No livro Trick or Treatment(Truque ou tratamento), Simon Singh e Edzard Ernst escreveram que não existe nenhuma evidência de quaisquer efeitos benéficos da ventosaterapia para qualquer condição médica.[8]
A ventosaterapia é muito utilizada como alternativa de tratamento para o câncer. No entanto, a American Cancer Society(Sociedade Americana de Câncer) informa que "a evidência científica disponível não suporta afirmações de que ventosaterapia tem quaisquer benefícios para a saúde", e também que o tratamento apresenta um pequeno risco de queimaduras.[7]
Em 2016, pesquisadores realizaram um estudo para verificar a efetividade da ventosaterapia em dores no pescoço e ombro. Resultados mostraram que os pacientes que receberam esse tipo de tratamento tiveram uma significativa melhora com relação aos que receberam tratamento nenhum. Porém, pesquisadores afirmam que não há evidências de que a ventosaterapia funcione melhor do que um placebo.[10][11]
História
Esta forma de terapia é utilizada desde tempos remotos em diversas civilizações, como a europeia, oriental, africana e indígena. Os índios usavam chifres e faziam a vácuo sugando o ar, os orientais costumavam empregar o bambu, e a Europa desenvolveu a ventosa como conhecemos hoje, empregando o vidro.[12]
Os copos redondos de vidro são aquecidos internamente com fogo, que expande o ar aí existente. Após aplicação numa área da pele, o ar aquecido começa a arrefecer e forma-se um vácuo parcial no seu interior. A diferença de pressão entre o ar interior e o exterior acaba por gerar uma força de sucção.[carece de fontes?]
Os copos são aplicados imediatamente após o aquecimento em áreas especificas da pele que necessitam de tratamento, principalmente nas costas.[carece de fontes?]
↑ abVashi, NA; Patzelt, N; Wirya, S; Maymone, MBC; Zancanaro, P; Kundu, RV (Julho de 2018). «Dermatoses caused by cultural practices: Therapeutic cultural practices». Journal of the American Academy of Dermatology. 79 (1): 1–16. PMID29908818. doi:10.1016/j.jaad.2017.06.159 !CS1 manut: Nomes múltiplos: lista de autores (link)
↑ abLilly, E; Kundu, RV (Abril de 2012). «Dermatoses secondary to Asian cultural practices». International Journal of Dermatology. 51 (4): 372–379. PMID22435423. doi:10.1111/j.1365-4632.2011.05170.x
↑Al-Jauziyah, Qayyim (2003). Indeed, the best of remedies you have is hijama, and if there was something excellent to be used as a remedy then it is hijama. [S.l.]: Healing with the Medicine of the Prophet. ISBN978-9960892917