Referências a propriedades medicinais de produtos da apicultura podem ser encontrados nas práticas tradicionais de diversos povos,[4][5] com registros desta prática desde os tempos de Hipócrates e Galeno.[6] A origem da apiterapia moderna remonta ao século XIX, com o médico austríaco Philip Terc, que em 1888 publicou seu artigo intitulado "Sobre uma conexão peculiar entre picadas de abelha e reumatismo.[7]
Usos
A Apiterapia é utilizada como uma forma de tratamento alternativo para diversas doenças, e seus adeptos fazem muitas afirmações a respeito de suas propriedades,[8]. Substancias extraídas da Apis melifera são também utilizadas em preparados da homeopatia inclusive com o próprio corpo da abelha.
Denomina-se toxinologia o ramo da toxicologia que estuda as propriedades dos venenos animais tanto para o tratamento de envenenamentos como para aplicação terapêutica de seus componentes moleculares. Exemplos podem ser encontrados no estudo dos anuros (ver: Vacina do sapo; das serpentes a exemplo da jararaca (Bothrops) se derivou o medicamento Captopril (Capoten) produzido pela Bristol Meyrs) e mais recentemente do monstro de gila (Heloderma) de cuja saliva desenvolveu-se um remédio para diabetes.
Em 2018, uma mulher morreu na Espanha após um tratamento contínuo de apiterapia. A mulher teve uma reação alérgica após ter sido picada por uma abelha viva. Este é o primeiro caso de morte em decorrência deste tipo de tratamento registrado na história.[10]
↑Victor Benno Meyer-Rochow. Therapeutic arthropods and other, largely terrestrial, folk-medicinally important invertebrates: a comparative survey and review // J Ethnobiol Ethnomed. 2017; 13: 9. PMC 5296966. DOI:10.1186/s13002-017-0136-0
↑Lauren Seabrooks and Longqin Hu. Insects: an underrepresented resource for the discovery of biologically active natural products // Acta Pharmaceutica Sinica B, 2017, 7(4): 409-426. PMC 5518667. PMID 28752026. DOI:10.1016/j.apsb.2017.05.001