A distinção uso–menção é um conceito fundamental da filosofia analítica[1] de acordo com o qual é necessário fazer uma distinção entre usar uma palavra (ou frase) e mencioná-la,[2][3] e que muitos trabalhos filosóficos foram "invalidados por um fracasso em distinguir uso e menção".[2] The distinction is disputed by non-analytic philosophers.[4]
A distinção entre uso e menção pode ser ilustrada com a palavra queijo:[2][3]
- Uso: O queijo é derivado do leite.
- Menção: "Queijo" é derivado da palavra "caseus" do Latim
A primeira frase é uma afirmação acerca da substância chamada queijo; usa a palavra "queijo" para referir-se àquela substância. A segunda é uma afirmação sobre a palavra queijo como um significante; menciona a palavra sem usá-la para se referir a nada mais que a si mesma.
Um exemplo didático de como a falha em fazer essa distinção pode levar a argumentos falaciosos é o seguinte silogismo:
- Londres é a capital da Inglaterra;
- Londres tem sete letras;
- A capital da Inglaterra tem sete letras.
Notas
- ↑ Wheeler (2005) p. 568
- ↑ a b c Devitt and Sterelny (1999) pp. 40-1
- ↑ a b W.V. Quine (1940) p. 24
- ↑ Derrida (1977) p.79
Referências
Ligações externas
- A. W. Moore (1986) How Significant Is the Use/Mention Distinction? in Analysis Vol. 46, No. 4 (Oct., 1986), pp. 173-179
- "Robert And The Use-Mention Distinction", by William A. Wisdom, c. 2002
- "On the use of Quotation Marks", by Ralph E. Kenyon, Jr. PhD, 29 December 1992, Revised 21 October 1993, Published in Etc.: A Review of General Semantics, Vol. 51 No 1, Spring 1994. (accessed: 26 August 2006).