Durante a Cúpula do G20 entre líderes mundiais em 30 de novembro de 2018, a Argentina sediará mais de 45 reuniões de vários níveis de governo e áreas em onze cidades diferentes de todo o país.[4]
A organização do G20 apresentou três prioridades de agenda para discussão na cúpula: o futuro do trabalho, infraestrutura para o desenvolvimento e agricultura sustentável. Vários países líderes afirmaram que se concentrarão na regulamentação das criptomoedas.[7]
A cúpula anterior na Alemanha teve grandes protestos, com carros incendiados e estradas bloqueadas por manifestantes. A cúpula de 2018 reforçou a segurança, para impedir a repetição desses protestos. Organizações locais de esquerda estão planejando protestos e pediram que ativistas estrangeiros se juntassem a eles.[11] O governo argentino, trabalhando ao lado dos outros, tenta impedir a entrada de vândalos no país, como pessoas com acusações criminais ou que defendem ações violentas. Somente protestos pacíficos serão permitidos. A ministra Patricia Bullrich disse que "não serão permitidos atos ilegais. Aqueles que quiserem cruzar a linha terão que enfrentar as conseqüências legais".[11] Cerca de 22 mil policiais e setecentos agentes do Ministério da Segurança protegerão o evento, trabalhando ao lado dos serviços de segurança dos Estados Unidos, Reino Unido, Brasil, Itália e Espanha, entre outros. Uma área de 12 quilômetros quadrados ao redor do centro de convenções Costa Salguero será isolada, e o transporte público e o tráfego no Rio da Prata serão desativados. O dia foi declarado feriado na cidade de Buenos Aires, para evitar o tráfego causado pelas atividades diárias das pessoas. O ministro Hernán Lombardi informou que não detectou nenhuma infiltração de grupos terroristas internacionais, e o governo dos Estados Unidos considera que a localização remota da Argentina desencorajaria os manifestantes internacionais a viajar para o país.[11]
Dois ataques a bomba ocorreram nos dias anteriores. O juiz Claudio Bonadio, que investiga a ex-presidente Cristina Kirchner por acusações de corrupção, foi atacado em sua casa; seus guarda-costas pararam Marco Viola, que foi preso, e a bomba foi desativada por um esquadrão antibomba. Anahi Esperanza Salcedo, que se identifica como uma anarquista e uma feminista radical, tentou bombardear o túmulo do falecido policial Ramón Lorenzo Falcón no cemitério de La Recoleta, mas sua bomba explodiu antes da hora. Ambos os ataques foram feitos com dispositivos explosivos improvisados.[12] Após esses eventos, o Reino Unido baixou o alerta terrorista em Buenos Aires de "muito provável" para "provável".[13]