A expressão latina argumentum ad ignorantiam (em português: argumento da ignorância, também referida como apelo à ignorância) designa uma falácia lógica que tenta provar que algo é falso ou verdadeiro a partir de uma ignorância anterior sobre o assunto.[1] É um tipo de falso dilema, já que assume que todas as premissas são verdadeiras ou que todas as premissas serão falsas.[2][3] O primeiro uso do termo em questão é atribuído ao filósofo inglês John Locke, no final do século XVII.[4]
Estrutura lógica
- Não conheço A ou sobre A;
- Portanto, A não existe ou não serve.
Exemplos
- "Nunca encontraram vida fora da Terra, logo, não existe vida fora da Terra".
- "Ninguém mais é acusado de corrupção, logo, não existe mais corrupção no Brasil".
- "Nunca vi alguém enriquecer com apostas, logo, ninguém enriquece com apostas".
Ver também
Referências
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Non sequitur | |
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Argumentum ad hominem | |
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