Tomahawk
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BGM-109 Tomahawk
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Tipo
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MÃssil de cruzeiro de longo alcance subsônico para qualquer tempo
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Local de origem
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Estados Unidos
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História operacional
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Em serviço
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1983-presente
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Utilizadores
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Marinha dos Estados Unidos Marinha Real Britânica
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Histórico de produção
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Criador
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General Dynamics (inÃcio)
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Fabricante
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Raytheon/McDonnell Douglas
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Custo unitário
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US$ 1,87 milhões (AF2017)[1] (Block IV) US$ 2 milhões (AF2022)[2] (Block V)
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Especificações
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Peso
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1 600 kg (3 530 lb) (com booster)
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Comprimento
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5,56 m (5 560 mm) sem booster
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Diâmetro
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0,625 m (625 mm) com booster 0,52 m (520 mm) sem booster
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Alcance efetivo
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1 300 km (808 mi)
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Alcance máximo
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2 500 km (1 550 mi)
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Ogiva
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Nuclear: W80 (aposentada) Convencional: 450 kg (992 lb) alto explosivo ou submunição
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Detonador
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FMU-148
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Motor
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Turbofan Williams International F107-WR-402
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Envergadura
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2,67 m (8,76 ft)
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Propelente
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TH-dimer e combustÃvel de foguete sólido
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Velocidade
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Subsônica 890 km/h (553 mph)
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Sistema de orientação
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Inercial, GPS, TERCOM, DSMAC e radar ativo
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Plataforma de lançamento
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Sistema de Lançamento Vertical (VLS), e tubos de torpedos submarinos
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O BGM-109 Tomahawk, também conhecido como Tomahawk Land Attack Missile, é um mÃssil de cruzeiro, subsônico, de longo alcance. Introduzido pela General Dynamics na década de 1970, ele foi projetado como um mÃssil de médio a longo alcance, de baixa altitude, que poderia ser lançado de uma plataforma de superfÃcie como navios de guerra e submarinos. Ele foi aprimorado diversas vezes, e, através de cessões e aquisições corporativas, é agora produzido pela Raytheon.[3] Alguns Tomahawks foram também fabricados pela McDonnell Douglas (atualmente Boeing Defense, Space & Security).
Histórico
O desenvolvimento do AGM-86 começou em meados dos anos 70. A utilização de engenhos não pilotados como forma de bombardeio não é nova, mas apesar disso, mÃsseis como o Boeing ALCM (Air Launch Cruise Missile) surgiram como resultado de um pedido da Força Aérea americana (USAF) para uma arma estratégica lançável de bombardeiros. A versão A original, era intercambiável com o mÃssil nuclear SRAM (Short Range Attack Missile) levado internamente pelos B-52. No entanto, o AGM-86 tinha um alcance inferior ao requerido, e foi construÃda uma versão B, cerca de 30% maior e com o dobro do alcance. Esta versão entrou em serviço em 1982, mas suas dimensões impediram que ele fosse adaptado ao lançador rotativo existente no B-52G, que no entanto podia levar dez deles nas fixações subalares. Os mais modernos B-52H foram modificados para levar a mesma carga e mais oito ALCM em um novo lançador rotativo em seu porão de bombas, sendo atualmente os únicos aviões da USAF equipados para tal. Entre 1982 e 1986 foram fabricadas cerca de 1 700 unidades de série.
O primeiro uso operacional de mÃsseis de cruzeiro ocorreu durante a Operação Tempestade no Deserto, na Guerra do Golfo em 1991. No decorrer da maior operação de bombardeio da História (35 horas), alguns bombardeiros B-52G da Força Aérea dos Estados Unidos (USAF) decolaram dos Estados Unidos e voaram até o norte da Arábia Saudita, de onde lançaram os seus mÃsseis AGM-86C ALCM, com ogiva convencional, contra alvos no sul do Iraque. Equipara-se a um pequeno avião subsônico não tripulado, que pode ser armado com uma ogiva nuclear de 200 kt, ou convencional de 450 kg. Para a navegação, utiliza um sofisticado sistema de navegação inercial TERCOM (Terrain Contour Matching), que utiliza um radar-altÃmetro para medir a distância do solo ao mÃssil. Para atualizar a rota em pontos pré-determinados, o sistema compara a imagem recebida do perfil do terreno abaixo com um mapa em relevo, digitalizado, inserido na memória de seu computador, antes do lançamento. Futuramente o AGM-86 será substituÃdo pelo AGM-129 ACM (Advance Cruise Missile), de dimensões semelhantes, mas com alcance superior (3 000 km), maior precisão e caracterÃsticas stealth, como um nariz mais plano e uma fuselagem menos detectável por radar ou infravermelho. Em 6 de Abril de 2017 os Estados Unidos, dispararam 59 mÃsseis Tomahawk contra uma base aérea na SÃria durante a noite em resposta a um ataque quÃmico contra civis sÃrios três dias antes que teria sido realizado por forças controladas pelo presidente sÃrio Bashar al-Assad, em luta para manter-se no poder, mergulhando o paÃs em uma guerra civil desde 2011. No ataque, pelo menos 86 pessoas teriam sido mortas. Os mÃsseis foram lançados pelos destróieres americanos USS Ross e USS Porter, situados no leste do mar mediterrâneo e atingiram a base sÃria Al Shayrat, perto de Homs, por volta das 21h40min (hora de BrasÃlia), 4h40min no horário local sÃrio.
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Referências
Ligações externas