Seis cantigas de amigo é o primeiro EP de José Mário Branco, editado pelos Arquivos Sonoros Portugueses em 1969.
História
As cantigas que fazem parte do EP foram gravadas em Paris no verão de 1968, na casa de Luís Cília, e foram levadas para Lisboa por Fernando Lopes-Graça.[1]
Foi Michel Giacometti, fundador dos Arquivos Sonoros Portugueses em 1960, que foi responsável pela edição e publicação deste EP em 1969, juntamente com Fernando Lopes-Graça.[2][3]
Giacometti reconheceu nas cantigas "as qualidades essenciais de estilo e de tom a que imediatamente se adere, assim como uma presença saudável haurida no mais fundo da nossa tradição lírica".[1]
O EP teve a participação de Sérgio Godinho (2ª viola e pandeireta) e Raymond Guyot (flauta).[4][1][5]
As seis cantigas foram reeditadas em 2018 na colectânea de José Mário Branco Canções escolhidas 1967-1999, publicada pela Warner Music Portugal, às quais se juntou a cantiga “Quantas sabedes amar, amigo (ou Mar de Vigo)”, gravada no mesmo período que as outras mas que ficou de fora do alinhamento original do EP por falta de espaço.[2][3]
Alinhamento
O EP tem o seguinte alinhamento:[5]
Lado A
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1. |
"Ai flores do verde pinho" | José Mário Branco | D.Dinis |
2:37 |
2. |
"Leda m’and’eu" | José Mário Branco | Nuno Fernandes Torneol |
3:17 |
3. |
"Ma madre velida" | José Mário Branco | D.Dinis |
2:26 |
Duração total: |
0:07:08 |
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Lado B
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1. |
"Levantou-s’a velida" | José Mário Branco | D.Dinis |
2:08 |
2. |
"Bailad’hoje, ai filha" | José Mário Branco | Airas Nunes |
2:45 |
3. |
"Leila doura" | José Mário Branco | Pedro Eanes Solaz |
3:25 |
Duração total: |
0:07:78 |
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Referências
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Álbuns | |
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Relacionados | Livros | José Mário Branco: O canto da inquietação (2000) |
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