Tzitzak foi escoltada até Constantinopla para se casar e seu noivo, Constantino, tinha por volta de quatorze anos. É possível que ela fosse ainda mais jovem, pois não conseguiu ter filhos pelos próximos dezoito anos. Tzitzak se converteu ao cristianismo e adotou o nome de batismo de "Irene" ("paz"). O vestido de casamento dela ficou famoso por iniciar uma moda em Constantinopla por roupas masculinas chamadas de tzitzakion.
A crônica de Teófanes, o Confessor, relata que Tzitzak teria aprendido a ler textos religiosos e afirma que ela era uma moça piedosa, ao contrário do padrasto e do marido. Leão III e Constantino V eram imperadores iconoclastas enquanto que Teófanes era um monge iconódulo, o que explicaria o viés negativo em relação a eles e seu elogio à imperatriz[1].
Se sua madrasta, Maria, ainda era imperatriz-sênior na época de seu casamento é algo incerto. Leão III morreu em 18 de junho de 741 e Constantino V o sucedeu com Maria ao seu lado como imperatriz-consorte. Porém, quase que imediatamente, uma guerra civil se iniciou com Artavasdo, cunhado de Constantino, reivindicando para si o trono. Esta guerra perdurou até 2 de novembro de 743. O papel de Irene nestes eventos não foi relatado por Teófanes.
Em 25 de janeiro de 750, Constantino e Tzitzak tiveram um filho, Leão, que sucederia ao pai como Leão IV, o Cazar. Ele ganhou o epíteto de "o Cazar" por conta de sua mãe. Seu nascimento parece ser a última menção de Maria (Irene) no registro histórico e, no ano seguinte, Leão reaparece já casado com sua segunda esposa, Maria. Lynda Garland sugere que Tzitzak teria morrido no parto[1].
Itálico indica uma coimperatriz júnior, sublinhado indica uma imperatriz cuja legitimidade do marido é debatida, enquanto negrito indica uma imperatriz reinante