Sua família era iconoclasta e, por isso, a imperatriz-mãe Teodora a reprovava. Por volta de 855, Eudócia se tornou amante do filho de Teodora, Miguel III, o que provocou a fúria de sua mãe e do poderoso ministro Teoctisto. Sem condições de encarar o escândalo de abandonar a sua esposa, Miguel casou Eudócia com seu amigo Basílio, mas continuou mantendo relações com ela. O amigo foi recompensado com uma amante também, a irmã do imperador, Tecla, pelo inconveniente.
Eudócia teve um filho, Leão, em setembro de 866, e outro, Estêvão, em novembro de 867. Eles eram oficialmente filhos de Basílio, mas a paternidade foi contestada, aparentemente até mesmo pelo suposto pai. A estranha promoção de Basílio a co-imperador em maio de 867 dá alguma credibilidade à teoria de que pelo menos Leão seria na verdade o filho ilegítimo de Miguel III. Já a paternidade dos filhos mais jovens de Eudócia não é disputada, pois Miguel III foi assassinado em setembro de 867.
Uma década depois do início do reinado de Basílio, Eudócia se envolveu com outro homem, que o imperador ordenou que fosse tonsurado e enviado a um mosteiro. Em 882, ela selecionou Teófano como esposa para seu filho Leão e morreu logo em seguida. Ela foi sepultada na Igreja dos Santos Apóstolos, em Constantinopla.
Prole
Eudócia e Basílio tiveram seis filhos oficialmente:
Leão VI, o Sábio (19 de setembro de 866 - 11 de maio de 912), que sucedeu Basílio como imperador e pode ter sido, na verdade, filho de Miguel III.
Itálico indica uma coimperatriz júnior, sublinhado indica uma imperatriz cuja legitimidade do marido é debatida, enquanto negrito indica uma imperatriz reinante