a destruição dos petroleiros causou várias explosões e muito incêndio.[34]
Estima-se que houve de 7 a 9 soldados sírios mortos,[1][2] incluindo um general.[33] Militares russos também estiveram presentes na base aérea no momento em que foram atacados.[34] De acordo com a agência de notícias síria, SANA, 9 civis também foram mortos no ataque, incluindo quatro crianças.[35] O jornal também afirmou que 5 civis foram mortos aos redores de Shayrat, enquanto outros 4 foram mortos em Al-Hamrat, e que outros 7 civis foram feridos quando um dos mísseis atingiu as casas em Al-Manzul, cerca de 4 km de distância da base aérea de Shayrat.[36] Alguns observadores acreditam que o governo russo alertou o governo sírio, que teve tempo suficiente para mover os aviões para outra base.[37][38]