Tito Avídio Quieto (cônsul em 111)

 Nota: Este artigo é sobre o cônsul sufecto em 111. Para o cônsul sufecto em 93 e seu pai, veja Tito Avídio Quieto.
Tito Avídio Quieto
Cônsul do Império Romano
Consulado 111 d.C.

Tito Avídio Quieto (em latim: Titus Avidius Quietus) foi um senador romano nomeado cônsul sufecto para o nundínio de maio a agosto de 111 com Lúcio Égio Márulo[1][2].

História

De família originária de Favência, na Emília[3], era filho de Tito Avídio Quieto, cônsul sufecto em 93 e governador da Britânia entre 97 e 100[4][5]. Seu tio, chamado Caio Avídio Nigrino, foi procônsul da Acaia durante o reinado de Domiciano (r. 81-96)[3], provavelmente em 95[6].

Além disto, Quieto era primo de Caio Avídio Nigrino, cônsul sufecto em 110, um amigo próximo de Trajano que foi executado por Adriano logo no começo de seu reinado (118). Ele foi avô do futuro imperador Lúcio Vero, colega de Marco Aurélio[7][8].

Quieto provavelmente herdou uma villa no monte Quirinal[9][10][11].

Como ápice de sua carreira, Quieto foi nomeado procônsul da Ásia em 126[2]. Nada mais se sabe sobre ele depois disto.

Ver também

Cônsul do Império Romano
Precedido por:
Marco Peduceu Priscino

com Sérvio Cornélio Cipião Salvidieno Orfito
com Caio Avídio Nigrino (suf.)
com Tibério Júlio Áquila Polemeano (suf.)
com Lúcio Catílio Severo Juliano Cláudio Regino (suf.)

com Aulo Lárcio Prisco (suf.)
com Sexto Márcio Honorato (suf.)

Caio Calpúrnio Pisão
111

com Marco Vécio Bolano
com Tito Avídio Quieto (suf.)
com Lúcio Égio Márulo (suf.)
com Lúcio Otávio Crasso (suf.)
com Públio Célio Apolinário (suf.)

Sucedido por:
Trajano VI

com Tito Sêxtio Cornélio Africano
com Cneu Pinário Cornélio Severo (suf.)
com Lúcio Múmio Níger Quinto Valério Vegeto (suf.)
com Públio Estertínio Quarto (suf.)
com Tito Júlio Máximo Manliano Broco Serviliano (suf.)
com Caio Cláudio Severo (suf.)
com Tito Setídio Firmo (suf.)


Referências

  1. Alison E. Cooley, The Cambridge Manual of Latin Epigraphy (Camrbidge: University Press, 2012), pp. 467ss
  2. a b Der Neue Pauly, Stuttgardiae 1999, T. 2, c. 370.
  3. a b Annette Flobert, Lettres de Pline, Flammarion, 2002, p. 462.
  4. Site LEGION VIII AUGUSTA, Titus Avidius Quietus Arquivado em 6 de março de 2013, no Wayback Machine., 62 Arquivado em 9 de agosto de 2014, no Wayback Machine..
  5. Jérôme Carcopino, Comptes-rendus des séances de l'Académie des Inscriptions et Belles-Lettres, 1932, sobre um novo fragmento dos Fastos Ostienses, p. 369.
  6. Jean-Claude Carrière, Dialogues d'histoire ancienne, 1977, À propos de la Politique de Plutarque, p. 249.
  7. Site LEGION VIII AUGUSTA, Titus Avidius Quietus Arquivado em 6 de março de 2013, no Wayback Machine., 64 Arquivado em 9 de agosto de 2014, no Wayback Machine..
  8. Pierre Charneux, Bulletin de correspondance hellénique, 1957, M. Vettulenus Civica Barbarus, p. 125-131.
  9. Site LEGION VIII AUGUSTA, Titus Avidius Quietus Arquivado em 6 de março de 2013, no Wayback Machine., 58 Arquivado em 9 de agosto de 2014, no Wayback Machine..
  10. Roberto Bartoloni, News digs in Rome, Archaeology, vol.49, 1, janeiro/fevereiro 1996.
  11. CIL XV, 7400 a/b.

Bibliografia